OPINIÃO São Paulo 1×1 Flamengo

Empate frustrante no Morumbi. Jogando contra um Flamengo sem sua força máxima, o São Paulo empata no Morumbi e perde a chance de se manter na ponta do Brasileirão 2019. Tchê Tchê, o nome do jogo, fez seu primeiro gol com a camisa Tricolor.

 

Foi uma partida de alta intensidade, de uma equipe que tentou se impor em vão contra outra que, após o gol marcado no início do jogo, se encolheu apostando no contra-ataque e em muitas ocasiões, realizando o anti-jogo. Levanto três aspectos que de uma forma ou de outra contribuíram o empate.

 

O primeiro deles foi a mudança um tanto quanto brusca de Cuca na formação da equipe. Sem Luan e sem Igor Vinícius, o treinador promoveu Walce na lateral direita e formou o meio com Hudson, Tchê Tchê e Liziero. Não que o menino tenha ido mal (gostei da estreia de Walce), mas dava para mexer menos e usar a equipe que venceu o Botafogo, com o capitão Tricolor na direita. Porém, essa mudança não foi tão determinante quanto as duas próximas.

 

O segundo aspecto que contribuiu muito para o placar foi a saída de Pato. Sem ele, perdeu-se a principal referência no ataque. Antony e Toró jogaram com brio mas não encontravam saída para finalizações. Sem Pato e ainda sem Pablo, faltou finalizador no enredo ofensivo Tricolor.

 

O terceiro aspecto foi como Pato saiu. Uma entrada violenta totalmente do zagueiro Thuller, passível de expulsão, que o árbitro rei das expulsões no Brasil Ricardo Marques Ribeiro estranhamente não viu, nem mesmo com a possibilidade de ajuda do VAR. Esse “apito mole”  determinou muito do rumo do jogo. O Flamengo abusou da catimba e revezou na pancadaria, tanto é que recebeu sete amarelos durante a partida, contra apenas um do Anderson Martins (sem contar o cartão disciplinar de Cuca). Apesar do anti-jogo, o lance de Berrío preocupou os rubro-negros. O autor do gol do Flamengo chegou a perder a consciência em campo.

 

Enfim, com arbitragem polêmica ou não, o fato é que o jogo acabou com um resultado que agradou muito mais aos cariocas que aos paulistas. Não faltou garra e força de vontade (se faltasse, não teríamos empatado). Faltou capricho na penúltima bola, pontaria e pulso firme da arbitragem. A boa notícia é que há espaço para evolução, ainda mais com a volta de Luan e a recuperação de Pato.

 

Bola pra frente. Em Fortaleza a gente volta a conquistar os três pontos.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Tiago Volpi – Partida sem grandes esforços. Sem culpa no gol. Nota: 6,0
Walce – Boa estreia na lateral, zaga e até na volância. Nota: 6,5
Bruno Alves – Teve trabalho com seus companheiros de zaga. Nota: 6,5
A. Martins – Amarelado aos 4 minutos, saiu no primeiro tempo. Nota: 4,5
Reinaldo – Fraca atuação. Tá muito reclamão em campo. Nota: 4,5
Hudson – Bem na marcação, arriscou alguns cruzamentos. Nota: 6,0
Tchê Tchê – Baita contratação. Primeiro gol com o manto. Nota: 8,5
Liziero – Responsável pela criação, fez uma partida regular. Nota: 5,5
Toró – Mobilidade e esforço em campo. Faltou finalizar mais. Nota: 6,0
Pato – Saiu precocemente, debilitando o ataque do time. Sem nota.
Antony – Abusado, apanhou quase o jogo todo. Faltou finalizar. Nota: 7,0

 

Hernanes – Tentou fazer o meio. Algumas finalizações. Nota: 5,5
Everton – Teve campo na esquerda mas errou muitos cruzamentos. Nota: 5,5
Helinho – Pouco tempo. Sem nota.

 

Cuca – Mexeu muito no time. Podia ter dado certo mas o gol precoce do Flamengo alterou o cenário do jogo. Valeu bastante pela rapidez e mobilidade do time, além da vontade de vencer dos atletas, mas faltou mais precisão nos chutes e cruzamentos. Nota: 6,0

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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