Após oito rodadas, o maior protagonista do Campeonato Brasileiro continua sendo o VAR. A ferramenta que veio para ajustar erros de marcação no futebol ainda não ‘casou’ com os árbitros brasileiros e causa irritação no cliente do futebol: o torcedor.
No caso do São Paulo, se um VAR pouco claro mostrou impedimento no gol de Luciano em Belo Horizonte, contrariando todas as imagens congeladas da jogada, o mesmo VAR corrigiu o que seria uma besteira homérica do árbitro Paulo Roberto Alves Junior, na partida dos Tricolores no Morumbi.
O lateral Igor Vinícius e o zagueiro Luccas Claro dividiram uma bola no campo de ataque do São Paulo e o árbitro marcou pênalti sobre o são-paulino. O assistente marcou falta em cima do zagueiro do Fluminense e o lance foi para o VAR, que sugeriu revisão de Paulo. Depois da consulta, o árbitro confirmou a falta sobre Luccas Claro e deu cartão amarelo para Igor Vinícius.
Para mim, a questão do VAR ser tão polêmico no Brasil é que não há transparência para o torcedor em sua casa, além de uma demora excessiva em alguns casos. A ferramenta acaba sendo vilã nas mãos dos confusos homens que comandam e apitam nosso futebol. Felizmente não foi o que ocorreu no Morumbi. O lance, a consulta e a correção foram perfeitos, salvaram o árbitro e o espetáculo.
Que tal a decisão do VAR ser anunciada pelo responsável da cabine publicamente, com “frame oficial” analisado na tela de TV, como acontece no basquete ou no tênis? O VAR não veio para ser inimigo, mas precisa ser acionado sem exagero, somente em casos flagrantes de erro. Sem clubismo, com técnica e com transparência ao cliente do futebol.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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