Defesa exposta, ataque desajustado: as missões de Ceni no início deste ano

A primeira derrota na temporada, em casa para o Corinthians expôs o São Paulo a um novo e um velho defeito. A fragilidade na marcação dos laterais, vista com precisão na noite deste último domingo, juntou-se a velha dificuldade da equipe em transformar oportunidades em gols.

 

Com os reforços em posições que não tinha no ano passado, Rogério Ceni parece ter um elenco melhor que o de 2022 mas recebeu um “presente de grego” com a epidêmica ausência de seus laterais direitos. Orejuela, o quarto lateral, mostrou o porquê da preferência e foi substituído ainda no intervalo. Somado a isso, uma falha coletiva no setor de Wellington evidenciou que o sistema defensivo ainda não está sincronizado quando recebe um adversário com mais qualidade de finalização.

 

O técnico tem duas claras missões neste início de temporada: acertar os lados defensivos do campo para evitar as transições mortais de adversários qualificados e azeitar o novo perfil do ataque. Na defesa, é esperar o entrosamento natural de Alan Franco com Arboleda (ou Beraldo) e evitar ao máximo a participação do colombiano Orejuela, o único lateral direito entre quatro existentes no elenco. No ataque, a missão é ajustar e repetir continuamente o posicionamento dos atacantes dos flancos para gerar mais e melhores oportunidades a Calleri e também, claro, ao gol adversário. No ataque, o treinador tem material e a exigência será mais forte.

 

Levará tempo, exigirá paciência mas com o elenco e a chegada de Caio Paulista, somada a iminente contratação de Erison e mais um zagueiro há esperança deste necessário ajuste fino até as fases decisivas do Paulistão, tal qual aconteceu no ano passado.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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