OPINIÃO São Paulo 0x1 Palmeiras

Mais um bom clássico no Morumbi e, desta vez, o primeiro placar reverso de Rogério Ceni desde o seu retorno, no ano passado. O Palmeiras mostrou sua força, quebrou um tabu de 25 anos e aplicou no Tricolor o mesmo veneno aplicado no Corinthians, na semana passada.

 

Quem conhece meu trabalho sabe que, desde a adolescência, com os acirrados duelos Telê/Luxemburgo e São Paulo/Parmalat, os alviverdes são o meu pior adversário. Por isso fico a vontade em dizer que, apesar da doída dor de perder de um rival, foi um resultado normal, como poderia ser o empate ou até a vitória Tricolor. O Palmeiras surpreendeu nos primeiros quinze minutos, subiu suas linhas agressivamente, marcou seu gol, poderia ter alargado a vantagem e jogou com a calmaria coletiva fruto de um já consolidado trabalho de Abel Ferreira no Brasil.

 

Com a estratégia quebrada, o Tricolor foi para cima do adversário, sobretudo na segunda etapa. Ceni substituiu peças, tentou alternativas táticas mas o time sofreu do mesmo mal que sofre diante de pequenos fechados: não teve eficácia. Se a bola que entrou pelas costas de Volpi entrasse com o tiro de Marquinhos no travessão a história poderia ser diferente, mas esse é o futebol. Não aceitar uma derrota em um jogo equilibrado como esse é negar a essência do esporte que amamos.

 

Veja bem: aceitar não é se conformar. Ceni precisa encontrar no elenco que tem as alternativas para esse tipo de situação. Nas quartas, semi e até final encontraremos esse cenário. Os adversários jogarão com a incapacidade Tricolor de transformar posse em gols.

 

Neste domingo teremos uma outra pedreira. O Mirassol em sua cidade talvez seja o ‘caipira’ mais forte deste Paulistão. A boa notícia é o clube do interior jogará para frente, pois também precisa do resultado para se classificar. É hora de esquecer os clássicos (duas vitórias e uma derrota) e focar no próximo jogo.

 

Vamos, São Paulo!

 

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Tiago Volpi: 5,0

Rafinha: 4,5

Arboleda: 5,0

Diego Costa: 5,0

Léo: 5,0

Pablo Maia: 6,0

Rodrigo Nestor: 6,5

Gabriel Sara: 4,0

Igor Gomes: 4,5

Eder: 4,5

Calleri: 4,5

 

Reservas: Marquinhos foi o destaque, dando profundidade ao São Paulo e criando as melhores chances do time., inclusive com uma bola no travessão, que poderia ter alterado o placar. Patrick e Luciano não modificaram o panorama.

 

Rogério Ceni: manteve a maior parte dos jogadores que venceram o Corinthians, fez boas substituições mas não evitou a primeira derrota do são Paulo em clássicos desde o seu retorno. Uma pena Rafinha ter sido expulso bem no melhor momento do time no jogo. Marquinhos, que vinha sendo destaque, teve que fazer a lateral.

 

Árbitro: muito ‘verde’ para o clássico mas na minha opinião não teve influência direta no resultado. Jogo grande, com o atual campeão da Libertadores, há mais tempo treinado e com uma estratégia que quebrou o jogo Tricolor. E mesmo assim foi uma partida equilibrada.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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