OPINIÃO São Paulo 3×1 Palmeiras

Sessenta mil pessoas, clima de Libertadores e uma vitória emblemática no Cícero Pompeu de Toledo. Com um futebol intenso e dinâmico, o São Paulo venceu com autoridade o Palmeiras, impôs a primeira derrota do adversário no Campeonato e dá um passo importante ao Bicampeonato Paulista.

 

A vitória foi construída antes mesmo do apito inicial. Quem esteve no Morumbi pôde presenciar um dos maiores pré-jogos da história do estado, e quem não foi por não ter conseguido completar a venda precisa urgentemente ser Sócio Torcedor para entrar num ambiente menos populoso para completar o gatway de venda das operadoras. Desta vez a FPF e a organização do estadual acertaram em cheio: show de luzes, White Stripes e até a lendária “Hells Bells”, injustamente proibida pelo Conselho Deliberativo, apontavam o inferno que seria o jogo para o adversário.

 

O São Paulo superou o Majestoso e fez a sua melhor partida do ano nesta quarta mas vou iniciar a opinião falando do adversário. Com todo o respeito, o Palmeiras tremeu na primeira decisão. Não tremeu pelos seus ótimos jogadores mas por todo o ambiente proporcionado pelo São Paulo e, claro, pelo time de Rogério Ceni. Diferente dos primeiros minutos da partida anterior no Mesmo Morumbi, o Tricolor empurrou o adversário em seu campo, sufocando a marcação e saída alviverde. Os lados do campo, principalmente de Wellington e Léo, sofreram um pouco com a amplitude dos atacantes palmeirenses, mas suportou o jogo. E o meio-campo deu a intensidade certa a partida.

 

O primeiro tempo foi equilibrado, com os dois times perdendo duas grandes chances de abrir o placar. Mas coube ao VAR anotar um pênalti ao Tricolor nos acréscimos dos primeiros quarenta e cinco minutos. Sinceramente eu não gosto dessa regra rígida e não marcaria a infração mas, de acordo com a ponta do lápis, ela existiu. Ao invés de reclamar do árbitro, os palmeirenses não deveriam ter picado tanto o jogo, que fez o árbitro dar os cinco minutos de acréscimo. Os acréscimos foram culpa exclusiva do anti-jogo deles.

 

 

Se o primeiro tempo foi duelado, a segunda etapa foi um vareio de bola Tricolor. Com o placar a favor, o time não recuou e pressionou ainda mais os palmeirenses, merecendo cada tento assinalado. O segundo de Pablo Maia, que chutou a bola que todo torcedor presente no Morumbi pedia. De fora da área. O terceiro tento foi mais uma vez marcado por Calleri. O argentino aproveitou a escorada de um escanteio e só não deu números finais a partida porque Raphael Veiga descontou em uma falta no final do jogo.

 

O título ainda está em aberto porque o adversário é muito qualificado e jogará diante de sua torcida. Porém, não basta o Palmeiras fazer uma ótima partida. O São Paulo terá que jogar mais e, observando o comportamento desse time de Rogério Ceni, considero as chances de uma tarde ruim muito pequenas.

 

Um grande passo foi dado.

 

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: ótima partida, com uma grande defesa a queima roupa no primeiro tempo. Nota: 9,0

Rafinha: é tudo que queríamos ter visto em Daniel Alves: experiência, talento e liderança. Nota: 8,5

Diego Costa: Sr. Rogério Ceni fez bem ao menino, para a alegria e boca calada de todos os torcedores do São Paulo, inclusive o blogueiro que vos escreve. Nota: 9,5

Léo: o jogador que teve mais trabalho no primeiro tempo, não refutou. Nota: 8,5

Wellington: ótima partida, armando jogadas e marcando o incrível lado direito palmeirense. Nota: 8,0

Pablo Maia: um monstro. A revelação do Campeonato poderia até ser o craque do estadual. Nota: DEZ!

Rodrigo Nestor: abaixo do Majestoso, mesmo assim ótima partida. Nota: 7,5

Igor Gomes: o caminhão de lixo passou o carro mais uma vez. Ótima partida. Nota: 8,0

Alisson: apesar de ter perdido um gol incrível, é um dos motores do time, jogando com intensidade desde o primeiro minuto até s saída em campo, é uma das gratas surpresas da temporada. Nota: 8,5

Calleri: MONSTRO! Dois gols e uma partida de gala no comando de ataque. Nota: DEZ!

Éder: intenso, com bons deslocamentos e importunando bastante a defesa alviverde. Nota: 7,5

 

Marquinhos, Nikão e Colorado: Marquinhos foi colocado para os contra-ataques que seriam abertos após o terceiro gol mas, de uma maneira geral, as alterações do São Paulo não deram certo. Nikão e Colorado entraram muito ‘frios’ e não mantiveram a intensidade do time.

 

Rogério Ceni: a cada jogo mostra que poderá ser um dos grandes técnicos brasileiros. Tem o elenco na mão e peito para colocar a equipe do modo que quer, mesmo com as diversas críticas que sofreu e ainda sofre. Respeita o MITO! Nota: DEZ!

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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