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Opinião: um copo meio cheio

Opinião: um copo meio cheio

Contra um de nossos maiores rivais, o São Paulo ganhou. Pode não ter sido o desfile de gala que a torcida queria, mas a verdade é que, se mesmo jogando mal conseguimos uma vitória importantíssima, é possível que a vida do time possa contar com boas possibilidades em um futuro próximo.

 

Não se pode ficar alheio ao fato de que o São Paulo contou com o mérito de Calleri sofrer três faltas e levar o açougueiro Fagner à expulsão merecida (e de ter tido a atitude certíssima de dar a bola de volta a Lucas para que pudesse marcar). Mérito de Luciano ter azucrinado a vida de André Ramalho e levá-lo a uma atitude destemperada.

 

Oportunidades interessantes

 

O segundo tempo do Tricolor teve ingredientes de uma salada um pouco desconjuntada, mas que, olhando pelo lado bom da coisa, apresentou oportunidades interessantes contra um adversário que marcou pressão em nossa saída de bola lenta:

 

  • Liziero, que basta sair do banco para que os grupos de WhatsApp entrem em corneta uníssona, jantou Memphis Depay com molho e batatas.
  • Ferraresi errou pouco e tomou decisões excelentes, como o passe para que André Silva fechasse a tampa do placar.
  • Jamal Lewis jogou apenas 16 minutos, mas terminou a partida com ótimas estatísticas – lembrando que quase saiu um gol de sua investida pela esquerda.

 

Com os reservas melhor treinados, parece ser possível que Luís Zubeldía confie mais em suas substituições, que têm tido altos e baixos, mas que nesse panorama de descanso da equipe pode ter, finalmente, uma luz para que o time consiga estar entre os quatro primeiros neste Brasileirão.

 

Teremos partidas fortes daqui para frente e, claro, mesmo abalados ainda com as eliminações, o time precisa ser mais consistente em seu desempenho, melhorar sua saída de bola, suas finalizações e sua marcação.

 

O elenco que temos é tecnicamente limitado, é o que temos para hoje e, ainda assim, estamos lá em cima da tabela e vendemos a um preço bem caro as nossas eliminações. Neste momento o nosso copo está meio cheio e temos oportunidades para que ele transborde. Cabe ao São Paulo concretizar este desejo.

 

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Saudações Tricolores 
Mafê Menezes | São Paulo Sempre

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OPINIÃO São Paulo 3×1 Corinthians

OPINIÃO São Paulo 3×1 Corinthians

Significativa vitória e grande reabilitação do São Paulo após um período turbulento, com duas eliminações de campeonatos quase consecutivas. O Tricolor superou o Corinthians no estádio Mané Garrincha e deu bons sinais para encarar seu último e possível objetivo na temporada.

 

Sim, significativa vitória e grande reabilitação. Quem esbravejou diante da “facilidade” de estar com dois jogadores a mais e mesmo assim quase sofrer o empate em Brasilia no mínimo não entende como funciona o futebol. Enquanto o São Paulo era duramente eliminado da Libertadores, seu rival deste domingo descansava da vitória com propriedade sobre o Fortaleza. Vitória essa que o classificou para as semifinais da Sul-Americana. Com moral, recebeu um ‘mimo’ da torcida em um treino aberto, que até mandou o anti-herói Fágner “quebrar” o atacante Luciano.

 

Enfim, pelo contexto estava tudo desenhado para um jogo complicadíssimo. Os jogadores reconheceram que o psicológico não estava legal e mesmo assim jogaram com determinação e brio. O problema foi mais uma vez o ataque não concluir as chances que tem. Esse é o ponto a ser corrigido. Tivemos várias chances e não as convertemos, dando oportunidade ao adversário.

 

Destaco quatro pilares do time que ainda não vivem os seus melhores momentos mas que foram fundamentais hoje. O primeiro é Calleri. Não desistiu da jogada do pênalti, ficou caído com a certeza da infração do lateral açogueiro e foi agraciado com o pênalti e a expulsão justíssimos. Sua atitude ao tirar a bola de Luciano e entregar para Lucas foi espetacular. Se Luciano convertesse, Lucas seria “oficialmente” o vilão da última quarta. O camisa sete foi lá e fez, exorcizando o passado.

 

O terceiro foi o próprio Luciano. O camisa dez Tricolor, odiado por onze entre cada dez alvinegros, mais uma vez alugou um triplex com cobertura na mente dos adversários. O soco quase criminoso levou o adversário a nove em campo. Mesmo sem chutar nenhuma bandeira Luciano toca o p*teiro na cabeça dos seus doces rivais de Itaquera.

 

Sim, correto, líquido e certo: não foi uma apresentação de gala. Muito distante disso, mas diante de todo o contexto (um dia a mais de descanso do rival, motivação da classificação do rival, treino aberto e principalmente a tensão são paulina após uma eliminação dura no sentido de como foi perdida no Morumbis), o fundamental era vencer.

 

Repito: o fundamental era vencer, não importando de quanto e como.

 

Isso posto, parabéns a todos os atletas que, unidos, reverteram rápido as eliminações. Página virada para correr atrás do nosso único e factível objetivo do ano. Não será fácil pois Internacional, Bahia, Flamengo e Cruzeiro estão correndo atrás também, mas com a união da torcida sem devaneios, ele pode ser conquistado.

 

E para quem está fulo da vida até agora, um lembrete: clássico não se joga. Se vence.

 

Saudações Tricolores!

 

Nota dos personagens da partida:

 

Rafael: 7,0
Rafinha: 7,0
Arboleda: DEZ!
Alan Franco: 9,0
Wellington: 6,0
Luiz Gustavo: 6,5
Bobadilla: 5,5
Lucas: 9,0
Luciano: 6,0
Wellington Rato: 5,5
Calleri: 8,5

Erick, André Silva, Ferraresi, Liziero e Jamal: nota dez para André Silva: matou o jogo quando o ataque titular não conseguia matar. Merece ser mais usado nos segundos tempos. Ótimo suplente.

 

Zubeldía: 6,5

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Emocionado, Rodrigo Nestor se manifesta e ganha apoio do torcedor

Emocionado, Rodrigo Nestor se manifesta e ganha apoio do torcedor

O meia Rodrigo Nestor, autor do pênalti perdido nas cobranças alternadas que eliminou o São Paulo nas quartas de finais da Copa Libertadores 2024, se manifestou nas redes sociais.

 

Em seu instagram, o meia se posicionou com uma imagem em preto e branco do momento seguinte após a cobrança defendida por John, do Botafogo. Veja o texto:

 

Em um intervalo de exatamente um ano e 1 dia eu vivi a tarde mais feliz da minha carreira e a noite mais triste. O céu e o inferno, como dizem. Mas na calmaria e na tempestade, eu fui e sempre vou ser o mesmo Rodrigo Nestor Bertalia que chegou em Cotia 11 anos atrás, num dia cinzento, cheio de sonhos na mala. Alguns eu já realizei, mas muitos outros ainda estão por se realizar.

 

Sempre tive em mim muita vontade de vencer, e a força e a coragem que a vida me deu pra superar os obstáculos que me apareceram. Toda vez que me disseram que eu não conseguiria algo, eu provei que o meu trabalho, a minha fé e o meu amor pelo futebol me capacitavam a ser um vencedor.

 

A maior dor que um jogador pode sentir é saber que o desfecho poderia ser outro, mas simplesmente não poder voltar atrás no tempo. Dar a vida em campo, ouvir 62 mil vozes te apoiando, mais 20 milhões de pessoas torcendo por você e, numa fração de segundo, cometer um erro e sentir que todos aqueles pais, mães, filhos, avós e amigos vão voltar pra casa tão tristes quanto você… isso é algo que dói na alma. Mas esse é o futebol, e talvez por isso que ele nos ensine tantas lições. Cabe a nós aprender, levantar e tentar de novo.

 

A torcida Tricolor esteve do lado desse grupo nas horas boas e nas ruins, e eu não tenho nem palavras pra agradecer por isso. É um orgulho vestir essa camisa e estou aqui pra honrar e retribuir esse apoio. Em uma semana triste como essa, eu me lembro de algumas palavras que eu disse aqui. Sonhos. Trabalho. Força. Coragem. Fé. Essa é a receita pra gente viver noites melhores.

 

Voltaremos mais fortes

 

O meia vem recebendo mensagens de apoio de torcedores e amigos no seu perfil.

 

Vou dar minha opinião sobre o momento. Não sei se alteraria alguma coisa no resultado e hoje isso nem importa mais, mas eu evitaria ao máximo escalar um jogador que volta de lesão para a cobrança de pênaltis. Nestor foi prestativo como sempre mas na minha opinião, existiam outros mais habilitados fisicamente.

 

Agora é seguir com o objetivo de terminar a temporada com a classificação no G4 do Brasileiro e segurar uma vaga direta para a Libertadores do ano que vem.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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A obrigação da diretoria do São Paulo para um elenco mais forte em 2025

A obrigação da diretoria do São Paulo para um elenco mais forte em 2025

Com as eliminações nas Quartas de Finais da Copa do Brasil e Copa Libertadores, o São Paulo agora voltará seus olhos para o único objetivo que lhe resta: ficar na melhor colocação possível no Campeonato Brasileiro e voltar a Copa Libertadores de 2025.

 

O clube tem totais condições para isso. Com a ajuda da torcida que conduz, o foco precisa ser ajustado e o objetivo alcançado nestes jogos que restam até o final da temporada. Em quinto lugar no Brasileirão e a um ponto do G4, a ordem é parar de chorar, virar a página e brigar bastante pelos pontos necessários para o retorno a Libertadores. Simples assim.

 

Em 2025 voltam Pablo Maia e Alisson, alicerces do meio-campo que, ausentes, tornaram a missão de um título no segundo semestre uma tarefa quase impossível, vide o que aconteceu nos últimos dias. Ferreirinha também foi ausência muito sentida: o atacante se consolidou como titular e fez muita falta nos jogos decisivos das Copas.

 

Porém a diretoria deve ser cobrada para investir pontualmente em dois setores: o meio-campo e as laterais. Falta um organizador de jogadas no meio e não é Lucas, tampouco Luciano.

 

É dever cívico do clube entregar alguém com talento (ou grande potencial) e compromisso para o ano que vem. A chegada de James foi uma tentativa impactante mas que infelizmente não deu certo, vide o que ele não vem fazendo no atual Rayo Vallecano. Esta posição no São Paulo é crítica.

 

Outro setor que merece cuidado são as laterais. Caso Rafinha se aposente, é preciso contratar alguém para no mínimo fazer sombra a Igor Vinícius. E mesmo se não se aposentar eu me atento a esse lado. No setor esquerdo, é preciso mais um lateral para ser titular e não apenas para compor elenco. Temos uma excelente defesa e em caso de alternativa para o sistema de três zagueiros, dois alas seriam bem desejáveis.

 

Em entrevista ao Portal ESPN, Julio Casares falou da necessidade em se criar um fundo para recuperação financeira nos próximos cinco anos sem deixar de termos equipes competitivas. Esse São Paulo é competitivo sim, caso contrário não teria feito frente ao abonado e ótimo Botafogo nos três jogos já realizados na temporada. Mas será preciso se reforçar caso o clube queira avançar mais em competições importantes e não só contar com acasos ou a reconhecida força da torcida no estádio.

 

Essas seriam as minhas recomendações para 2025. A criação do fundo que, segundo o que eu apurei, terá votação na semana que vem, e as melhorias pontuais nos setores mais frágeis do elenco. Reformular tudo requer dinheiro. Pontualmente requer ajustes de folha de pagamento e incentivos de patrocinadores do clube ou pontuais.

 

Quem ainda insiste em achar o elenco ruim, basta lembrar de um passado recente de presepadas. Os pilares Lucas, Calleri, Luciano, Arboleda, Alisson e hoje Alan Franco são ótimos jogadores. William Gomes e Henrique são promissores e o elenco no geral é bom, porém é irregular em algumas posições.

 

Um meia armador para servir o ataque e laterais mais talentosos ou pelo menos híbridos na função de alas seriam um ótimo upgrade para a temporada que vem. É preciso a diretoria concentrar os esforços nestes setores.

 

Senhores dirigentes: é hora de botar essa ideia para frente.

 

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Neto dispara contra pênalti de Lucas, mas se esquece de Zico, Sócrates e Raí

Neto dispara contra pênalti de Lucas, mas se esquece de Zico, Sócrates e Raí

O ex-jogador e hoje comentarista Neto não tem dúvidas ao dizer que o ano de 2024 acabou para o São Paulo. Durante o programa ‘Os Donos da Bola’, da TV Bandeirantes, o apresentador destacou que o único objetivo que restou ao time tricolor é a busca por uma vaga na edição da Libertadores 2025 e nada mais.

 

“Para mim, o São Paulo perdeu o ano. Não tenho dúvida nenhuma disso. Perdeu o ano. O time saiu da Libertadores, enfrenta o Corinthians no domingo buscando melhorar sua posição no Brasileirão.” – disse com ênfase Neto.

 

O comentarista ainda criticou veementemente a atuação dos jogadores do São Paulo diante do Botafogo, em especial Lucas Moura, a grande contratação de 2023. Para Neto, Lucas não pode ser considerado diferenciado.

 

“Quando você tem o craque do time que há 12 jogos não fazia gol e perde o pênalti, aí é a diferença do craque. Jogador diferenciado pra mim, decide nessa hora. Essa é a grande verdade. O Lucas disse ‘Ah, futebol a gente erra’, futebol não é para errar desse jeito não. Não pode perder um pênalti desse o cara que é o craque do time”  – disse o Craque Neto.

 

 

Sobre o objetivo do São Paulo hoje, nada a acrescentar. É fato. Porém, sobre Lucas Moura, não, essa não é a grande verdade. Neto hoje é uma figura folclórica na TV mas se esqueceu que craques como Zico, Sócrates e Raí perderam pênaltis significativos em suas carreiras e não deixaram de ser considerados craques. Não é por uma cobrança de pênalti que se avalia o talento do jogador. Lucas não decidiu como se esperava, mas é muito diferenciado da média brasileira.

 

O time de Luis Zubeldía é o quinto colocado da competição, com 44 pontos conquistados, um ponto a menos que o Flamengo, outro clube que só tem o Campeonato Brasileiro como meta para o ano. É momento de focar no Brasileirão e garantir a vaga do ano que vem.

 

Para o São Paulo voltar a conquistar uma Libertadores, o primeiro passo é se manter constantemente nela.

 

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