A torcida do São Paulo definitivamente deu uma aula de comportamento, apoio e presença no ano de 2017. Mesmo com as conhecidas dificuldades ocasionadas pelas dívidas recentes, disputa presidencial em abril, briga política incessante entre grupos do clube e mudança drástica de elenco, entre outras situações, o torcedor não arredou o pé e mostrou porque é o patrimônio mais importante da instituição.
O considerado por mim como o “ano do torcedor”, o ano de 2017 foi magnificamente registrado neste vídeo da ESPN Brasil, produzido pelos jornalistas Mendel Bydlowski, Raphael S. Correa e André Plihal.
Por isso, a última partida do Campeonato Brasileiro, será emblemática para o clube. A volta ao Morumbi após uma (bem sucedida) passagem pelo Pacaembu, a despedida e agradecimento aos atuais jogadores pelo esforço conquistado após o pacto, a possibilidade de atingir um milhão de presentes nos jogos que o SPFC foi mandante e a despedida de Diego Lugano, um dos maiores ídolos da história recente do clube, merecem atenção especial dos diretores.
Como sugestão dentro e fora de campo, a prática de um preço único para todos os setores do estádio (arquibancadas, numeradas e cativas) fomentaria a lotação do Morumbi para a partida final, ajudando na meta de um milhão de presentes. A titularidade de Lugano como capitão da equipe em sua despedida do São Paulo seria outra atração marcante para chamar o torcedor. Depende da condição do jogador e da comissão técnica.
São ações simples, de total capacidade de execução pelo clube e com um valor de recompensa espetacular para aqueles que sofreram e criticaram bastante, mas não fugiram da responsabilidade de torcer pelo São Paulo Futebol Clube no lugar que lhes é de direito.
Para acessar outras notícias do Blog São Paulo Sempre clique aqui.
Veja também: as cinco dicas mais legais da Black Friday Tricolor.
Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
Me siga no Twitter
Me siga no Facebook
Me siga no Instagram
Post aberto para comentários.
(5) Comentários
Fernando
22 de novembro de 2017Já correm as fofocas de que a torcida não deve esperar grandes reforços, será mais um ano sem titulo e sofrendo ameaça de rebaixamento? Fiz uma conta por cima e só de salario dos jogares que vão sair já serão dois milhões e meio de economia por mês, concordo que a base deve ser mais utilizada porem não dá pra tapar o sol com a peneira, sp precisa de titulos e na minha opinião a chegada de no minimo cinco jogadores ( zagueiro, lateral direito, lateral esquerdo, meia armador e atacante )é essencial para 2018 ser diferente dos últimos anos!
Lucas
22 de novembro de 2017Muito bom!! Concordo totalmente.
Carlos Massarotto
22 de novembro de 2017Sinceramente, não vejo o Depto. de Mkt do SPFC tirar uma boa nota no final do ano faz tempo. A cada temporada tem 3 ou 4 boas ou ótimas ações e só. Muitos momentos passam e nada do Depto. de Mkt aproveitar.
Ge Lopz
22 de novembro de 2017Lugano titular, NO LUGAR DO RODRIGO CAIO. E Lucas Perri no gol nos dois últimos jogos do ano/brasileirão. Campanha #DenisNoFortaleza2018. Eu apóio!
Cleiton Ferreira
22 de novembro de 2017Jogadores a custo zero. O São Paulo contratou o Ricardinho em 2002. Montou um time caro. Era o Leco o Diretor de Futebol Em 2003, o São Paulo chegou a atrasar salários. Em 2004 veio o Juvenal Juvêncio para Diretor de Futebol. A primeira coisa que ele fez foi mandar o Ricardinho embora. Depois ele contratou o Cuca e montou aquele time do Goias. O São Paulo começou a ter a mentalidade de montar time com jogadores a custo zero. Uma politica que funcionava. Em 2004 o São Paulo foi eliminado pelo Once Caldas na Libertadores. O Luiz Fabiano foi vendido. O Marcelo Portugal Gouvêa que acabava de ser reeleito, gastou o dinheiro da venda do Luiz Fabiano para reformar o Social. Os Conselheiros ficaram loucos. No futebol era revelado o Renan, Alê, Edcarlos, contratado o Junior, o Luizão, o Alex Bruno. Chegou 2005 e o Marcelo Portugal Gouvêa dizia que não tinha dinheiro para contratar. Trazia um Mineiro, Josué a custo zero. Na Libertadores trazia um Amoroso a custo zero. Contratava o Christian a custo zero, o Thiago Ribeiro, o Richarlyson, o Aloisio, tudo a custo zero. Ganhamos o Mundo. Chegou 2006 e veio o Muricy. O São Paulo trouxe o Lima, Rodrigo Fabri, Alex Dias, André Dias, Ilsinho, Lenilson, tudo a custo zero. Mas nessa época o Muricy queria que o São Paulo abrisse os cofres para contratar. O Muricy dispensou o Alê, o Renan, o Hernanes que voltou em 2007, o Fabio Santos e deixou encostado o Denilson que acabou vendido. Reforços o Muricy queria montar o time do Inter: Jorge Wagner, Fernandão, Tinga, Rafael Sobis, Daniel Carvalho. Além do Conca e do Juninho Pernambucano. Desses o São Paulo contratou por empréstimo o Jorge Wagner e depois em definitivo. Além do Miranda. Muricy e Diretoria do São Paulo começaram a bater cabeça. O Muricy queria que o São Paulo comprasse jogadores, mas o São Paulo queria contratar jogadores a custo zero. Sem falar que de jeito nenhum o Muricy usava a base. Ainda assim em 2007 o São Paulo trouxe o Borges e o Hugo a custo zero. O Dagoberto o São Paulo contratou por 5 milhões. Deu o que fazer para em 2007 o Muricy usar o Hernanes e Richarlyson, que depois viraram a melhor dupla de volantes. Em 2008 começou um excesso de contratar e dispensar jogadores: Volante Fabio Santos, Carlos Alberto, zagueiro Anderson. Em 2009 foi a vez de ficarem encostados o Arouca, Junior Cesar. Daí o Juvenal Juvêncio foi mudando a mentalidade. Ele começou a abrir os cofres para contratar. O São Paulo gastou para fazer aquela reformulação de 2012. Comprou Ganso, Luiz Fabiano, Allan Kardec, Pratto. Teve aquele time caro de 2014. Mas só teve 1 título: A Sul Americana de 2012. Uma divida interminável. Qual a solução que eu proponho: Usar a base. Contratar jogadores a custo zero. Como fazer isso? Diretoria e o Técnico não podem bater cabeça.