São Paulo e Botafogo fazem o primeiro duelo das quartas de final da Conmebol Libertadores nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Nilton Santos. E o Tricolor terá dois desfalques certos.
Um deles é Rodrigo Nestor. O meia trata uma torção no tornozelo direito, adquirido no final da partida diante do Atlético-MG, em Belo Horizonte. O outro é Liziero, fora de ação por sentir dores no adutor da coxa esquerda, também após o confronto na Arena MRV.
Ambos não treinaram nesta última segunda-feira, quando o elenco se reapresentou no CT da Barra Funda. Ferreirinha, lesionado no clássico diante do Palmeiras, treinou no campo mas também não reúne condições para jogo.
O São Paulo treina nesta terça antes de embarcar para o Rio de Janeiro, na terça-feira. São remotas as chances dos dois atletas se recuperarem e serem relacionados para o jogo.
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A vitória sobre o Cruzeiro no Mineirão pelo Campeonato Brasileiro não trazem apenas os três pontos para o São Paulo na competição de regularidade mais difícil da América do Sul. Ela trouxe algumas dúvidas e respostas ao técnico Luis Zubeldía.
Pressionado pelo pouco desempenho nos últimos jogos, que culminaram na eliminação na Copa do Brasil, o técnico trouxe a campo neste último domingo uma equipe recheada de reservas. A boa atuação em cima de um rival direto no Brasileirão mostrou ao teecnico alternativas para o restante da temporada. Listarei algumas delas:
1) Sistema com três zagueiros
O melhor setor deste São Paulo sem dúvida é a zaga. Com três zagueiros, o São Paulo liberou mais os seus laterais para atuarem como alas e mostrou um poder ofensivo reativo mais qualificado que em outras partidas. Sistema eficaz e tradicional nos últimos anos, o 3-5-2 pode ser boa alternativa, principalmente para jogos fora de casa.
2) William Gomes e Erick
O primeiro, além da ótima atuação, foi o autor do gol da vitória. O segundo mostrou bom empenho e foi o assistente em um contra-ataque mortal. Ambos devem ser mais aproveitados, principalmente em situações em que tenham campo para correr, como no caso dos jogos diante do Botafogo.
3) Igor Vinícius
O lateral voltou bem, depois de um longo período de inatividade. Se adaptou bem ao 3-5-2, correu, disputou e foi o autor do excelente lançamento para William Gomes marcar em situação no mínimo duvidosa. A arbitragem deu impedimento. Pode ser útil no revezamento com Rafinha ou em situações de avanço ao ataque.
4) Marcos Antônio
O pequenino volante mostrou enorme categoria no meio-campo, não perdendo praticamente nenhuma disputa. Como Zubeldía bem disse, é jogador de posse de bola e distribuição de jogo, tal qual Alisson. Eu já pensaria nele como alternativa direta ao nosso motorzinho contundido.
Essas foram algumas das respostas dadas em campo ao técnico Zubeldía. Resta ao argentino usá-las com mais regularidade ao longo da temporada. temos mais três meses de futebol atee um final do ano considerado feliz para a nação Tricolor. Let’s do it!
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O São Paulo FC acionou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pedindo a anulação da partida Fluminense 2×0 São Paulo após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgar as imagens e o áudio da revisão do VAR do primeiro gol do clube carioca.
O São Paulo alega que houve um erro de direito, pois o árbitro validou um gol que deveria ter sido anulado por conta de uma mão de Thiago Silva na origem da jogada.
Acreditando que a falta havia sido marcada, o zagueiro colocou a mão na bola e iniciou a jogada que resultou no gol do Fluminense. Mesmo com o VAR se atentando ao erro, o árbitro Paulo César Zanovelli confirmou o gol, gerando a enorme insatisfação.
“Nós ficamos estarrecidos não só pelo erro de direito, mas pela postura do árbitro, inadequada para quem deve comandar um espetáculo e decidir por lances capitais. Não nos resta alternativa. Ninguém gosta de anular um resultado, mas quando há um erro de direito tão caracterizado, com tantas provas, o bom direito está aí.” – disse Julio Casares, presidente do São Paulo, ao Uol.
O Portal Trivela consultou o advogado Gustavo Nadalin, responsável pela área de governança e compliance do escritório Hapner Kroetz e com anos de atuação no direito desportivo e teve o seguinte parecer:
“Na letra fria da lei, o São Paulo tem esse direito. Deve lutar por isso. Mas o histórico é totalmente desfavorável” — disse o advogado.
Apesar de haver um caso no Brasileirão, a anulação da partida é muito improvável mas pode gerar uma punição forte ao árbitro. A pena mais comum neste caso é a de suspensão por 15 a 120 dias, conforme o CBJD. Em caso de reincidência, o gancho é de 60 a 240 dias. Talvez esse seja o maior “trunfo” do Tricolor no caso.
Mas, se a partida for anulada, o que acontece com as apostas esportivas realizadas durante o jogo? O advogado Felipe Rebelo Alves, pós-Graduado em Direito Processual Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, gentilmente respondeu ao Blog São Paulo Sempre:
“A situação das apostas esportivas é diferente. No Brasil, a legislação é clara: apenas em casos de manipulação ou corrupção as apostas podem ser consideradas nulas. Assim, os apostadores provavelmente não serão afetados pela anulação da partida.” – respondeu Felipe.
No entanto, o advogado ponderou sobre a situação e o mercado de apostas brasileiro. “Este caso serve como um alerta para o mercado de apostas no Brasil, que ainda está em evolução e pode enfrentar novos desafios legais à medida que situações como essa surgem. Com o crescimento das apostas esportivas no país, é essencial que as regras sejam claras e que os apostadores estejam cientes dos riscos envolvidos.” – concluiu Felipe.
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Quem me acompanha no blog viu neste post de 05 de Setembro que, mesmo com a janela de transferências, o São Paulo não está parado no mercado.
O Tricolor permanece atento no mercado de agentes livres, isso é, jogadores sem contrato, para se reforçar com oportunidades no ataque e na lateral esquerda. Por este motivo o lateral Renan Lodi apareceu na lista de interessados do clube.
Recentemente, o presidente do Julio Casares comentou, durante o De Primeira (UOL), sobre o interesse do São Paulo no lateral que atualmente pertence ao Al-Hilal, da Arábia Saudita. “Não tenha dúvida que nós o monitoramos” – respondeu Casares sobre um possível interesse sobre o jogador.
Vale lembrar que Renan, de 26 anos, possui contrato com os sauditas até junho de 2027 mas ficou incomodado após ser ‘barrado’ por Jorge Jesus da primeira parte do Campeonato Saudita. Há, inclusive, a possibilidade do jogador rescindir contrato por não se sentir útil no clube e aí que entra o interesse do São Paulo.
Seria um grande reforço para um setor que não terá Wellington em 2025 e contaria apenas com a incógnita Lewis e o jovem Patryck Lanza. O Tricolor tem por padrão contar com três laterais no seu elenco. Porém, apesar dos elogios do presidente de de algumas páginas se anteciparem com propostas ao jogador, não há nada concreto neste momento.
O Tricolor jamais tratará a questão com o Al-Hilal. Caso Lodi e o clube saudita entrem em um acordo de saída e o lateral fique livre no mercado, o interesse se transformará em uma possível proposta dentro do orçamento do clube.
Muita calma e muito monitoramento nessas horas.
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O atacante Helinho, ex-São Paulo, foi vendido ao Toluca, do México.
Segundo o que foi apurado na imprensa, o meia-atacante que defendia as cores do RB Bragantino foi negociado por R$ 84 milhões. O São Paulo tem direito a 35% do negócio (R$ 29,4 milhões) e também o valor do mecanismo de solidariedade da Fifa por ser o clube formador do atleta.
Ao todo, o Tricolor vai faturar cerca de R$ 32 milhões com a venda de Helinho.
Os cerca de R$ 32 milhões do valor de Helinho se juntam aos R$ 34 milhões da venda de Diego Costa ao Krasnodar, aos R$ 15 milhões da transferência de Morato do Benfica ao Nottingham Forest e aos R$ 14 milhões da transferência de Gabriel Sara do Norwich ao Galatasaray. São cerca de R$ 95 milhões nos cofres do Tricolor neste ano.
Os valores envolvendo a venda de Helinho estão dentro do parâmetro que eu imaginava. O jogador não se firmou no São Paulo em 2020 e o clube o negociou atrás de uma valorização. O RB pagou na época R$ 24 milhões por Helinho após empréstimo com opção de compra e, ao todo com o empréstimo, o negócio beirou a casa de R$ 60 milhões.
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