Deixe a síndrome do vira-lata de lado e parabenize Pablo Maia

O último suspiro da temporada 2022 é a escolha de Pablo Maia como o melhor primeiro volante do mundo, entre aqueles nascidos a partir de 2002, claro. Segundo o Observatório do Futebol do Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES) que avaliou as performances em áreas de jogo defensivas e ofensivas e surpreendentemente colocou Pablo Maia a frente de Eduardo Camavinga, jogador do Real Madrid e que foi vice-campeão mundial com a França na Copa do Mundo do Qatar e outros jovens Europeus.

 

Ao receber a notícia me veio na cabeça uma conversa que tive com no natal passado (2021) com um colega que acompanhou as categorias de base Tricolor nas últimas temporadas. Ao analisarmos o time que disputaria a Copinha no início de 2022 o nome de Pablo não era o mais especial da lista mas uma frase me marcou desse colega. Que chegou a dizer: “Se der um chiclete para o Pablo ele não conseguirá mascar e dominar uma bola ao mesmo tempo”.

 

O tempo tratou de queimar a língua do rapaz, o volante foi muito bem na Copinha sob o comando do técnico Alex. O caso de Pablo serve para mostrar a velocidade que o futebol se movimenta e pode te levar do céu ao inferno em pouco tempo. Nós já sabemos o que levou Pablo a fazer um início tão bom de temporada. Enquanto o rapaz falava mal dele para mim, Pablo se dedicava arduamente na pré-temporada para ser o capitão São Paulino na Copinha. Sem garantia que subiria ao profissional, mesmo assim o fez.

 

Destaque na Copinha e destaque no Paulistão, foi um início de temporada de craque. Disputou com Rogério Ceni 61 de 77 partidas do ano, sendo o terceiro mais utilizado da equipe, atrás apenas de Rodrigo Nestor, com 62, e Calleri, com 67.

 

No fim do ano houveram rumores de uma saída de Pablo junto ao seu colega e também destaque da Copinha, Luizão. Ambos ao West Ham. Incrivelmente uma boa parte da torcida ficou triste com a permanência do jogador. Acredito que sejam os mesmos que comemoraram saída de Militão e Casemiro.

 

Para esses, felicidade! Visto que é quase uma certeza que o jovem atleta deixará o Tricolor na janela de meio de ano. E o prêmio que acabamos de noticiar é mais um indício disso. Resta ao torcedor esquecer a síndrome do vira-lata e curtir os últimos momentos dele por aqui. E que assim como em 2022 jogue muito no início do ano e nos ajude a chegar em mais uma final.

 

Deixar de lado as criticas do passado e apoiar o jogador nesse último campeonato, não vejo motivo para crucificação ferrenhas a um jovem promissor e talentoso.

 

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Saudações Tricolores!
Pedro Moura | São Paulo Sempre!

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