Sorte de quem viu. São Paulo e Milan, no dia 12 de dezembro de 1993 foi um dos jogos mais vistosos e emocionantes da história do futebol mundial. A partida, que marca o segundo título mundial para o Tricolor, competa trinta anos.
De um lado, os então atuais campeões do planeta com Zetti, Cafu, Cerezo, Ronaldão, Leonardo, Müller e cia. Do outro lado uma das maiores defesas da história da bola, com Maldini, Baresi, Costacurta e a estrela francesa Papin. Mesmo sem Raí, Gullit e Van Basten, as duas equipes eram fortíssimas e representavam a elite do futebol do planeta.
Um detalhe importante: esse mundial foi um dos raros eventos entre clubes em que uma equipe sul-americana era a favorita. Mesmo contra o poderoso Milan, que representava o forte futebol italiano da época, a equipe de Telê já era reconhecida como uma furiosa mistura do futebol arte brasileiro da década de oitenta com a aplicação tática característica das equipes européias.
O três tentos a dois do São Paulo para cima do Milan, com um gol iluminado de Múller, que até aquele momento da partida estava completamente anulado pela dupla de zaga milanesa, marcou a partida com mais gols da “era Tóquio”. As defesas de Zetti, a aplicação de Cafu e Doriva, o talento do vovô Cerezo, a bênção de Ronaldo Luís, o oportunismo de Palhinha e a estrela de Müller coroaram uma era de ouro para o futebol brasileiro. Foi a primeira e única vez que o Japão viu uma equipe sul-americana levar o caneco consecutivamente.
Telê Santana e Fábio Capello fizeram um duelo tático impecável, com alternativas de sobra para qualquer uma das equipes. O mestre estudou com afinco as linhas de impedimento executadas com precisão pelos italianos e usou a força e inteligência de seus comandados para romper o paredão do Milan com velocidade e absurdas inversões de campo. Os dois primeiros gols do São Paulo vieram em jogadas mágicas, trabalhadas com exaustão no Brasil. O resultado em campo foi impressionante. Telê conseguiu unir talento e aplicação tática de uma forma jamais vista em um clube brasileiro.
Foi um título estudado, trabalhado e conquistado com o DNA do São Paulo. Um DNA afinado por Telê e Raí em 1992 e seguido anos depois por Muricy e Ceni, dois profissionais aficcionados por trabalho e conquistas. Eles forjaram o que é o São Paulo Futebol Clube hoje.
Celebração!
Hoje é dia de celebrar o futebol perfeito do mestre e a confirmação do título de um favorito São Paulo em cima de um dos maiores esquadrões da era de ouro do futebol italiano. Após 30 anos, o evento ‘Reencontro de Gigantes’ entre São Paulo e Milan celebrará essa conquista histórica no próximo sábado (16), a partir das 17h, no Estádio do Morumbi.
No confronto, presença confirmada de grandes campeões dos dois clubes lendários da história do futebol. Craques como Lugano, Cafu, Seedorf, Zetti, Dida, Costacurta e Serginho estarão em solo sagrado. Serão sete títulos mundiais em campo, sendo quatro do Milan e três do São Paulo.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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1 comentário
Moura
12 de dezembro de 2023Ainda prefiro o jogo contra o Barça de 92...mas o mais importante: temos história...os parmerense pira...sua obsessão é nossa história kkkk Abç e SPS!