OPINIÃO Corinthians 1×1 São Paulo

O juiz avisou: “balada proibida para os jogadores do São Paulo”. Em um jogo pegado, de baixo nível técnico e mais uma vez decidido nas interpretações da arbitragem, São Paulo e Corinthians saíram de campo com um ponto cada e ambições distintas.

 

O São Paulo, representado pelo capitão Rafinha, não escondeu a indignação com o apito no Itaquerão. Já o Corinthians, pelas palavras de Roger Guedes, mostrou grande alívio com o empate que quebrou a série negativa no Brasileirão.

 

Sem delongas. O São Paulo foi mais uma vez assaltado num Majestoso. Foram três jogadas capitais, uma o gol de Calleri, outra o pênalti cometido por Rafinha e por fim a bola na mão dentro da área corinthiana. Três interpretações, três vantagens para o time da casa com três omissões do apito de vídeo que sequer chamou o árbitro para a tela do VAR. O gol do argentino cabe interpretação, apesar do lance ser paralisado prematuramente antes da análise do vídeo mas o pênalti foi uma grande simulação de carga em disputa de bola que, não só resultou em gol como também em mais dois amarelos, minando a equipe Tricolor, como bem disse o próprio Rafinha ainda na saída do campo. Isso sem falar na bola interceptada com a mão que, nos tempos de hoje, seria penalidade meaxima para o Tricolor.

 

Arbitragem a parte, e não dá para se esquecer dela, apesar da baixa qualidade técnica na armação e conclusão de jogadas, o São Paulo se portou como se deve e não deixou o adversário a vontade em seus domínios em 90% do tempo de bola em jogo. Acuou o Corinthians com a torcida e tudo. A defesa mais uma vez foi impecável e as atuações de Rafinha, Pablo Maia e Gabriel Neves, bem elogiáveis.

 

O que faltou mais uma vez, e falta ao longo de toda a temporada, é material humano. Não temos um meio criativo e o ataque carece dos bons momentos de Calleri. O elenco hoje é fraco e irregular. É preciso recuperar de vez os laterais titulares, imprescindíveis neste esquema, e também contratar um ou outro nome com melhor poder de criação. Talvez a vinda de Pato melhore, mas é preciso ter cautela com sua condição física neste terceiro retorno ao Tricolor.

 

Em resumo: bom primeiro tempo, segunda etapa sofrível, uma ótima zaga, laterais fracos (embora Rafinha esteja correspondendo defensivamente no setor) e um meio-ataque a desejar. Apesar de tudo, ponto somado fora de casa. Num campeonato de regularidade, é isso que importa.

 

Dorival arrumou a defesa. O clube tem que ajudar ele arrumar o resto.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Rafael: seguro e sem ser muito exigido. Nota: 6,5
Rafinha: ótimo jogo defensivo. Nota: 6,5
Arboleda: mais uma grande partida em Itaquera. Nota: 7,0
Beraldo: impecável ao lado de Arboleda. Nota: 7,5
Caio Paulista: saudade do Wellington. Nota: 4,0
Gabriel Neves: partida de destaque no centro do campo. Nota: 6,5
Pablo Maia: boa partida, mas alguns passes errados. Nota: 6,0
Michel Araújo: gol e ótimo primeiro tempo: 6,5
Wellington Rato: partida ruim no lado direito. Nota: 4,0
Luciano: apagadíssimo e mais uma vez tentando jogar no meio. Nota: 4,0
Calleri: gol injustamente anulado. No mais, brigador e discreto. Nota: 5,5

Dorival Júnior: acertou a defesa e acerta nos dois volantes no meio-campo, o que já é uma grande vantagem. Falta o clube (Reffis, diretoria) o ajudar com mais jogadores no esticado elenco. Nota: 5,0

Juan, Rodriguinho, Luan, Marcos Paulo: é o que eu digo. O São Paulo não consegue contar com os seus reservas para desequilibrar. Mas o elenco manteve a unidade e saiu com um ponto em Itaquera.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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