Nação do Maior do Mundo;
Mais um empate em um jogo marcado por dois tempos bem distintos em Ribeirão Preto. O São Paulo mais uma vez não convence o seu torcedor. O clube ainda luta pela classificação no estadual pois ainda não está garantido nas fases decisivas e tem concorrência do segundo e até do terceiro colocado de sua chave.
Sobre a partida a pergunta é simples: como é que podemos assistir dois tempos tão diferentes como assistimos em Ribeirão Preto? Um primeiro tempo ótimo, com a equipe se impondo, marcando bem, saindo para o jogo, com posse de bola e levando perigo a gol com bola na trave e descidas pelos lados do campo. Mesmo sem um meia de ofício e o rodízio de pancada do adversário, estava controlado o jogo. Já a segunda etapa foi pífia, com os jogadores aceitando a pressão do adversário em seu campo de defesa, errando passes de meio metro e não oferecendo perigo algum ao robusto goleiro Neneca. É mais um mistério para Rogério Ceni desvendar. Além de ter que acabar com o ‘gol nosso de cada dia’, o M1TO e sua comissão terão que reconstruir a ambição e o foco da equipe durante os noventa minutos. Tá difícil de explicar.
O fato é que o Tricolor passou a condição de ‘time interessante’ para ‘incógnita total’ em poucos dias. Isso mostra uma imaturidade coletiva que precisa ser corrigida. O que resta para a torcida nessa atual circunstância é torcer para que todo o futebol perdido nos três últimos jogos seja encontrado com vigor no clássico de domingo, que contará com ótimo público, já que mais de 30 mil ingressos já foram comercializados até então. Ah, também seria bom torcer por um amarelinho ao Cueva e ao Pratto nos seus jogos das eliminatórias. O argentino dificilmente levará mas o peruano tem chance.
Como diz o Datena, “me ajuda aí”…
Nota dos personagens da partida:
Renan Ribeiro Pouco acionado. Sem culpa no gol. Nota: 6,5
Bruno Não jogou bem hoje. Cruzamentos sem pontaria. Nota: 4,0
Lucão Apesar do vacilo no gol, foi melhor que eu esperava. Nota: 4,5
Lugano Arroz com feijão e bola para o mato quando preciso. Nota: 5,5
Junior O melhor do time. Assistência, combate na defesa e boas escapadas. Nota: 8,0
João Schmidt Fraco em campo. O maior responsável pelo gol tomado. Nota: 3,5
Thiago Mendes De novo partida fraca. Burocrático. Nota: 4,0
Araruna Partida regular, quase burocrática. Nota: 4,5
Wellington Nem Caçado no primeiro tempo. Sumiu na segunda etapa. Nota: 4,0
Luiz Araújo Tirando o bom início de jogo, outro que esqueceu o futebol. Nota: 4,0
Gilberto Se salvou com o gol de cabeça. Artilheiro do estadual. Nota: 7,5
Lucas Fernandes Entrou no segundo tempo e o time piorou a marcação. Nota: 4,0
Jucilei Discreto, entrou para reforçar a marcação. Nota: 5,0
Chavez A luta de sempre, desta vez com pouca eficiência. Nota: 5,0
Rogério Ceni Ótimo primeiro tempo e segunda etapa dramática. Nota: 4,0
Saudações Tricolores!
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Paulo Vinícius Coelho, o PVC, soltou um importante texto nesta quarta-feira.
O jornalista, um dos mais respeitados da crônica esportiva, reproduziu as palavras do diretor financeiro Adílson Alves Martins, que garante redução substancial da dívida do clube nos últimos quinze meses, período da gestão Leco.
Resumidamente, Adílson disse que a dívida, originalmente na casa dos R$ 247 milhões, foi reduzida em R$ 56 milhões e outros R$ 77 milhões foram alongados em 240 parcelas com juros justos via Profut. Ele ainda completou dizendo que a receita de 2016 foi de R$ 393 milhões e que a previsão de receita para este ano está na casa dos R$ 400 milhões para mais, graças a vendas de jogadores e reduções de custos em geral. Ainda segundo nosso diretor, no ano passado havia obrigatoriedade de pagar R$ 120 milhões em dois anos, o que provocou pane financeira. A dívida atual, além de menor, foi alongada e há débitos a serem pagos em cinco anos. Para ler detalhes, clique no post do PVC aqui.
O melhor de tudo isso é que o Conselho Deliberativo poderá ver e debater os números conquistados antes das eleições. No fim do mês os conselheiros se reunirão no salão nobre para ver o balanço do ano passado, além da explicação detalhada da adequação da dívida contraída nos últimos anos. Sem sombra de dúvidas, uma ótima oportunidade daqueles que votarão no próximo presidente verem, debaterem e entenderem de verdade o momento atual sem qualquer interferência maligna, principalmente durante este fogo cruzado e muitas vezes sem direção que sempre se forma às vésperas de qualquer eleição.
Saudações Tricolores!
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Conforme antecipado na Tabelinhas desta segunda-feira, o São Paulo irá para Ribeirão Preto bastante desfalcado enfrentar o Botafogo. Com 12 pontos em sua chave, o clube do interior de São Paulo disputa vaga com Ituano (10) e São Bernardo (9).
Os desfalques são muitos. Além de Cueva, Buffarini e Pratto (em suas seleções), o Tricolor ainda não contará com a base de sua zaga (Maicon e Rodrigo Caio) nem com Cícero e Wesley. O primeiro está com torcicolo e o segundo ainda se recupera de operação no joelho. Sendo assim, a provável escalação tricolor, de acordo com o Globoesporte.com seria Renan Ribeiro; Bruno, Lugano, Breno (Douglas) e Júnior Tavares; João Schmidt, Araruna (Lucas Fernandes) e Thiago Mendes; Luiz Araújo, Wellington Nem e Gilberto.
Pensando no clássico e mantendo a idéia original de jogo, eu optaria por Lucas Fernandes no meio-campo, ao lado de João Schmidt e Thiago Mendes. Sobre os zagueiros para mim estão em nível semelhante. Sendo assim, optaria por Lugano e Breno neste momento. O ataque está OK, mas sinto uma maior presença do Chavez. O atacante poderia ter entrado mais nos jogos, até porque Nem estava se recuperando e Neílton até agora não mostrou porque veio. O argentino pode não ser um primor técnico mas sabe fazer gols e ficou conhecido no Boca por atuar pelos lados.
E você, caro leitor? Como formaria o time para quarta-feira?
Relacionados: Denis e Renan Ribeiro (goleiros), Bruno e Junior Tavares (laterais), Breno, Douglas, Lucão e Lugano (zagueiros), Araruna, João Schmidt, Jucilei, Thiago Mendes e Wellington (volantes), Lucas Fernandes e Shaylon (meias), Luiz Araújo, Chavez, Gilberto, Wellington Nem e Neilton (atacantes).
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Dia frio e chuvoso, público pequeno, jogo fraco e 1×1 justo no Morumbi. Em uma das piores partidas da temporada, o São Paulo não saiu do empate com o Ituano e amarga uma série ruim de desempenho e resultados. Já são três partidas sem vencer.
Rogério trocou de goleiro, mudou o esquema no segundo tempo, promoveu três alterações e mesmo assim o time não correspondeu em campo. A apatia tomou conta de todos os setores: a defesa manteve a média de tomar gol em todo jogo, o meio-campo não ajudou os homens de frente nem os de trás e o ataque praticamente não criou chances de gol. Tudo isso no Morumbi, nossos domínios. Para mim, o São Paulo nesta partida perdeu a proposta de jogo que vinha no começo do ano, isso é, não foi o time incisivo, que marca na frente e joga com intensidade para o gol adversário. Hoje vi um São Paulo comum, aceitando o adversário em sua própria casa, e isso é preocupante. Precisa voltar com a proposta, que precisa de ajustes, mas é o diferencial da competição. É o que torna o time interessante aos olhos do torcedor e da crítica.
O plano de doze pontos em quatro jogos para obter vantagem nos mata-matas já foi para o vinagre. Agora, o objetivo é se classificar. Estamos a um ponto do Linense e quatro do Red Bull, com um clássico e dois jogos fora para fechar a fase de grupos do campeonato. Mas o que mais me preocupa é a falta de regularidade. Pelo menos uma boa notícia: Renan Ribeiro, ‘terceiro goleiro’ foi o melhor em campo. O garoto fechou o gol e garantiu um ponto contra um competente e compenetrado Ituano. Perdemos o time mas ao menos creio que achamos o goleiro.
Nota dos personagens da partida:
Renan Ribeiro Melhor em campo com defesas difíceis. Merece permanecer. Nota: 8,0
Bruno Mais uma assistência para o gol, na defesa foi regular. Nota: 5,5
Breno Lento, perdeu a maioria dos ‘mano a manos’. Nota: 4,5
Douglas Também lento em campo. Foi substituído no intervalo. Nota: 4,5
Buffarini Partida fraca, com alguns lances beirando o bizarro Substituído. Nota: 4,0
Jucilei Regular na volância, ruim na defesa. Nota: 4,5
Thiago Mendes Não gostei do jogo dele. Muitos passes errados. Nota: 4,0
Cícero Partida regular, sem brilho. Nota: 5,0
Cueva Fez o gol e só. Desaparecido em campo. Nota: 5,5
Luiz Araújo Outra vez uma partida insuficiente no ataque. Nota: 4,5
Pratto Bela jogada no gol de Cueva e bola na trave. Merece mais bolas. Nota: 6,0
Junior Tavares Entrou no segundo tempo e melhorou o setor. Nota: 5,5
João Schmidt Na frente da zaga, desenvolveu um papel discreto. Nota: 5,0
Wellington Nem Melhorou o lado direito mas sem eficiência plena. Nota: 5,0
Rogério Ceni Uma das piores partidas do ano. Time com proposta irreconhecível, sem atacar e marcando mal. Foi dominado pelo adversário em muitos momentos e chutou menos bolas que o usual. Nota: 4,0
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O São Paulo pegará o Cruzeiro na próxima fase da Copa do Brasil.
O sorteio desta sexta-feira na sede da CBF reservou o confronto entre paulistas e mineiros como o último das bolinhas. O Tricolor jogará a primeira partida dia 12 de abril em casa e decidirá a classificação dia 19 de abril, no Mineirão.
Parada dura, apesar da tradição Cruzeirense em ser freguês do São Paulo nos últimos anos. Para quem não lembra ou não era nascido, o São Paulo perdeu a sua única final de Copa do Brasil justamente para o Cruzeiro, no Mineirão. Ganhava de 1×0 até o meio do segundo tempo até que o Cruzeiro virou e levou o caneco.
Além da dificuldade de ser o único confronto de série A desta fase da Copa do Brasil, o Tricolor vai encontrar velhos conhecidos de eliminações: Rafael Sóbis (2006 e 2010), Thiago Neves (2008), Robinho e Mano Menezes (2007 e 2009). A equipe de Mano está equilibrada e bastante reforçada em relação ao ano passado. Atenção redobrada!
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]