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Veja como o São Paulo chorou “lágrimas de sangue” por Endrick

Veja como o São Paulo chorou “lágrimas de sangue” por Endrick

Se você quer saber detalhes sobre a saída de Endrick da base do São Paulo para o Palmeiras, assunto que incomodou muitos torcedores quando souberam que o jogador foi da base Tricolor, você precisa ver essa matéria na íntegra, inclusive com minha conclusão final.

 

O jornalista Rodrigo Sampaio, do Portal Estadão, publicou nesta sexta-feira (10) uma excelente matéria sobre Paulo Roca, considerado um dos principais identificadores de jovens talentos do futebol nacional e revelador de jogadores como Alex Sandro, Endrick e Estêvão.

 

Na matéria, Paulo Roca contou com detalhes como trouxe Endrick para o Palmeiras, superando as concorrências de São Paulo e Grêmio na época, além de apontar o novo rumo da captação de base no Brasil.

 

A matéria é extremamente importante para clubes como o São Paulo que hoje voltam seus olhos novamente para suas categorias de base. Vou salientar dois pontos dela aqui:

 

O jogador diferente

Paulo Roca contou que sua certeza de estar diante de um jogador diferente ainda aos nove anos pesou na insistência da captação com João Paulo Sampaio, diretor da base palmeirense, para levar Endrick ao Palmeiras.

 

Segundo Roca, Endrick sempre foi diferente fisicamente, além de ter um faro de gol bem acima da média aos outros de sua idade:

 

“Às vezes você identifica um menino e ele vai mudando ao longo do tempo, não consegue mais fazer o que fazia antes. O Endrick, não. Obviamente, uma das maiores virtudes dele era a força física, mas aliado com a capacidade de finalizar com a perna direita, e com a esquerda. Ele também tinha um desejo pelo gol que era uma coisa incrível.” – disse Paulo Roca ao Portal Estadão.

 

O bom relacionamento entre o “olheiro acima da média” e o alviverde criou um laço de confiança e o Palmeiras bancou o auxílio moradia e a escola particular exigidos pela família.

 

Destaca-se na matéria as aspas de Paulo Roca ao diretor da base do Palmeiras: “Disse ao João: ‘se você não contratar, vai chorar lágrimas de sangue. O jogador bom sempre vai ter (no mercado). O diferente você tem de captar ainda nesta idade.” – revelou Roca ao Portal Estadão.

 

Mudança significativa na atual captação da base brasileira

Paulo Roca afirma uma característica fundamental exigida atualmente na captação de talentos da base: o aspecto físico. Segundo ele, se o atleta não tem um físico acima da média para o futebol atual, ele só é aceito se for “muito rápido e intenso”.

 

Um detalhe que me chamou atenção na matéria foi o exemplo dado. “Aquele jogador que a gente identificava lá atrás, como por exemplo o Paulo Henrique Ganso, possivelmente em uma avaliação hoje, ele não seria aprovado” – disse Paulo Roca ao Estadão.

 

Outro detalhe foi a mudança do aspecto tático europeu, influenciada diretamente pelo técnico Pep Guardiola. Segundo Paulo Roca, agora é comum captar atletas com o entendimento de um modelo de jogo mais tático, sobrepondo-se a criatividade e improviso e isso, segundo o agente, reflete diretamente no desenvolvimento do futebol brasileiro como um todo.

 

Roca pondera sobre o cenário atual. Ele entende que na formação precisa se incentivar a criatividade dos garotos mas a necessidade de ganhar competições na base se confunde com a formação. Para o agente, isso não deveria ser assim.

 

“É importante para os meus atletas serem vencedores para chegarem com uma mentalidade boa no profissional, mas é mais importante formar do que ganhar títulos, caso contrário, não teremos um futuro promissor pela frente” – afirmou Roca ao Estadão.

 

Conclusão

O leitor deve estar se perguntando por que eu coloquei uma matéria “palmeirense” em um Blog são-paulino. A resposta é: não é uma matéria palmeirense e sim um indicativo a clubes brasileiros e, neste caso especialmente ao São Paulo.

 

Endrick morava com a família em Valparaíso de Goiás, a meia hora de Brasília, e os pais não tinham dinheiro para se mudar. O São Paulo, time onde ele treinava, não quis bancar a estadia da família na capital paulista. Como não havia solução para o impasse, Endrick acabou dispensado do clube, segundo o que consta na matéria da Revista Piauí. O agente viu uma oportunidade de levar a jóia ao clube que tem uma ótima relação e, através de vídeos no Whatsapp e um acordo de confiança, Endrick deu certo e hoje está no real Madrid.

 

Detalhe: Endrick vestia a camisa dez do São Paulo na base. Isso é, já sabia-se que era diferente.

 

Ainda segundo a Revista Piauí, ainda na base, Endrick já era famoso no CT do Palmeiras, a ponto que atletas do time profissional pediam para tirar foto com Douglas, seu pai. O goleiro Jailson e o meio-campista Raphael Veiga viraram amigos da família. Não é normal.

 

O assunto incomoda o São Paulo até hoje mas é absolutamente necessário. O Tricolor, através da gestão Casares, anunciou um projeto para modernizar Cotia neste segundo mandato, como podemos ver com detalhes nesta matéria. O clube está na direção certa ao modernizar suas instalações com aparelhos que privilegiam a análise e correção física de sua base e também tem uma excelente infra-estrutura com alojamentos impecáveis, segundo eu mesmo constatei em visitas anuais.

 

Mas isso não é o bastante.

 

É importante que o Tricolor amplie o trabalho com agentes como Paulo Roca. Relações de confiança e profissionalismo como essa entre o super-agente e o rival também fazem muita diferença na captação. O clube tem ótimos parceiros como Fabiano, ex-jogador e hoje empresário de Ryan Francisco, mas na minha visão, é preciso ampliar ainda mais esse trabalho na base.

 

O clube definitivamente chorou lágrimas de sangue por Endrick.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Vítor Birner não entende cobrança a Zubeldía: “trabalho excelente!”

Vítor Birner não entende cobrança a Zubeldía: “trabalho excelente!”

Logo após as eliminações nas Copas e, passando por um momento instável no Campeonato Brasileiro, seria lógico que o trabalho de Luis Zubeldía estivesse questionado por parte de alguns torcedores do São Paulo.

 

Porém, alguns jornalistas partiram para a defesa do trabalho do técnico quando questionados sobre as responsabilidades de um ano que poderia ser de melhor sucesso.

 

Vítor Birner, comentarista da ESPN Brasil, é um deles. O jornalista foi na contramão atual e enalteceu o trabalho do argentino no comando do SPFC, afirmando não entender as críticas dirigidas ao técnico.

 

“O São Paulo teria vencido a Copa do Brasil? Se alguém acha que sim, eu respeito que faça críticas ao Zubeldía. Mas se alguém acha que não venceria, não consigo entender as críticas” – disse Vitor Birner na ESPN Brasil.

 

Em outras palavras, o jornalista diz respeitar a opinião de quem achava que o Tricolor iria faturar os torneios de mata-mata deste ano (Copa do Brasil e Libertadores) mas não acreditava nas conquistas pela qualidade geral do elenco frente a outros clubes.

 

Birner ainda foi além. Para ele, Zubeldía é o melhor técnico do SPFC em muito tempo e o desempenho da equipe em 2024 é acima do potencial do elenco.

 

“Eu acho o trabalho do Zubeldía excelente. Óbvio que tem alguns erros, mas é o melhor técnico do SPFC em muito tempo se você olhar o potencial do elenco e desempenho da equipe” – disse o jornalista na bancada da ESPN Brasil.

 

Birner ainda comentou sobre as pretensões do clube para o final do ano: “o São Paulo não tem time para ficar no G-4 do Campeonato Brasileiro. A briga real é G-6 e está muito bom. O Internacional tem elenco melhor, o Atlético-MG tem elenco melhor…” – disse categoricamente o jornalista.

 

Eu, Daniel Perrone, também vejo a avaliação de alguns sobre Zubeldía exagerada. Alguns agem nas redes sociais como se o treinador fosse o grande ou até único responsável pelo desempenho na temporada.

 

Não há um único culpado e sim, o trabalho de Zubeldía pode ser melhor ano que vem, mais adaptado ao futebol daqui e com um elenco mais a sua feição. O elenco não será drasticamente melhorado pela limitação financeira mas há espaço para mudanças pontuais e uso mais frequente da base.

 

Veja também as opiniões de João Guilherme e Ulisses Costa sobre o momento atual do São Paulo e o desempenho do técnico diante do elenco Tricolor.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Jornalista é direto: São Paulo supervalorizado e Zubeldía sem controle!

Jornalista é direto: São Paulo supervalorizado e Zubeldía sem controle!

O jornalista e apresentador João Guilherme foi claro e direto em sua opinião sobre a temporada do São Paulo em 2024. Para o jornalista, o clube foi supervalorizado no ano e, sem as Copas, o técnico Zubeldía perdeu o controle sobre o elenco.

 

“É um bom time, tem bons jogadores e um elenco que oferece boas opções. Mas se criou uma expectativa, até mesmo em termos de Libertadores, Copa do Brasil e Brasileiro, que eu acho que o São Paulo não pode dar.” – disse João Guilherme no Programa Fim de Papo, do UOL.

 

O jornalista afirmou que a frustração com as eliminações criou um clima desfavorável a Luis Zubeldía. Segundo João Guilherme, “perdeu o controle” no trabalho e atravessa a sua pior fase desde que assumiu o clube, em abril.

 

“Por pior que o São Paulo esteja, é um time bem superior ao Cuiabá. Mesmo jogando lá, era para ter vencido esse jogo. Algo está esquisito, fora do lugar e pode ter consequências. Eu acho que algo aconteceu no São Paulo. A impressão que me dá é que o Zubeldía perdeu o controle da situação.” – disse João Guilherme.

 

Nos últimos dez jogos, o São Paulo de Zubeldía obteve apenas 40% de aproveitamento, foi eliminado de duas competições e oscila noCampeonato Brasileiro. A vaga na Libertadores 2025 está ameaçada.

 

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Opinião – Cuiabá 2 x 0 São Paulo

Opinião – Cuiabá 2 x 0 São Paulo

O São Paulo conseguiu, de novo, perder para o Cuiabá. Um jogo em que as bolas foram murchas nas notas dos jogadores de forma geral e também em campo, com direito a parada do jogo para calibrar as bolas como se deve.
É ridículo.

 

A partida do Tricolor foi horrenda em várias instâncias. Fraca na defesa, na armação, no meio, na velocidade, no ataque. Um dos piores jogos do time em toda a temporada, que refletiu a preguiça dos jogadores, da diretoria e de tudo mais que envolveu essa partida horrenda.

 

Os desempenhos precisam ser diferentes, a garra precisa ser diferente, o esquema precisa ser diferente e a estratégia precisa ser outra. Como bem disse um amigo, deu certo contra o Cruzeiro e nunca mais.

 

O time já começou errado. A defesa bateu cabeça e levamos um gol de ex-jogador que daria a tônica da completa desgraça que se seguiu. Lamentável a postura do time frente a um adversário que jogava no desespero de estar em penúltimo no campeonato – a morosidade para ir ao campo de ataque era latente, o meio e o ataque nada produziram.

 

Já se sabia que estaria um calor de 40º em Cuiabá e parecia que a barreira do calor empurrava o São Paulo para trás. Lucas passava para Rafinha, corria para a frente para receber a bola, Rafinha tocava para trás. Jamal Lewis fazia o mesmo pela esquerda, Rato tocava pra trás. Lateral para o São Paulo, bola para trás, o que dava muito tempo para que o Cuiabá se organizasse e o Tricolor ficasse, mais uma vez, parado em campo.

 

E antes que caia tudo na cabeça do Zubeldía: não dá para colocar essa conta apenas nas escolhas dele. O time todo jogou mal, sem vontade, ainda em luto aparente pela Libertadores, com zero velocidade.

 

Quando o time foi alterado, aos 14 minutos do segundo tempo, melhorou um pouco, mas não o suficiente. O sistema claramente não funciona, seja lá quem entrar. O técnico precisa, lógico, ser cobrado. Mas os jogadores mais ainda.

 

O São Paulo não tem e não terá vida fácil. Se todos os jogadores se unirem (será?), Zubeldía escalar realmente o que há de melhor (com dois suspensos e jogadores fora pela Data FIFA), uma semana toda de treinamento e, principalmente, mudarem a forma de jogar, é possível andar um pouco para frente e beliscar a pré-Libertadores.

 

Caso contrário, o ano caminha para o fim trágico, antes do que se imagina. A instituição São Paulo Futebol Clube  precisa olhar para o próprio umbigo e rever absolutamente tudo, dar as mãos e andar para frente, coisa que não vem acontecendo. O jogo das bolas murchas foi um salseiro geral, desastre dentro e fora das quatro linhas.

 

Apoio não é só da boca para fora. A nós, só resta o de sempre: torcer.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Rafael: 5,0
Rafinha: 4,0
Arboleda: 4,0
Sabino: 4,0
Jamal Lewis: 5,5
Luiz Gustavo: 5,0
Bobadilla: 3,0
Lucas: 5,0
Luciano: 4,0
Wellington Rato: 2,0
André Silva: 3,0

Luís Zubeldía: 3,5
Nestor, Igor Vinícius, Liziero: não ouvimos praticamente o nome deles na transmissão. 4,0
William Gomes: um pouco melhor, mas… 5,5

 

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Saudações Tricolores 
Mafê Menezes | São Paulo Sempre

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Pré-temporada no exterior? O que o São Paulo de fato deveria fazer no início de 2025:

Pré-temporada no exterior? O que o São Paulo de fato deveria fazer no início de 2025:

O São Paulo avalia iniciar o ano que vem com uma pré-temporada no exterior, nos moldes do que fez em torneios como a Florida Cup em 2017. Segundo o ge, o Tricolor recebeu convites para disputar torneios amistosos em janeiro e analisa a viabilidade de participação.

 

O modo como o clube se classificará para a Conmebol Libertadores do ano que vem deve interferir. Caso o Tricolor obtenha a vaga direta e participe da competição somente em abril, há a possibilidade de realizar essa pré-temporada no exterior. Caso contrário, será difícil conciliar treinos e o início da pré-Libertadores para os brasileiros, em meados de Fevereiro.

 

Acho válido pré-temporada no exterior somente pelo dinheiro. Torneios como a Florida Cup e treinos em instalações como a da Under Armour provaram ao São Paulo (e a outros clubes) que a “visibilidade de marca” é rasa quando se trata do mercado americano.

 

O que o São Paulo deveria fazer no início da temporada (e nunca faz) é montar uma equipe alternativa, composta por muitos jovens da base, para jogar o Campeonato Paulista. Uma equipe sem a pressão dos titulares em campo, para observação de quem realmente tem potencial para jogar no profissional em 2025.

 

Precisamos muito entender na base quem de fato pode jogar no time de cima pois também precisaremos deles no segundo semestre. Existem alguns bons nomes neste momento na base, como Ryan Francisco (foto), Henrique e o Guilherme “Fumaça” Batista, aleem do próprio William Gomes, que jea dá seus primeiros importantes passos.

 

Se o clube assumir o Paulistão como um torneio para um time alternativo, creio que haveria permissão, consenso e apoio da torcida nas arquibancadas.

 

Sendo assim, a equipe titular com seus principais suplentes sim, poderia treinar no exterior ou na Barra Funda e se preparar de vez para as competições importantes do calendário, algo que clubes como o Flamengo e o Athletico-PR já praticam há alguns anos.

 

Lembrando que tudo isso dependerá da vaga para a Libertadores e a data de estreia que teremos, mas acho importante um preparo diferenciado para a temporada que vem. Por exemplo, Pablo Maia e Alisson voltarão do Reffis e precisam readquirir o condicionamento ideal ao lado dos companheiros.

 

Além deles, precisa vir os reforços pontuais que pedi neste post. É obrigação da diretoria se reforçar pontualmente para o ano que vem com jogadores que não temos no elenco.

 

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