Pablo: críticas são caladas com gols!

O atacante Pablo deu uma firme entrevista logo após o jogo em que o São Paulo venceu o Vasco da Gama no Morumbi. Autor do segundo tento, o jogador desabafou sobre sua condição após uma pergunta sobre “corresponder expectativas”, feita um dos repórteres da coletiva.

 

“Essa é uma pergunta importante. A gente viu nas Olimpíadas a Simone Biles falando da questão mental do atleta, das cobranças, das críticas. Não sou aquele cara vidrado em rede social, isso faz mal para o ser-humano em si. As pessoas são muito focadas nas redes sociais. As pessoas têm que entender que não são outras pessoas que definem quem você é. Eu sou o que acho que eu sou. As pessoas não me definem. Se falam bem, se falam mal, para mim não tem muita importância. Eu sei de onde vim, quem eu sou, sei das minhas origens. Tenho isso muito tranquilo na minha mente. A crítica faz parte do futebol” – respondeu Pablo, em tom de desabafo.

 

Tudo é polido e correto, principalmente a última frase, sobre críticas fazerem parte do futebol, mas Pablo precisa entender que a expectativa é mais que natural. Ele simplesmente foi a maior contratação da história do São Paulo Futebol Clube, comprado junto ao Athletico por R$ 26,6 milhões após um ano espetacular junto ao Furação. Por este valor, não havia outra alternativa além da solução do problema do ataque Tricolor.

 

A responsabilidade amplifica quando se empunha o número que já foi de Serginho, Careca, Palhinha, França, Dodô, Luisão e Luís Fabiano. É uma questão matemática: artilheiro vive de gols e essa questão numérica precisa estar tatuada na testa de qualquer artilheiro que se apresente no Morumbi. Aconteceu com todos os citados acima e Borges, Washington Coração Valente, entre outros.

 

Pablo: descontando as ofensas gratuitas, facilmente bloqueáveis na internet, as críticas são naturais e como eu disse no parágrafo acima, praticamente matemáticas. Vestindo a camisa nove, somente os gols calarão as críticas que você bem disse, fazem parte do futebol. Siga a sua convicção mas trabalhe ainda mais pelos gols que a sua posição, a sua camisa e a grandeza do clube exigem.

 

E, se possível, não seja ‘bom moço’ na grande área. Artilheiro tem que ser ambicioso!

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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