Opinião da partida:
As vaias no apito final resumiram o jogo. Um confronto com muita tática e pouquíssimo perigo de gol. Bahia e São Paulo não fizeram por merecer a vitória pois criaram muito pouco para balançar as redes. Diante das circunstâncias (adversário em casa, desfalques e tempo de trabalho do novo treinador) o ponto em Salvador é bem vindo, com a ressalva de que um clube como o São Paulo não se pode dar ao luxo de ser um dos piores aproveitamentos da série A. Aspecto positivo: deu para ver com clareza a organização tática e o toque de bola com as linhas bem aproximadas típicas de Fernando Diniz, jogo este que dificultou muito os baianos e irritou a torcida local mas, tirando um ou dois lances, não houve jogadas de perigo profundo na meta do Bahia. É preciso transformar esse jogo em gols. O clássico do fim de semana será um bom medidor. Estaremos lá!
Nota dos personagens em campo:
Thiago Volpi – Praticamente não sujou o uniforme. Nota: 6,0
Juanfran – Jogador forte na marcação no lado direito. Travou boa briga com Moisés (um dos motores do Bahia) e se deu bem. Segundo o clube, saiu por precaução. Veremos no domingo se é precaução ou lesão. Nota: 6,0
Bruno Alves – Boa atuação, evitando qualquer tipo de perigo na meta do São Paulo. Nota: 7,0
Anderson Martins – Atuação muito segura em substituição a Arboleda. Nota: 7,0
Reinaldo – Atuação uniforme, com boas investidas no ataque e alguns cruzamentos perigosos. Se cuidou e não tomou cartão amarelo, que impediria de jogar o clássico. Nota: 7,0
Luan – Bem, na frente da zaga e no início da distribuição de jogo. Nota: 6,5
Tchê Tchê – O ‘Coringa’ de Diniz foi para o lado esquerdo para impedir as investidas de Artur, outro motor do Bahia e conseguiu realizar o trabalho de marcação, porém sem eficiência no ataque. Nota: 5,5
Liziero – Surpresa de Diniz, compôs o meio sem tanto brilho e foi substituído com câimbras na metade da segunda etapa. Quase fez um gol relâmpago no apito inicial na jogada de maior perigo da partida. Nota: 5,5
Hernanes – Partida abaixo de sua média, com poucos momentos de brilho. Em um deles, achou Reinaldo na esquerda em lance que quase resultou em um gol de Pablo. Nota: 5,5
Pato – Não era para ter jogado a partida toda mas se sacrificou diante das saídas de Pablo, Liziero e Juanfran, lesionados. Sua dedicação eleva a sua nota, tornando-o destaque em um jogo sem brilho. Nota: 7,5
Pablo – Mais uma contusão ocasionou sua saída prematura do jogo. Deve passar mais um período de molho. Precisa se benzer fortemente para o restante da temporada. Nota; 5,5
Igor Vinícius – No lugar de Juanfran, não comprometeu. Nota: 6,0
Vitor Bueno – Poucas chances no ataque. Nota: 5,5
Igor Gomes – Entrou no segundo tempo e mais uma vez deu uma movimentação interessante no meio-campo. Pena a equipe estar estraçalhada pelas contusões dos atacantes. Nota: 6,5
Fernando Diniz – Hoje deu para ver o dedo do técnico no jogo, principalmente na saída de bola. Não considero culpa do treinador a falta de produtividade ofensiva devido ao tempo de trabalho e, principalmente, as contusões seguidas dos atletas e os desfalques pela seleção. O São Paulo não jogou na retranca e mesmo assim não deu brecha ao Bahia. Isso foi um ponto positivo. Nota: 6,5
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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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Nota dos personagens em campo:
Rogério Ceni – O MITO. Nota MIL. Merece todas as homenagens.
Thiago Volpi – Uma espalmada num tiro certeiro a longa distância num momento estratégico do jogo que simplesmente valeu o ingresso. Goleiro decisivo. Nota: 8,0
Juanfran – A manutenção dele na equipe dá solidez ao lado direito defensivo, importante quando se tem jogadores ofensivos no setor, como Dani Alves e Antony. No geral, bom trabalho. Nota: 6,5
Bruno Alves – Sistema defensivo no geral funcionou, apesar do inicio de segunda etapa melhor do Fortaleza. Esteve numa boa média. Nota: 6,5
Arboleda – Ao lado de Bruno Alves, esteve dentro de sua média na partida. Nota: 6,5
Reinaldo – O pênalti bobo determinou sua baixa nota na partida, apesar de alguns bons lances durante o jogo. É um jogador que vive o calor do jogo e às vezes exagera nesta intensidade. Nota: 4,0
Luan – O trabalho na retaguarda foi dentro da sua média. Nota: 6,0
Tchê Tchê – Mais uma vez iniciou o jogo no lado esquerdo, fechando a saída de bola lateral. Com a entrada de Igor Gomes, foi mais para o meio e foi lá que iniciou a jogada do segundo gol com um bom lançamento para Antony. Nota: 6,5
Dani Alves – Sua melhor partida desde que chegou ao São Paulo. Como meia, participou das melhores jogadas do time, assistindo Pablo no primeiro gol e deixando Antony na cada do goleiro do Fortaleza. Desta vez achou bons espaços nas costas dos cearenses. Nota: 8,5
Hernanes – Estava nitidamente sem conseguir entrar em sintonia no jogo. Não falta vontade, mas prendeu muito a bola no meio e no futebol corrido e jogado no Brasil isso é quase um pecado mortal. Bem substituído. Nota: 4,5
Antony – Perdeu duas chances claras de estufar as redes mas se redimiu com a difícil assistência para o gol de Igor Gomes. Caçado em campo, foi premiado pela vontade até o fim da partida. Nota: 7,0
Pablo – Além do fundamental gol, foi mais acionado e participou mais do jogo que no Maracanã. Nota; 8,0
Vitor Bueno – Perdeu chance clara de gol. Nota: 5,5
Igor Gomes – Nome do jogo ao desempatar uma partida que parecia ‘perdida’. Deu a dinâmica no meio que Hernanes não conseguiu dar e merece mais chances de jogo. Atuação em pouco tempo, mas parecida com sua ‘estreia’ diante do Paulista, no Morumbi, pelo Paulistão. Nota: DEZ!
Fernando Diniz – O mais importante agora é o treinador ter paz para trabalhar e os dois resultados (empate no Maracanã e vitória no Pacaembu) foram importantes para a manutenção da paz no CT da Barra Funda. O time teve lampejos de intensidade e trabalhou para superar o momento difícil da segunda etapa após o empate no primeiro tempo. Foi bom ver o torcedor o acolhendo no Paulo Machado de Carvalho. Nota: 6,0
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(2) Comentários
Samuel B
10 de outubro de 2019Que Várzea !!! Como disse no começo do campeonato brigamos pelo meio da tabela (utopia achar que temos time pra Libertadores 2020) agora com o Diniz teremos mais dificuldades ainda (fato) !
Zayit
10 de outubro de 2019O maior adversário do SPFC é o seu bizarro DM