Mais pressionado que nunca: há futuro no trabalho de Ceni em 2023?

A coletiva de Rogério Ceni após o empate diante do Ituano pela Copa do Brasil no Morumbi esteve de acordo com a performance da equipe dirigida por ele.

 

O treinador admitiu a má jornada, classificando a atuação como uma das piores dirigidas por ele. Além disso, o técnico disse não haver desculpa para a pouca bola jogada. A análise pode ser resumida na sua fala diante dos jornalistas no sala de imprensa do Morumbi:

 

“Acho que foi uma das piores partidas que já fizemos. Um primeiro tempo bem desorganizado. A gente trabalha muito isso e não tivemos. Criamos poucas chances claras de gol, teve bate e rebate, bola espirrada, mas poucas jogadas criadas. (…) A gente não pode dar desculpa, sabemos que o adversário vai jogar em linha baixa, mas não conseguimos jogar entre as linhas adversárias e por isso o resultado não veio. A culpa foi nossa, não tem o que dizer sobre isso”. – disse Ceni.

 

A péssima jornada deixou todos os torcedores preocupados pelo fato do time ter tido tempo suficiente para treinar após a eliminação do Campeonato Paulista. Mudou-se a formação tática e a dificuldade de criar e concluir continua a mesma. O time não evoluiu, segundo as próprias palavras do treinador.

 

OK sobre a admissão de erro na partida. Não tinha como ser diferente e Rogério assumiu boa parte da responsabilidade diante dos jornalistas, o que era esperado. A questão que fica é: há solução, com ou sem ele no comando do elenco?

 

Aqui vai minha opinião: no último programa Semana Tricolor comentei sobre o 3-4-3 proposto na Argentina e contra o Ituano, inclusive alertando os torcedores sobre a extrema fragilidade do Tigre. Me agrada a proposta de ter três zagueiros porém sem três homens de frente. O desequilíbrio no setor mais importante do jogo é evidente. É preciso popular o meio com três peças, sendo duas de marcação e uma mais livre para conduzir criativamente a equipe. Paralelo a isso, precisamos contar com alas de mais profundidade e mais competência. Os que atuaram nesta segunda-feira passaram longe disso e Igor Vinícius e Wellington, titulares citados por Ceni, estão no Triângulo das Bermudas que é o atual Reffis.

 

Apesar do problema passar por vários setores do clube, o fato é que o técnico chega ao Brasileirão bastante pressionado por não ter conseguido dar uma equipe confiável para o torcedor e eu sinceramente não sei se será capaz de entregar desempenho devido a tantos problemas encontrados no futebol. Nem ele nem a grande maioria dos técnicos disponíveis no mercado.

 

O São Paulo atravessa por milhares de problemas estruturais em seu futebol. Problemas que vão desde a falta de dinheiro para investir com qualidade no plantel até as áreas fisiológica, clínica e física. Isso fora o hoje ultrapassado e nefasto sistema perpetuado pelos conselheiros da instituição, regularmente comentado para quem é assíduo leitor do blog.

 

O desespero está no olhar do técnico (foto) e o Brasileirão chegou.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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