O inevitável dilema de Rogério Ceni

Muricy Ramalho, coordenador de futebol do São Paulo, recentemente disse ao canal do Jorge Nicola que tanto ele como Rogério Ceni desistiram de contar com a contratação de um atacante de velocidade neste momento, dada a dificuldade do mercado.

 

Sem a contratação mais aguardada o coordenador confirmou que a comissão técnica usa o início do Paulista para adotar novas alternativas para o São Paulo nesta temporada. Uma delas é inserir os jogadores da base que possui, no caso Marquinhos e Caio, os únicos jogadores com as características procuradas e não encontradas no mercado pelo Tricolor. A outra alternativa comentada por Muricy é a mudança do esquema tático, privilegiando as características dos seus jogadores e reforços recém chegados.

 

Entre as duas alternativas, um claro dilema. Ou Ceni promove de vez os seus atletas da base no time principal para manter seu estilo de jogo ou muda o esquema de preferência por conta da característica do elenco, de mais toque de bola e menos profundidade.

 

É bom o torcedor se preparar para dias difíceis neste início do ano porque ao meu ver qualquer uma das alternativas citadas não produzirá efeito imediato, isso é resultados a curto prazo. Inserir Marquinhos ou Caio requer paciência com os novos jogadores e alterar esquema de jogo requer muito treino e repetição até o encaixe, sincronia e entrosamento dos jogadores com o novo modo de atuação.

 

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Há muitos problemas neste início de ano mas o exemplo de Rigoni é para mim o mais emblemático. Inserido em uma formação consolidada por Crespo após a conquista do Paulista, o meia argentino caiu como uma luva no início da temporada passada. Com a saída do técnico, vitimado por circunstâncias da temporada (incluindo vestiário) e somada a falta dos resultados, Rigoni se lesionou e caiu de rendimento. Entre muitos problemas, é dever de Rogério recuperar um dos seus jogadores mais técnicos, bem como é obrigação do clube colocar Luciano e Luan em condições de jogo.

 

Entre os dois caminhos, eu optaria pela tentativa “erro e acerto” de Marquinhos ou Caio como pontas no sistema, abrindo o campo e possibilitando mais profundidade de jogo. Apesar do risco com a falta de experiência dos garotos, neste momento seria um processo menos tortuoso para o coletivo. Porém, se os meninos sentirem o natural peso da camisa, será inevitável uma troca de sistema com o carro andando.

 

Nos próximos dias veremos a opção do treinador e a projeção de resultados.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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