Enquanto não houver mudança radical na mentalidade dos que comandam o São Paulo, não haverá revelação, medalhão ou técnico que resolva nossos problemas. Na última década além de todos os problemas técnicos, as equipes do São Paulo sempre tiveram uma constante: longos, repetidos e persistentes episódios de apatia, frouxidão e desinteresse em campo. Independente do técnico e das equipes montadas, a apatia e a indiferença foram as constantes ao longo dos diversos times que o São Paulo montou nos últimos 10 anos. Além disso, o clube gastou, nesse período, milhões de reais com jogadores pífios, questionáveis ou em fim de carreira. Como exemplo, vejam o caso de Bruno Peres: um jogador absolutamente improdutivo mas com um dos salários mais altos do elenco. Isso para citar apenas um exemplo recente, juntamente com Diego Souza. E o que dizer do centroavante Tréllez? E o goleiro Jean? Lembrando que estamos apenas falando de equívocos recentes, de menos de dois anos para cá. Será que o Daniel Alves e o Juanfran vão se juntar a lista? Voltando mais atrás, outros exemplos de como o clube rasgou dinheiro com jogadores improdutivos: o finado Cléber Santana, o lateral-esquerdo Juan (que ganhava um absurdo para não dá qualquer retorno ao clube), Carlinhos Paraíba, Renato Silva, Joílson, Hugo, Michel Bastos e por aí vai... E, de novo, volta-se ao fato de que nas diferentes equipes que o São Paulo arrumou ao longo do tempo a apatia foi uma amiga presente e constante. Chega-se a conclusão óbvia de quê essa apatia e indiferença, além as contratações questionáveis, são sintomas da causa: a mentalidade da administração do São Paulo. Enquanto continuar administrando o clube como se fosse uma ação entre amigos e com mentalidade jurássica, vamos continuar engolindo humilhações. A falta de títulos e principalmente as derrotas em clássicos, muitas delas motivadas pela falta de vontade de vencer das equipes que estiveram nos representando têm uma origem comum. É preciso cortar esse mal pela raiz. Acredito que o clube precisa de uma reforma geral inclusive com a troca de todos os funcionários do departamento de futebol, sem exceção, incluindo os funcionários do setor administrativo do CT da Barra funda de Cotia. Esse comodismo reinante no São Paulo precisa ser extirpado. Se olharmos para o fato de que muitos jogadores, tidos como apáticos e o acomodados nos tempos de São Paulo, saíram do clube e se tornaram referências de bom futebol e comprometimento em seus novos clubes respectivos, como Marlos, Casemiro, Maicon, Jadson e até o Rodrigo Caio, podemos constatar o fato de que o problema não eram os jogadores, a respeito de tudo, mas sim o São Paulo.

Sinceramente nunca vi seu futebol, mas é bem falado nas categorias de base. Eu gostaria de ver uma base duradoura composta por garotos da base formados já em sintonia com o estilo de jogo do time profissional. Se tem um clube no Brasil com cacife pra isto, é o nosso. Mas isso é impossível por 2 motivos: o SP forma jogadores essencialmente pra capitalizar, e também porque não existe planejamento no futebol profissional. A cada 6 meses um técnico e metade do elenco muda. Não se define uma maneira de jogar, como foi o famoso 3-5-2 implantado em 2004 e que "ganhou tudo" entre 2005 e 2008, aí acaba sendo meio utópico meu desejo citado acima.

Mais um mimado de Cotia!

A baderna no SPFC atingiu limites insuportáveis. Leco e sua trupe estão esfacelando o nosso Tricolor. Hoje, Bahia e Patético/PR estão muito mais estruturados e com finanças saneadas...#RIPSPFC #FORALECO #LECOPIORPRESIDENTEDAHISTÓRIA #LECOVERME