Vitória linda em um jogo pra la de feio na Ilha do Retiro. O São Paulo se reabilita no Brasileirão, mantém um tabu no estádio rubro-negro, mete a terceira vitória seguida e sobe para o meio da tabela do campeonato.

 

Vou começar a opinião de trás para frente: três pontos preciosos, para comemorar uma reabilitação no torneio antes da virada do turno e pós eliminação na Libertadores. Empatar ou perder era prato cheio para os corneteiros. A vitória era o objetivo no Recife e, graças ao gol de Pablo no início da partida, ele foi alcançado. Bom para começar a dar tranquilidade ao time para o returno do Brasileirão. O G6 sim, é possível, é só olhar a tabela.

 

Agora sim, o jogo. Tirando o início fulminante, com passe profundo milimétrico de Rodrigo Nestor (o melhor da partida) para Pablo ser um camisa nove de verdade, foi um jogo muito meia boca. E não foi por falta de tentativa de Crespo: o argentino mudou Rojas e Rigoni de lado duas vezes e na segunda etapa mudou a formação tática, alterando o 4-3-3 para o consagrado 3-5 2 usado no início da temporada.

 

Mas algumas peças novamente não ajudaram. Vítor Bueno, recuado, não apareceu em campo e Rojas ainda é um projeto daquele equatoriano que mostrou bom serviço antes das lesões. Somado aos dois, um Dani Alves abaixo de sua média e Léo tímido no apoio dificultaram bastante um bom desempenho nos noventa minutos. Volpi fez boas intervenções, Miranda novamente jogou de terno e Nestor foi bem no apoio. Só lhe falta (como a muitos do elenco) pontaria.

 

Além da ótima partida de Nestor, o volante mais incisivo que temos, há também uma boa notícia para o torcedor: as voltas de Benítez e Luciano. Não apareceram com brilho mas é um alento.

 

É isso. A pancada no meio da semana foi feia e os pontos eram o remédio necessário  para o dia seguinte. E ele veio de forma rápida com o jogador mais criticado da terça passada. Não ameniza a opinião geral mas Pablo para ter a camisa nove de Serginho e Careca nas costas, tem que jogar para marcar gols. É assim o futebol. Seguimos!

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Boas intervenções e uma defesa monstro. Nota: 8,0

Dani Alves – Partida bem fraca, fora do seu normal. Nota: 4,0

Bruno Alves – No lugar de Arboleda, segurou legal na posição. Nota: 7,5

Miranda – Joga de terno mesmo num calor como em Recife. Nota: 8,0

Léo – Bem razoável, mas vou avaliar melhor quando voltar a zaga. Nota: 5,5

Liziero – Bom trabalho, sem grande destaque. Nota: 6,0

Rodrigo Nestor – O melhor do São Paulo. Assistência mágica Nota: 8,5

Vitor Bueno – Apagado, jogou mais recuado e não funcionou. Nota: 4,0

Rojas – O pior do São Paulo. Longe de ser o Rojas de 2018. Nota: 3,5

Rigoni – Discreto demais além da conta. Nota: 4,5

Pablo – Gol importantíssimo e muita aplicação sem a bola. Nota: 8,0

 

Luan, Diego Costa, Igor Gomes, Luciano e Benítez – Diego Costa entrou para mudar a formação tática. Foi bacana ver Benítez e Luciano de volta mas dá uma dor no coração não ter visto eles na Libertadores.

Crespo – Sem Arboleda, Sara e Reinaldo e com bons jogadores ainda sem ritmo, jogou com o que teve e trabalhou bastante no time, alterando posições e formação. Vitória essencial. Nota: 7,0

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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