O meio-campista “Made in Cotia” João Palmberg foi titular pela primeira vez em seu novo clube, o Real Múrcia. Neste último fim de semana, ele iniciou a partida diante do Villarreal B e ajudou seu clube a vencer o adversário fora de casa por um a zero.
Desenvolvido em Cotia desde 2015, Palmberg falou com muito entusiasmo sobre o seu início no Múrcia, líder de seu grupo na terceira divisão espanhola.
“Estou muito feliz com meu primeiro jogo como titular. Importante que conseguimos a vitória e mantivemos nossa liderança. Esse era o objetivo. O treinador tem me dado muita confiança e isso tem se refletido dentro de campo. Estamos conseguindo os resultados” – disse Palmberg.
Palmberg firmou contrato de três anos na Espanha. O São Paulo liberou o jovem para o Múrcia com a condição de ficar com parte de seus direitos econômicos, esperando uma futura valorização do jogador na Europa. Segundo o que eu apurei, o Tricolor possui 30% dos direitos do meia.
O hoje camisa 30 do Múrcia é um dos maiores campeões da base do São Paulo. O jogador chegou à Espanha nesta temporada, após ser capitão do Tricolor na Copinha no início do ano, e deixou clara a sua pretensão.
“Tenho me adaptado bem tanto ao estilo de vida, quanto à língua local. Isso tem facilitado meu desempenho nos jogos e treinos. Que possamos conquistar grandes coisas na temporada. Quero triunfar na Espanha” – disse Palmberg.
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O São Paulo vem cumprindo a promessa de retomar a força de suas categorias de base, perdida ao longo do tempo desde a inauguração do CFA, em Cotia.
O Clube informou que ampliou o time do centro de formação de atletas com a contratação de mais dois novos profissionais de experiência no mercado: Diego Ângelo, ex-Ceará, e Renan Marques, ex-Vasco.
Os dois novos contratados se juntam aos dois analistas atuais, completando a estrutura do setor.
De maneira resumida, o trabalho em categoria de base consiste em três fortes pilares: infra-estrutura, método e captação. O São Paulo possui uma das melhores infra-estruturas e instalações de base do mundo. Precisa evoluir em sua metodologia (e aparelhos) e também na captação. Atualmente o clube possui seis “olheiros” pelo Brasil e pretende também ampliar o setor.
O futebol se tornou um esporte complexo e de alto investimento, onde os erros na aquisição de atletas precisam ser minimizados. Nesse cenário, a função do Analista é fundamental. No Brasil, ainda é uma profissão recente, mas boa parte dos clubes já possuem gente dedicada ao setor, com departamentos cada vez mais complexos e segmentados.
Recentemente falei de Paulo Roca e como o São Paulo “chorou lágrimas de sangue” por ter perdido Endrick para o Palmeiras. Esse é apenas um exemplo da importância da captação ainda na base. Vale muito a pena ver o texto.
Para quem deseja trabalhar no futebol, a Análise de Desempenho atualmente é a principal porta de entrada no mercado. A The 360 possui um excelente curso com atividade prática, mentoria e estágio garantido para quem quer iniciar na profissão.
O curso SCOUT da The 360 visa tornar o aluno apto a trabalhar como Analista de Desempenho em clubes de futebol, empresas do setor, entidades do esporte e até como freelancer. Veja o calendário dos próximos cursos abaixo e inscreva-se:
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Endereço: Rua Machado Bittencourt, n° 361 – São Paulo
Contato: The 360
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A negociação pela renovação de contrato entre São Paulo e Wagner Ribeiro pelo atacante Henrique Carmo ganhou um novo e intrigante capítulo.
O empresário afirmou recentemente que o São Paulo não o procurou para negociar a renovação de seu cliente: “Estive no Chile e agora estou em Brasília. Não soube de nada e ninguém do São Paulo me chamou para renovação” – revelou Wagner Ribeiro.
Entretanto, no lado do CT da Barra Funda, o discurso é diferente. O São Paulo tem propagado que está negociando sim a renovação de Henrique, assim como fez com William e Ryan Francisco.
No clube a declaração do experiente empresário é vista como uma forma de pressionar a diretoria são-paulina pela renovação do jovem de 17 anos.
De fato Wagner Ribeiro é bem conhecido por táticas agressivas e nem sempre bem vistas de valorização de seus clientes. Especula-se que o Bayern de Munique seja um dos interessados por Henrique.
Já pelo lado do São Paulo, o clube cumpriu a meta de renovar com William Gomes e Ryan Francisco, os dois atletas emergenciais. Agora é a vez de Henrique, outro bom atleta surgido nessa safra de Cotia.
Henrique está com o profissional mas vem sendo pouco exibido nos gramados, tanto da base como do time de cima. A última vez que entrou num jogo pelo São Paulo foi no dia 25/08 diante do Vitória, no Morumbi.
O problema é que o contrato do jovem vai até o fim de 2025 e, caso a renovação se estenda, o jogador já possa assinar um pré-contrato com qualquer outra agremiação sem render nenhum ônus ao Tricolor.
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Se você quer saber detalhes sobre a saída de Endrick da base do São Paulo para o Palmeiras, assunto que incomodou muitos torcedores quando souberam que o jogador foi da base Tricolor, você precisa ver essa matéria na íntegra, inclusive com minha conclusão final.
O jornalista Rodrigo Sampaio, do Portal Estadão, publicou nesta sexta-feira (10) uma excelente matéria sobre Paulo Roca, considerado um dos principais identificadores de jovens talentos do futebol nacional e revelador de jogadores como Alex Sandro, Endrick e Estêvão.
Na matéria, Paulo Roca contou com detalhes como trouxe Endrick para o Palmeiras, superando as concorrências de São Paulo e Grêmio na época, além de apontar o novo rumo da captação de base no Brasil.
A matéria é extremamente importante para clubes como o São Paulo que hoje voltam seus olhos novamente para suas categorias de base. Vou salientar dois pontos dela aqui:
Paulo Roca contou que sua certeza de estar diante de um jogador diferente ainda aos nove anos pesou na insistência da captação com João Paulo Sampaio, diretor da base palmeirense, para levar Endrick ao Palmeiras.
Segundo Roca, Endrick sempre foi diferente fisicamente, além de ter um faro de gol bem acima da média aos outros de sua idade:
“Às vezes você identifica um menino e ele vai mudando ao longo do tempo, não consegue mais fazer o que fazia antes. O Endrick, não. Obviamente, uma das maiores virtudes dele era a força física, mas aliado com a capacidade de finalizar com a perna direita, e com a esquerda. Ele também tinha um desejo pelo gol que era uma coisa incrível.” – disse Paulo Roca ao Portal Estadão.
O bom relacionamento entre o “olheiro acima da média” e o alviverde criou um laço de confiança e o Palmeiras bancou o auxílio moradia e a escola particular exigidos pela família.
Destaca-se na matéria as aspas de Paulo Roca ao diretor da base do Palmeiras: “Disse ao João: ‘se você não contratar, vai chorar lágrimas de sangue. O jogador bom sempre vai ter (no mercado). O diferente você tem de captar ainda nesta idade.” – revelou Roca ao Portal Estadão.
Paulo Roca afirma uma característica fundamental exigida atualmente na captação de talentos da base: o aspecto físico. Segundo ele, se o atleta não tem um físico acima da média para o futebol atual, ele só é aceito se for “muito rápido e intenso”.
Um detalhe que me chamou atenção na matéria foi o exemplo dado. “Aquele jogador que a gente identificava lá atrás, como por exemplo o Paulo Henrique Ganso, possivelmente em uma avaliação hoje, ele não seria aprovado” – disse Paulo Roca ao Estadão.
Outro detalhe foi a mudança do aspecto tático europeu, influenciada diretamente pelo técnico Pep Guardiola. Segundo Paulo Roca, agora é comum captar atletas com o entendimento de um modelo de jogo mais tático, sobrepondo-se a criatividade e improviso e isso, segundo o agente, reflete diretamente no desenvolvimento do futebol brasileiro como um todo.
Roca pondera sobre o cenário atual. Ele entende que na formação precisa se incentivar a criatividade dos garotos mas a necessidade de ganhar competições na base se confunde com a formação. Para o agente, isso não deveria ser assim.
“É importante para os meus atletas serem vencedores para chegarem com uma mentalidade boa no profissional, mas é mais importante formar do que ganhar títulos, caso contrário, não teremos um futuro promissor pela frente” – afirmou Roca ao Estadão.
O leitor deve estar se perguntando por que eu coloquei uma matéria “palmeirense” em um Blog são-paulino. A resposta é: não é uma matéria palmeirense e sim um indicativo a clubes brasileiros e, neste caso especialmente ao São Paulo.
Endrick morava com a família em Valparaíso de Goiás, a meia hora de Brasília, e os pais não tinham dinheiro para se mudar. O São Paulo, time onde ele treinava, não quis bancar a estadia da família na capital paulista. Como não havia solução para o impasse, Endrick acabou dispensado do clube, segundo o que consta na matéria da Revista Piauí. O agente viu uma oportunidade de levar a jóia ao clube que tem uma ótima relação e, através de vídeos no Whatsapp e um acordo de confiança, Endrick deu certo e hoje está no real Madrid.
Detalhe: Endrick vestia a camisa dez do São Paulo na base. Isso é, já sabia-se que era diferente.
Ainda segundo a Revista Piauí, ainda na base, Endrick já era famoso no CT do Palmeiras, a ponto que atletas do time profissional pediam para tirar foto com Douglas, seu pai. O goleiro Jailson e o meio-campista Raphael Veiga viraram amigos da família. Não é normal.
O assunto incomoda o São Paulo até hoje mas é absolutamente necessário. O Tricolor, através da gestão Casares, anunciou um projeto para modernizar Cotia neste segundo mandato, como podemos ver com detalhes nesta matéria. O clube está na direção certa ao modernizar suas instalações com aparelhos que privilegiam a análise e correção física de sua base e também tem uma excelente infra-estrutura com alojamentos impecáveis, segundo eu mesmo constatei em visitas anuais.
Mas isso não é o bastante.
É importante que o Tricolor amplie o trabalho com agentes como Paulo Roca. Relações de confiança e profissionalismo como essa entre o super-agente e o rival também fazem muita diferença na captação. O clube tem ótimos parceiros como Fabiano, ex-jogador e hoje empresário de Ryan Francisco, mas na minha visão, é preciso ampliar ainda mais esse trabalho na base.
O clube definitivamente chorou lágrimas de sangue por Endrick.
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Com dezenove anos completados em julho, o Centro de Formação de Atletas Laudo Natel receberá neste ano a primeira significativa ampliação e modernização de equipamentos de sua história.
“CFA de Cotia. Um dos pilares do avanço do nosso 2º mandato.” – comentou o presidente em seu perfil de Instagram, referindo-se a atenção que será dada ao centro neste momento.
O clube acabou de inaugurar em Cotia a sala “Tecfut” definida pelos idealizadores como um centro de tecnologia, ciência aplicados ao futebol. Em parceria com fabricantes líderes dos seus segmentos, a sala apresenta aparelhos modernos que ajudam no desempenho e na coleta de diagnósticos que permitem que os atletas da base do clube melhorem a performance durante a sua formação.
Segundo os idealizadores do projeto, o processo é individual para cada atleta. As máquinas realizam o diagnóstico e, com os dados em mãos, os profissionais corrigirão deficiências na performance de cada atleta em relação ao consumo do oxigênio e, a partir do diagnóstico, desenvolverão um plano alimentar específico para que cada um atinja sua melhor performance.
Um dos destaques da Sala TecFut é uma ultra avançada esteira que atinge até 40 quilômetros por hora e que conta com um monitor portátil que se acopla ao atleta. O monitor aponta a eficácia do treinamento e se houve ou não melhora de performance.
Outra máquina nova trabalha com adaptação a altitude. Ela simula uma atividade física em grandes altitudes. A máquina é pensada para apontar atletas com mais tendência ao cansaço devido ao ar rarefeito e corrigir o desempenho com suplementos ou troca de alimentação.
Segundo alguns profissionais que tive a oportunidade de conversar em Cotia, as novidades só estão começando. A intenção nestes próximos anos é que o complexo ofereça ainda mais condição aos jovens atletas do clube de entrarem no futebol profissional com estrutura física e fisiológica, algo que pode ser potencializado lado a lado com o talento e a adaptação tática.
No pioneiro São Paulo, a modernização do CFA é novidade mas em outros clubes isso já é uma doce realidade. Vejam o caso do Palmeiras que, “do nada”, se transformou em uma potência nas categorias de base do Brasil. O trabalho não se resume apenas a uma captação de excelência. A preparação é também um fator decisivo para a transição dos jovens ao profissional.
De acordo com o próprio Casares, as melhorias no CFA são parte vital do planejamento da gestão neste segundo mandato. Se o primeiro teve como principal objetivo a recuperação esportiva e a retomada das receitas provenientes em especial pela recuperação da marca “São Paulo” junto ao mercado, esses próximos anos serão de reestruturação financeira e potencialização das categorias de base.
A realidade é que o Tricolor precisará cada vez mais precisará de jovens talentosos e cada vez mais adaptados a tecnologia do futebol nestes próximos anos.
Cotia precisará voltar a ser mais eficiente para o São Paulo.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]