OPINIÃO: São Paulo é tetra da Copinha!

A cidade está em festa: o São Paulo é campeão da Copinha 2019. Em sua quinquagésima edição, o torneio viu o clube que leva o nome da cidade e do estado vencer o Vasco da Gama nos pênaltis e fazer a festa da apaixonada torcida no paulistano Pacaembú.

 

Confesso que tinha muita incerteza sobre o sucesso do Tricolor no torneio deste ano. Apesar de contar com bons nomes como Rodrigo Nestor e Morato, o elenco estava muito desfalcado dos vice-campeões do ano passado. Luan, Toró, Walce e Igor estão na seleção sub20 e Helinho, grande destaque da Copinha do ano passado, tenta a vaga de titular no profissional. A coisa piorou com a contusão de Gabriel Sara, considerado a estrela da equipe, logo na fase de grupos. O camisa dez teve que voltar de Araraquara para a capital para se recuperar de uma lesão.

 

No meio de tantas dúvidas, uma grande sacada dos diretores: a ‘descida’ de Antony do profissional para jogar a Copinha a poucos dias antes do início da competição. Ótima estratégia para as duas partes: Antony foi eleito o craque da competição e ganhou confiança e apoio do torcedor que ainda não o conhecia. Assim como Tuta, outro que disputou a Copinha já no profissional, voltará com moral junto ao exigente torcedor.

 

O São Paulo foi crescendo na Copinha. De um início claudicante nos primeiros jogos até apresentações sólidas com base na proposta de jogo com posse de bola e agressividade ofensiva. Aqui vai uma menção especial ao camisa nove Gabriel Novaes. Fez um baita campeonato, mostrando oportunismo e raça. Não é um centroavante refinado mas, como diz a gíria boleira, está “fedendo gol”. Outro atleta que correspondeu a expectativa foi Morato. O zagueiro, que havia sido eleito o craque da Copa RS no fim do ano passado em sua estreia como titular no time Sub-20 Tricolor, mais uma vez mostrou segurança e elegância na função.

 

Podemos escrever por horas aqui sobre a grande visão de jogo de Rodrigo Nestor, da aplicação tática de Diego e da estrela de Thiago Couto na disputa de pênaltis, porém prefiro ressaltar o grande conjunto e filosofia de jogo da base Tricolor. Sim, pecamos no segundo tempo da final ao substituir todo o ataque e recuar muito a equipe, proporcionando o empate vascaíno, porém ao longo de toda a competição o time se mostrou seguro e com uma proposta: ter a bola e atacar.

 

A conquista da Copinha foi fundamental para as novas gerações do Tricolor, tanto de jogadores como de torcedores. Muitos jovens que estavam no estádio ainda não tinham soltado o tão costumeiro (de anos atrás) grito de campeão e hoje puderam ter esse gosto de volta, ainda que com os garotos da base. Quem sabe ainda nesse ano esse doce gosto se repita no profissional?

 

Enquanto esse dia não vem, vamos comemorar esse bonito título. Afinal, nada é mais paulistano que ver o clube que leva o nome da sua cidade ser campeão na data de seus aniversários. Parabéns, São Paulo Futebol Clube. O clube da fé, o mais querido, o clube da minha cidade!

 

“Atualizando que os moleque é foda!”

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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