Tudo saiu conforme o esperado. Com mais uma goleada, o São Paulo confirma o favoritismo e avança para as quartas de finais da Copa Sul-Americana diante do “freguês” Universidad Catolica, no Morumbi. A equipe enfrentará o também invicto Ceará na próxima fase.
O Tricolor jogou tranquilo mas contou com a sorte no início da partida, com o adversário perdendo um tento feito após bobeada da linha defensiva e logo depois marcando o seu primeiro gol em uma bola desviada. O gol de Luciano decretou a conquista da vaga, só restava saber o placar final, e ele foi construído com tranquilidade e o apoio de mais de quarenta e sete mil torcedores.
Aliás, a grande presença em uma quinta-feira às 21h30 não é nada emblemática. Para mim, a recepção “a la Libertadores” e a audiência no Morumbi é um claro recado do torcedor sobre a Sul-Americana. O são-paulino quer a competição, sabe que ela é “ganhável” e estará presente com o time até o fim.
O jogo foi tão tranquilo que Ceni pôde rodar o time já desfalcado de Calleri, Igor Vinícius e Nestor com jovens que corresponderam em campo. Luisão, Talles, Moreira e Rodriguinho tiveram chances e mantiveram o time como protagonista na segunda etapa. Os dois últimos fizeram os primeiros gols como profissionais e foram para a galera. Aliás, Rodriguinho tem tudo para despontar como meia de criação. Ainda precisa de tempo e maturação mas está no caminho certo, assim como Moreira, Talles, Beraldo e Luisão.
Apesar da fragilidade evidente da Catolica, que na minha opinião estaria “com força” no Z4 do Brasileirão, missão cumprida e que venha o Ceará. Detentor da melhor campanha real e com vitória em todas as partidas da competição, a equipe nordestina medirá forças com o São Paulo em iguais condições. Mas a camisa pesa nessas horas e não tenho dúvidas que o Tricolor definitivamente desponta como um dos favoritos para a conquista de mais um caneco internacional.
É preciso ter muito respeito com o forte e equilibrado Ceará, mas quem tem a história que o São Paulo tem e a torcida que a equipe possui não pode temer ninguém nesta fase da competição. O Tricolor está crescendo na hora certa na Sula.
Notas dos personagens do jogo:
Jandrei: partida tranquila. Nota: 6,5
Rafinha: atuação dentro do que se esperava. Mais líder que lateral. Nota: 6,0
Diego Costa: o melhor e mais vibrante dos zagueiros. Nota: 8,0
Miranda: trabalho facilitado pela fragilidade do adversário. Nota: 7,5
Léo: atuação simples e eficiente. Nota: 7,0
Wellington: uma boa atuação e avanços no seu setor. Nota: 7,0
Gabriel: mais uma ótima partida. Enfim, justificando a origem do seu sangue. Nota: 8,5
Igor Gomes: participação intensa mas sem grandes brilhos. Nota: 6,5
Patrick: ótima partida e quase um gol incrível. Nota: 8,5
Luciano: enfim, o Luciano voltou. Gol e participação ativa no meio e ataque. Nota: 9,0
Eder: esforçado, participativo e justamente premiado com o pênalti. Nota: 7,0
Talles, Moreira, Rigoni, Rodriguinho e Luisão: o bom desta partida é que Ceni pôde colocar os jogadores sem temer a desclassificação em nenhum momento, o que deu tranquilidade aos atletas suplentes e principalmente aos jovens. Moreira e Rodriguinho brilharam com gols.
Rogério Ceni: manteve a formação de três zagueiros, a ideal com o elenco que tem, rodou os atletas e teve uma noite tranquila no Morumbi. Tranquila até domingo pois não terá meio time para enfrentar o Galo em BH. Nota: 8,0
Imagens: Rummens
Para acessar outras notícias do Blog São Paulo Sempre clique aqui.
Para ver as camisas Tricolores na loja clique aqui.
Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
Me siga no Twitter
Me siga no Instagram
Post aberto para comentários
(3) Comentários
Emerson
8 de julho de 2022Rezando por uma atuação neste nível do Luciano, fazendo gol e dando assistência lá no Allianz na quinta...
Dan
8 de julho de 2022Perrone, a melhor notícia do jogo, fora a classificação, foi ver esse Rodriguinho jogando. Moleque é diferenciado, dá pra notar ate no jeito de pegar na bola. Pode ser entusiasmo de torcedor? Pode! Mas não tive essa sensação com outros jogadores no passado bem mais badalados na base, como Helinho, Brenner, Vitinho, e outros.