O jornalista André Plihal publicou um artigo interessante no portal da ESPN, emissora em que trabalha. Segundo ele, o problema vivido por Zubeldía junto ao elenco passa pela adaptação do treinador ao futebol brasileiro, com suas nuances peculiares.
Segundo as palavras do jornalista, a adaptação do treinador e sua comissão técnica passa pelo entendimento de cada tipo de jogo e, por consequência, quais as partidas mais indicadas para preservar ou não um titular.
Plihal comparou a situação de entendimento de como funciona o nosso futebol com a vivida por Crespo em 2020. O argentino conquistou o Paulistão mas a atuação do time no Brasileiro daquele ano foram bem abaixo do esperado.
Um ponto importante passado por Plihal foi negar qualquer atrito entre o grupo e o treinador e sua comissão técnica, em uma versão completamente diferente da passada pelo jornalista Jorge Nicola em seu canal.
“Qualquer outra explicação para a oscilação em campo, como possíveis insatisfações internas, foram rechaçadas pelas fontes ouvidas pela reportagem, tanto no elenco, quanto na direção são-paulina.” – Escreveu Plihal em sua matéria.
De tudo que saiu pós goleada, essa é a tese que mais entendo ser a verdade.
Veja a matéria na íntegra aqui.
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O jornalista Jorge Nicola deu a sua versão sobre o momento do São Paulo na temporada. Segundo os informantes do jornalista, há uma divisão entre o elenco e a comissão técnica em relação a metodologia de trabalho.
Segundo o jornalista, os jogadores estranham a rispidez e falta de comunicação no trato com os atletas. Há uma contestação com os novos horários de treinos e apresentações, bem diferente do que o elenco estava habituado. Enfim, arestas expostas pelo mau desempenho recente e que devem ser aparadas.
Enfático, Nicola citou a “lavagem de roupa suja” nesta segunda no CT, apuração que levei aos seguidores no post anterior a esse. O jornalista disse que, a depender do resultado dessa reunião, poderá haver até a rescisão de contrato do treinador, algo que acho exagerado neste momento.
O São Paulo inicia a semana visando os próximos jogos diante do Criciúma e Bahia, ambos a serem realizados no Morumbis.
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A impiedosa goleada do Vasco da Gama sobre o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro na noite do último sábado (22) se desdobrou após o encerramento da partida.
Ainda em São Januário, alguns jogadores falaram sobre a atuação vergonhosa diante de um dos piores clubes da competição. Enquanto Lucas procurava acalmar o torcedor e falar em trabalho, o volante Luiz Gustavo foi na contramão do clichê de entrevistas e falou sobre postura e humildade.
“Hoje foi uma grande lição para nós abrirmos os olhos na questão de humildade, botar os pezinhos no chão, saber que somos todos seres humanos e que temos que fazer por merecer a vitória” – disse o volante após o término do jogo.
Experiente, Luiz Gustavo se referiu ao grupo ao comentar a sua visão do que foi o jogo. O volante, em tese reserva do grupo de Zubeldía, citou também correção interna, sem citar quais seriam os problemas, mas citou “respeito aos princípios”.
Depois de um início fulminante, o São Paulo do argentino Zubeldía vive um momento de instabilidade, com dois empates e duas derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro.
Quanto ao foco do problema, não cabe a mim discutir, até porque nenhum setorista ou jornalista está presente no CT da Barra Funda, por imposição dos clubes pós pandemia. Porém, Luiz Gustavo tocou em uma das feridas mais fortes a postura. É algo que passa pelo vestiário e entre os jogadores.
Há tempo para corrigir a rota para a Copa do Brasil e Libertadores, mas é preciso união e transparência entre o grupo e a comissão técnica, além do importante retorno dos jogadores de suas seleções.
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Notícia ruim para o torcedor do São Paulo que sofre com a dura negociação de Wellington e a expectativa de reforços para o lado esquerdo: provavelmente também teremos novela no lado direito do elenco.
Isso porque João Moreira, lateral direito reserva de Igor Vinícius, acusou novamente dores na coxa direita. O jovem não ficou no banco de reservas diante do Corinthians e Cuiabá e provavelmente não estará à disposição para as próximas partidas, criando mais uma lacuna em que o clube terá que trabalhar, já que Rafinha ainda se recupera de uma fratura.
Recentemente o diretor Carlos Belmonte declarou no Podcast do Arquibancada Tricolor que o clube normalmente trabalha o elenco com três peças para cada lateral de campo. No caso da direita, o clube tem Igor Vinícius, Rafinha e o afastado Moreira. Já no lado esquerdo o Tricolor conta apenas Wellington e Patryck.
As alas são o calcanhar de Aquiles do Tricolor neste ano. As posições já foram supridas provisoriamente por Bobadilla e Michel Araújo, mas não é o ideal. Agora, além do lateral esquerdo, o clube deve ponderar reforço também para o lado direito se quiser trabalhar com tranquilidade na temporada.
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São Paulo e Vasco da Gama se enfrentarão na noite deste próximo sábado (22) em São Januário. Vindos de derrota no Brasileiro, ambos os clubes tem obrigação de uma boa apresentação e melhorarem suas posições na tabela do Campeonato Brasileiro.
O Tricolor deve promover a volta de Alan Franco, suspenso no meio da semana diante do Cuiabá, mas terá problemas no meio-campo. Alisson, o motor da equipe e principal responsável pela dinâmica no meio-campo, está suspenso por ter levado o terceiro cartão amarelo diante do Cuiabá.
Sem Pablo Maia, se recuperando de cirurgia, e também sem Bobadilla na seleção paraguaia, Luis Zubeldía deve promover uma nova dupla no Rio de Janeiro: Luiz Gustavo e Galoppo.
Ex-seleção brasileira em 2014, o veterano Luiz Gustavo trabalha para conquistar espaço entre os titulares, após uma lesão que o incomodou no início da temporada. Já Galoppo, conforme dito com exclusividade no blog, vem sendo preparado para atuar somente como segundo volante.
Caso sejam titulares, eles precisarão comandar o meio-campo e convencer o torcedor de que podem agregar no elenco, neste ano. A tendência é que Luiz Gustavo atue mais recuado, próximo aos zagueiros na saída de bola e Galoppo mais avançado, ajudando Lucas e Luciano na articulação. O último, na minha opinião, deveria atuar mais na frente ao lado de Calleri e isso passa por uma revisão na formação tática da equipe.
Na zona de rebaixamento, o Vasco vai para o jogo sem técnico. Álvaro Pacheco, anunciado como treinador da equipe no dia 21 de maio, foi demitido nesta última quinta-feira, exatos 30 dias depois de assumir o clube.
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