O SP é dono de um dos maiores e melhores centro de formação de atletas de futebol em todo planeta e a situação vivida pelo lateral esquerdo da seleção brasileira das categorias de base em praticamente todas as últimas convocações e conquistas é a mesma que invariavelmente todas as nossas outras revelações vem enfrentando com a falta de uma melhor formação e a inexistência de um modelo de transição para o time principal. Não basta a imponência da estrutura física e logística oferecida pelo invejado CFA de Cotia em meio a mais completa falta de uma estrutura organizacional e um modelo de gestão mais eficazes. A propalada transformação do CFA em uma grande universidade do futebol de base pelo saudoso presidente Juvenal Juvêncio deu lugar ao desmonte do que outrora existia, inclusive do conhecido Projeto Lapidare, pensado e voltado para a melhor formação e desenvolvimento da parte física e comportamental do atleta, incluído o aprimoramento dos fundamentos básicos e da parte técnica e tática do futuro jogador de futebol. O Murici liderou uma missão de benchmarking nas categorias de base do Barcelona para melhor conhecer e trazer para o SP um projeto de integração efetiva de todas as categorias da base e padronização do modelo de jogo com o time principal. Falta ao Casares por em prática e concretizar a real e efetiva integração e padronização do nosso futebol, ação prometida em sua plataforma de governo. Casares, Murici e Rogério, as deficiências de formação e desenvolvimento físico desses meninos enquanto atletas, as deficiências de formação, desenvolvimento e aprimoramento de fundamentos básicos e da parte técnica e de conhecimento, consciência e disciplina tática, decorrem portanto dos problemas e das falhas estruturais do modelo organizacional e de uma gestão mais profissionalizada em todo o departamento do nosso futebol.