Enfim, o meia-atacante Patrick está de saída do São Paulo. Dos R$ 8 milhões acordados entre as partes detentoras os direitos do jogador, o Tricolor ficará com R$ 5,3 milhões. Vale lembrar que o clube pagou R$ 3,2 milhões junto ao Internacional por 80% dos seus direitos.
A título de esclarecimento, citarei três motivos que fizeram Patrick (sim, Patrick) optar pela transferência para o Galo. Nenhum deles é diretamente relacionado com a discussão no vestiário.
O primeiro é, claro, financeiro. Patrick receberá um salário mais alto no Atlético que no São Paulo. O segundo motivo é a duração do contrato oferecido. No São Paulo, o jogador teria mais um ano de vínculo, sem perspectivas de renovação e no Galo, Patrick assinará um contrato de dois anos. Uma segurança para o jogador com 30 anos.
O terceiro motivo, menos palpável, é que Patrick sabe que teria mais dificuldade de ser titular no São Paulo de 2023. Não pela briga com Ceni (assunto superado) mas sim pelo perfil de elenco montado para essa próxima temporada. Mesmo querendo Patrick no elenco, o técnico optará preferencialmente por um ou dois atacantes de mais velocidade para fazer funcionar seu esquema tático.
Deste modo, com uma proposta financeiramente melhor, dois anos de contrato e sem o status de titular incontestável, o jogador enxergou o seu lado e preferiu outro caminho. Foi “mercenário” no bom sentido. O São Paulo também ganhou com a transferência, mesmo não querendo a saída. Parte do que receberá será abatido na dívida contraída com a compra de Rafael e parte será depositada nos cofres Tricolores.
Patrick deixará o São Paulo com boa impressão na temporada mas com uma grande rusga no último jogo do Brasileirão, não disputado por ele por conta de um cartão amarelo claramente forçado. O clube buscará reposição no ataque. David seria bem-vindo apenas se o Inter não cobrar pelo empréstimo. Não há pressa na reposição imediata.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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