OPINIÃO Palmeiras 3×1 São Paulo

O Tricolor sofreu a sua primeira derrota no Campeonato Brasileiro na noite do último sábado, no Parque Antárctica. De quebra, o rival manteve o tabu e emplacou a sexta vitória em cima dos são-paulinos nos seus domínios, desde que a sua nova Arena foi inaugurada.

 

Quem vive futebol sabe que uma hora a invencibilidade do São Paulo na competição seria quebrada, mas nenhum Tricolor esperava que a derrota fosse tão amarga para o torcedor. Depois de um primeiro tempo equilibrado e um gol onde Marcos Guilherme imprimiu a “força jedi”, a equipe praticamente não retornou para a segunda etapa e, desta maneira, virou presa fácil para a velocidade dos donos da casa. Foi um verdadeiro pane geral, desde o goleiro até o ponta esquerda: ninguém conseguiu controlar uma partida que era levada com muito nervosismo pelo Palmeiras nos primeiros quarenta e cinco minutos. Méritos também para o adversário: ele que soube extrair na segunda etapa o melhor de si, mesmo na adversidade do placar e principalmente com inferioridade psicológica.

 

O fato é que, mesmo com a pá de cal na mão, São Paulo ressuscitou o Palmeiras.

 

Nem céu, nem inferno. Do mesmo modo como levamos com os pés no chão as vitórias no Brasileirão, temos que encarar com tranquilidade a derrota no ambiente palmeirense, um resultado normal em termos de tabela. Isso não quer dizer que tenhamos que aceitar o péssimo desempenho do time no segundo tempo. Todos os atletas bateram cabeça feio e não entraram para o jogo. Por isso, o resultado foi absolutamente justo.

 

Para a próxima partida contra o Internacional, na terça-feira no Morumbi, a equipe não contará com Nene e Bruno Alves, amarelados. A ordem é vencer em casa para não desgarrar do pelotão de frente. E aprender com o erro no clássico. Mesmo em melhor momento, o fator campo é extremamente importante em um clássico. O Palmeiras soube colocar a bola no chão no seu pior momento. O São Paulo, não. Faltou concentração. Que isso sirva de lição!

 

Nota dos personagens da partida:

Sidão – Falhou no primeiro gol palmeirense. Nota: 4,0
Militão – Falhou no terceiro gol. Teve muito trabalho. Nota: 4,5
Bruno Alves – Apagou como toda a equipe no segundo tempo. Nota: 5,0
Anderson Martins – Controlou o amarelo, mas sucumbiu no jogo. Nota: 4,5
Reinaldo – Falha no primeiro gol. Foi uma avenida na esquerda. Nota: 4,0
Hudson – Marcação dura e firme no primeiro tempo. Nota: 6,0
Jucilei – Assim como toda a equipe, mal na segunda etapa.  Nota: 5,0
Nene – Não brilhou. Partida para aprendizado geral Nota: 4,5
Marcos Guilherme – Gol “jedi”e apagão no segundo tempo. Nota: 5,5
Éverton –
 Sumiu completamente na segunda etapa. Nota: 4,0
Diego Souza – Até lutou, mas não brilhou neste jogo. Nota: 4,5

Petros – Entrou para marcar e contou com a concentração geral. Nota: 4,0
Paulinho
 – Pouco tempo em campo. Sem nota.
Liziero – Pouco tempo em campo. Sem nota.

Diego Aguirre – O que vimos, pais precisamente na segunda etapa, mais pareceu um São Paulo do ano passado, com resquícios do Paulistão de 2018 que o seu focado e organizado time. Ao invés de se lamentar, o São Paulo tem que tirar lições da sua primeira derrota no Brasileirão. Que este jogo sirva de lição! Nota: 4,5

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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