Futebol e Fórmula 1: o São Paulo tem um piloto novo com um carro limitado

A coletiva Rogério Ceni explicou um pouco sobre seu futuro no clube.

 

O técnico Tricolor admitiu querer permanecer no São Paulo no ano que vem, disse não ter nada a reclamar dos atuais atletas mas ponderou que precisa reforçar o elenco para ter condições de dar resultado. Num ato de sinceridade aguda, disse querer ter dinheiro para comprar o futebol do clube e fazer as reformulações necessárias nas áreas de futebol do Tricolor.

 

“O clube quer que eu fique. Eu também quero ficar. Nós temos só que reunir melhores condições para que o clube possa trabalhar bem, e eu entregar bons resultados. Treinador que não entrega bons resultados, infelizmente, não serve.” – disse ele na coletiva.

 

Rogério merece criticas ao seu trabalho. O time oscila demais e fica difícil entender porque os reforços contratados não possuem mais minutos em campo. Mas o elenco é limitado e na maioria das vezes, se Luciano e Nestor não tem um bom desempenho, o time não vence. Não que sejam craques mas atualmente são eles os responsáveis pelo andamento da engrenagem do meio-campo. É muito pouco.

 

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Faço um paralelo do futebol que se joga hoje no mundo com a Formula 1. Hoje em dia os atletas se nivelam muito pelo condicionamento físico, fazendo com que as diferenças entre os clubes da Série A diminuísse bastante. Neste contexto, penso que o elenco de um clube é como um carro de Fórmula 1 e o técnico é o piloto.

 

Nos dias atuais, é raro um piloto vencer um campeonato com um carro limitado, mesmo o piloto sendo um fora de série. Ele pode ganhar uma ou outra prova, mas dificilmente levaria uma temporada a bordo de um carro mediano. No nosso caso, temos um piloto novato e um carro limitado. Para fazer uma comparação mais próxima junto aos que acompanham corrida, o São Paulo hoje é a Haas e o piloto é Mick Shumacher. Isso é; não tem time e piloto para vencer uma Red Bull, uma Ferrari ou uma Mercedes.

 

Para um clube que já foi uma Ferrari e teve o pai de Mick pilotando nas pistas do mundo afora, chega até a doer a comparação mas é essa a realidade que vejo hoje. Ceni pode sair ano que vem, alguns jogadores certamente serão dispensados e outros certamente serão contratados mas o problema é menos elenco e técnico e mais o regime amarrado e arcaico que o São Paulo se tornou e a organização nociva ao profissionalismo que se instalou no clube à partir deste regime.

 

O choque de instituição precisa acontecer. Conselheiros: vocês não sabem o mal que estão propagando ao continuarem esse mindset. Mudem já essa visão antiga de comandar um clube de futebol profissional.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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