A semana perfeita. Depois de vencer o Corinthians em Itaquera, o São Paulo vai a Belo Horizonte e, tal qual 1977, vence uma disputa de pênaltis no Mineirão. A diferença era o adversário (Palmeiras) e a taça (Supercopa). Somos supercampeões de tudo.
Bastante espelhados, São Paulo e Palmeiras fizeram um duelo amarrado e bastante faltoso, apesar de não violento. Foram doze cartões amarelos ao todo e muita prevenção defensiva, tornando poucos os lances de perigo real. Na realidade um lance para o Palmeiras no começo do segundo tempo que eu “vi gol” do lado que estava da arquibancada e uma bola capital, perdida por Calleri após uma saída mal feita de Weverton. Na real, ninguém queria perder e assim foi, amarrado até o apito final.
Nos pênaltis, o “revival” de 1977. Tal qual Waldir Peres, Rafael brilhou em duas cobranças e partiu para o abraço, após quatro batidas perfeitas do escrete são-paulino. Pedirei licença e relembrarei meu primeiro grande título em casa, diante da TV com meu pai. Com cinco anos vi o São Paulo dominar o Mineirão e, mesmo sendo a zebra daquele Brasileirão, conquistou o título também numa disputa de pênaltis em cima do Atlético MG. Na alegria da comemoração em casa, meu pai me jogou no teto e saí sangrando por toda a casa, para desespero de minha mãe. No final, alguns pontinhos na cabeça, que meu pai disse ser o escudo do São Paulo que os médicos colocaram na minha cuca. Devo ser um louco apaixonado por isso.
Agora, voltando a realidade. O São Paulo é campeão de tudo e mais um pouco. O título é pouco expressivo em si, mas em cima de um dos nossos maiores rivais (é o meu maior, mas não discutirei isso) vale muito mais. E principalmente, vale para mostrar que a equipe mostrou tem todos os ingredientes para ser competitiva, neste ano de Libertadores.
Outro detalhe que não pode passar despercebido: a torcida. As duas torcidas. Enquanto o Palmeiras fazia uma festa organizada, com mosaico, bandeirões bem erguidos e bexigas, a do São Paulo, que chegou bastante atrasada por conta de alguns ônibus quebrados na Fernão Dias, somou-se com os comuns no intervalo e fizeram uma grande festa na base da raça e do gogó. De um lado, a organização e do outro a festa raíz típica dos “Geraldinhos” dos anos 70 e 80. Me orgulhei muito da torcida Tricolor.
Foi o jogo da afirmação de Carpini e Rafael, além da reafirmação da confiança do elenco e alerta vermelho, branco e preto para muita emoção ainda neste ano. O título da Supercopa Rei é um prenúncio de novos horizontes em 2024.
Viemos, vibramos e levamos a taça. Somos o São Paulo Futebol Clube.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(2) Comentários
Carlos Carvalho Marques Castelão
5 de fevereiro de 2024Senti que o campeonato estava ganho na disputa de cara ou coroa, quando o Calleri escolheu o lado e quem começava batendo. Óbvio que a responsabilidade que ele puxou batendo o primeiro tbem foi meio caminho andado.
Emerson
5 de fevereiro de 2024Muito bom para manter a moral da conquista da Copa do Brasil ainda que recente, é bom sempre deixar aquele sentimento latente no elenco, para não perderem o foco e atingirem ao menos um título grande deste ano! Exceção à janela do ônibus quebrada por algum marginal, muito legal a mistura de torcidas novamente, mas apesar de grande maioria clamar por isso novamente em SP, eu sinceramente adotaria em definitivo como está hoje, pois infelizmente alguns sempre acabam corrompendo outros como uma infecção e acaba sempre dando ruim, com machucados, vandalismos locais e até morte. Pelo título, VSP!