Rogério Ceni demonstra a cada coletiva que é o cara certo

Rogério Ceni demonstra a cada coletiva que é o cara certo

Dizer que mais uma coletiva pós-jogo do Rogério foi boa é chover no molhado. Nas redes sociais, a maior parte da torcida são-paulina sempre exalta a clareza e conexão com o clube que o treinador mostra nas entrevistas.

 

 

Não foi diferente na última quinta-feira. Rogério e Arboleda (o equatoriano por ter sido eleito o melhor jogador da partida) concederam respostas às perguntas dos repórteres após a vitória do São Paulo por 2 a 0.

 

 

Um ponto de destaque em uma das falas do técnico foi a forma como retrucou um jornalista ao ouvir o termo “reserva”, quando o repórter se referia ao status de Arboleda no elenco.

 

 

“Ele não é reserva. Ele é titular, é um grande jogador que pode jogar todos os jogos ou quando estiver cansado pode ficar de fora em algum jogo. Não use a palavra ‘reserva’ porque eu também nunca usei essa palavra, nem pra ele (Arboleda), nem pra ninguém. Ele foi titular hoje, pode ter certeza do que eu estou te falando.” – cortou Rogério.

 

 

Achei que Rogério foi bem em dizer que não existem onze titulares fixos. Ele deixa claro que o revezamento dos atletas continuará e tem ligação direta com o desgaste físico apresentado, devido a grande sequência de jogos, sem espaço de tempo para recuperação.

 

 

É importante que os jogadores que fiquem de fora em determinados jogos, entendam que o descanso e a não participação em todas as partidas é fundamental para a manutenção da regularidade no restante da temporada.

 

 

Como exemplo, Gabriel Neves, que na minha opinião pode ser útil para o desenrolar do ano, sequer foi relacionado contra o Everton-CHI, mas o jogador deve reconhecer que apesar de não estar presente, pertence ao grupo da mesma maneira que o badalado Calleri.

 

 

“Pode ter certeza que trocas acontecerão em cada jogo, não sei se em um número tão grande ou em um número menor, mas para suportar esses jogos nós vamos ter que, em algumas posições onde se desgasta muito, fazer trocas e por isso que eu repito, não existe titular ou reserva, existe um grupo de jogadores. Cada vez que você entra pra jogar, está entre os onze, vai ser o titular e é assim que eles têm que se sentir. Se o Arboleda quiser jogar todos os jogos a cada três dias, quando chegar no último jogo, sem dúvidas ele vai cair na parte física. É normal, natural pela exigência que hoje o futebol oferece.” – explicou.

 

 

A união entre comissão técnica e elenco é primordial para a colheita de bons frutos ao longo das competições. Na minha visão, esse é o ponto que o Rogério mais tenta implementar em seus comandados.

 

 

Por isso, coloco no título do texto que ele é o “cara certo” para recolocar o São Paulo entre os times de ponta do futebol brasileiro. Seu desenvolvimento cada vez melhor como treinador, aliado à sua identificação incomparável com o clube podem deixar o Tricolor mais forte.

 

 

Escrito por Giovanni Gdikian Abbatepaolo.

 

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Saudações Tricolores!
Giovanni Gdikian Abbatepaolo | São Paulo Sempre!

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Foto do texto por Maurício Rummens.