Partida insossa no Couto Pereira. Coritiba e São Paulo judiaram covardemente da bola e envergonharam seus torcedores em mais uma daquelas partidas horríveis do Brasileirão 2020.

 

O que se viu em Curitiba das duas equipes foi um show de horror que dá vergonha até em campeonato de várzea. A grande diferença é que o São Paulo tem um elenco que ganha dez vezes mais que seu modesto adversário, mas é um verdadeiro catado técnico e tático, além de ter um semblante derrotado estampado na testa de quase todos os atletas. Luciano é uma exceção e até esbravejou com razão ao sair do jogo aos 48 minutos do segundo tempo.

 

Desta vez não vimos os tradicionais rolezinhos de saída de bola porque o São Paulo foi surpreendido logo no início do jogo, com um gol proveniente da única boa jogada do Coxa em quase toda a partida. Com melhores jogadores, o Tricolor teve todo o tempo do mundo para se organizar, colocar a cabeça no lugar e ganhar facilmente de uma equipe fadada a lutar contra o rebaixamento. Mas, como disse acima, atuou como um catado técnico e tático, com experientes com muito dinheiro no bolso mas sem poder de decisão e jovens que parece ter saído de uma granja de galinha e não de um CT vencedor.

 

A gana de vencer ficou perdida em um dos quinhentos passes laterais.

 

O empate merecido para as duas equipes mas vamos falar do cara que comanda essa bagaça no banco de reservas. Defendo poucas trocas de treinador por entender que o maior problema do São Paulo está justamente aí: as milhões de trocas de comando técnico. Mas é evidente que Fernando Diniz não consegue evoluir seu elenco mais que o que estamos vendo e que as eliminações de Copa do Brasil e Sul Americana, com ele, serão questão de tempo. É um técnico virtualmente demitido, sendo assim é bom o futuro novo presidente já traçar o plano com um novo treinador, mais tarimbado que o atual. Não acredito que Diniz caia enquanto o São Paulo estiver razoavelmente confortável na tabela mas, se houver alguma boa oportunidade no mercado, é para se pensar seriamente. O time dificilmente responderá mais que isso.

 

Nota dos personagens em campo:

Bruno Alves – Eleito justamente o melhor em campo! Nota DEZ!!!

Thiago Volpi – Pouquíssima participação. Sem culpa no gol. Nota: 6,0

Juanfran – Erro primário no gol do Coxa. Atuação medíocre. Nota: 2,0

Diego Costa – Queria ver esse garoto como volante no São Paulo. Nota: 6,0

Léo – Não sofreu do seu lado e por muitas vezes foi lateral. Nota: 5,5

Reinaldo – Mais uma partida medíocre, alçando bolas e bolas na área. Gol de pênalti. Só faltava ter liderado uma dancinha… Nota: 4,0

Tchê Tchê – Ficou sem função e foi bem substituído. Nota: 4,0

Dani Alves – Se escondeu na saída de bola. Partida protocolar. Nota: 4,5

Igor Gomes – Sumido técnica e taticamente. Irreconhecível. Nota: 4,0

Gabriel Sara – Uma partida boa, nove ruins. Como é intocável, tomara que a próxima partida boa seja o Choque Rei. Nota: 4,0

Pablo – Mais uma partida horrorosa. Banco já! Nota: 3,5

Luciano – Jogou muito centralizado no meio campo mas continua sendo um dos únicos que demonstra vontade e gana no meio dessa granja de jogadores de formaçãozinha tática. A bronca ao ser substituído aos 48 mostra que ele é o único insubstituível no Tricolor. Nota: 6,0

 

Vitor Bueno, Brenner, Toró, Igor Vinicius e Trellez O Vitor Bueno até entrou bem no meio campo, mas o destaque vai mesmo para a entrada de Tréllez aos 48 minutos do segundo tempo. Genial!

 

Fernando Diniz – Futebol frágil, venezuelano. Teve todo o tempo do mundo para ganhar de uma equipe muito mais fraca e mais uma vez trouxe um empate ruim para quem almeja algo no torneio de pontos corridos. O time não vai mais que isso. Já virou disco riscado.  Nota 4,0

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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