Conselho deveria usar o bom senso ao analisar “caso Marco Aurélio Cunha”

O conselheiro vitalício Marco Aurélio Cunha, o MAC, pode ser expulso do Conselho Deliberativo do São Paulo por ter aceitado trabalhar no Avaí, infringindo uma regra do Estatuto. A acusação foi feita por um sócio do clube.

 

Segundo o Estatuto Tricolor, um membro eleito de qualquer poder do Clube não pode assumir cargo em nenhuma outra instituição que dispute competição de futebol profissional com o São Paulo. A acusação também diz que MAC pediu a licença do cargo de conselheiro depois do prazo estabelecido pelo estatuto.

 

Marco Aurélio prontamente se defendeu ao ver o assunto ser divulgado na mídia esportiva. “Eu me licenciei e não é justo que brechas estatutárias possam apagar uma história toda vivida em prol do São Paulo. Escolhi vir pra cá porque tenho amigos, um clube gostoso de trabalhar, onde já estive, e que em nenhum momento traz conflito de interesses com o São Paulo”, disse ele ao Blog do Jorge Nicola.

 

O conselheiro se diz vítima de oportunismo político. “Eu acho que o SPFC faz política de desunião, de exceção, não respeitando a reputação e história. Eu, em nenhum momento, prejudiquei o São Paulo. Consultei o presidente do Conselho, me licenciei para evitar qualquer problema, vem essa decisão totalmente política. Se o Conselho do SPFC se permitir a isso, realmente será muito triste para sua história. A minha está lá” – disse ele ao Blog do Menon.

 

A verdade é uma só: nos últimos anos a política adotada no São Paulo Futebol Clube afasta muita gente boa do clube e esse é um dos principais motivos da estagnação nos últimos anos. Conheço muitos profissionais altamente qualificados em suas profissões que não chegam perto do Tricolor pelo receio de terem suas histórias manchadas pela política dos que sentam nas cadeiras do Conselho. É tudo política, muitas vezes feita da forma mais rasteira possível e não é preciso ser um Sherlock Holmes para ter certeza que se MAC fizesse parte da atual situação do Tricolor essa acusação seria conduzida de outra forma.

 

A reunião extraordinária que pode definir a expulsão de Marco Aurélio Cunha acontecerá no 1º de julho. Que haja bom senso entre os envolvidos para uma solução adequada para a situação, sem a bitolada e oportuna ideia de expulsão por conflito de interesses “São Paulo x Avaí”. Seria possível?

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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