5 razões para crer que o SPFC de Telê foi o maior time brasileiro da história:

São quatorze anos sem a presença física do Mestre Telê Santana, mas seu legado apreciado até hoje junto ao torcedor do mundo todo. Afinal de contas, que treinador mundial é tão reverenciado, mesmo com duas eliminações consecutivas em Copas do Mundo? Para homenagear o Mestre dos Mestres, reproduzo aqui um brilhante texto de autoria de Fábio Utz Iasnogrodski para o Portal 90 Min:

 

Há exatos 14 anos, Telê Santana nos deixava. E, com o seu falecimento, terminava ali a história de um dos personagens mais importantes de todos os tempos no futebol brasileiro. Principalmente como treinador, baseou seu trabalho em cima de convicções que, para o momento do futebol, poucos tinham.

 

Sob o lema “não é possível chegar à perfeição, mas é possível se aproximar dela”, deixou para trás o fracasso em duas Copas do Mundo seguidas para levar o São Paulo a um patamar até então inimaginável. Entre 1991 e 1994, conquistou nada menos que dez títulos com o clube do Morumbi. E é por isso, até como uma forma de homenagem, que nós elencamos cinco razões pelas quais é possível acreditar que o Tricolor, sob a batuta do Mestre Telê, foi o maior time brasileiro da história.

 

1 – Um time baseado em convicções
O Brasil, em termos de seleção, vivia seu maior jejum em Copas do Mundo. Por isso, no início dos anos 1990, começava a se duvidar da capacidade do país em formar jogadores e times capazes de dar espetáculo. Pois foi então que Telê, ao assumir o São Paulo, resgatou as origens do futebol brasileiro. Era possível, sim, jogar bola, ser competitivo e vencer. E ele comprovou isso ao montar aquela histórica equipe.

 

2 – Uma equipe à frente do seu tempo
Assim como conseguiu resgatar as características do futebol brasileiro, também colocou aquele São Paulo um passo à frente dos demais. Quem diria que, naquela época, marcar sob pressão viria a ser uma das valências mais importantes do jogo? Pois é… aquele Tricolor já fazia isso, independentemente do adversário que tinha pela frente.

 

3 – Um olhar em tudo, menos para a violência
Telê Santana era exigente ao extremo. Treinava à exaustão, dava voz às lideranças do plantel, cobrava comprometimento a qualquer passo. Só que, ao contrário do que muitos pregavam, era contra a violência. E isso ele deixou claro também no São Paulo. O time ganhou tudo o que ganhou na bola, na qualidade, na supremacia sobre o adversário. Assim foi. E assim deveria ser sempre, ao menos na visão do Mestre.

 

4 – Um grupo com gestão de pessoas
Poucos times na história do futebol brasileiro reuniram tantos craques como aquele São Paulo. Zetti, Raí, Cafu, Cerezo, Müller, Palhinha entre outros. E foi ali que Telê, que no passado, por birra, já havia, por exemplo, preterido o goleiro Emerson Leão do Mundial de 1982, mostrou também a sua capacidade de gestão de pessoas. Se alguns podiam pensar que era muito ego para pouco espaço, o treinador tratou de acabar com isso. Soube domar as feras e, claro, a equipe só subiu a ladeira.

 

5 – O ápice
Se o São Paulo jamais havia sido um time de repercussão internacional, Telê tratou de acabar com isso. Duas Libertadores e dois Mundiais em sequência (algo que, em termos de futebol brasileiro, só o Santos de Pelé havia conseguido e nenhum outro clube jamais obteve). E olha que o planeta ficou aos pés do Tricolor com vitórias históricas sobre os poderosos Barcelona e Milan. Sim, o clube atingiu outro patamar. E isso ninguém esquece.

 

NOTA DO BLOGUEIRO Se este São Paulo é ou não é o maior time brasileiro da história, isso para mim pouco importa. O que vale foi ter Telê Santana no Tricolor, uma mudança absurda de patamar.

 

Veja o texto original aqui.

Matéria espanhola sobre o SPFC de Telê.

 

Para acessar outras notícias do Blog São Paulo Sempre clique aqui.

 

Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

Me siga no Twitter
Me siga no Facebook
Me siga no Instagram

Post aberto para comentários.