Os sete motivos que estremeceram as relações entre São Paulo e Palmeiras

São Paulo e Palmeiras estão em pé de guerra. A relação entre os dois clubes, há um ano atrás pacificada pelos seus dois presidentes, voltou ao âmbito hostil, com teve o ápice no último Choque-Rei realizado no Morumbis.

 

A colisão entre as duas instituições e seus mandatários não é de hoje, ou seja, não foi causada pelo último clássico. A relação estremeceu há algum tempo devido a um acúmulo de fatores que vieram a tona no último domingo e também com a entrevista de Leila Pereira e a réplica em nota de Júlio Casares.

 

Listaremos os motivos deste choque abaixo:

 

Rivalidade Histórica

Esse ponto nem é preciso se alongar muito. Tudo entre São Paulo e Palmeiras é inflamado pela rivalidade histórica entre os dois clubes que, na minha opinião, é a maior da cidade. Um clube é “inimigo” do outro desde a sua fundação.

 

 

Recentes maus tratamentos

O Palmeiras reclamou da impossibilidade de seu técnico conceder entrevista coletiva após o clássico do último dia 03 de março. O São Paulo alegou reciprocidade e publicou imagens de como as entrevistas pós jogo do clube foram realizadas no Allianz Parque, numa área inadequada tanto para os entrevistados como para os jornalistas.

 

Provocações nas redes sociais

Após a conquista do título da Supercopa, o São Paulo publicou uma imagem provocativa ao Palmeiras, em relação ao gramado do Allianz. A imagem tinha a taça do torneio e um par de chuteiras sem “grama”, em alusão a uma foto publicada pelo Palmeiras que revelava as meas condições do piso de seu estádio, de responsabilidade da W Torre.

 

W Torre

Outro fator que ampliou a rusga entre os clubes. O São Paulo anunciou a intenção da construtora em reformar o Morumbis. A W Torre tem relações difíceis com o Palmeiras pelo Allianz Parque e Leila Pereira já chamou publicamente o seu estádio de “Coliseu” devido a má manutenção do seu parceiro. A construtora, inclusive, deve valores ao alviverde, segundo o próprio Palmeiras.

 

Omissões e declarações

O São Paulo, por meio do seu diretor de futebol, ofendeu agressivamente Abel Ferreira após o clássico (mesmo o técnico não estando no mesmo ambiente do vídeo publicado pelo Ge.Globo após a partida). Por outro lado a cúpula palmeirense se omitiu em relação a incessantes gestos homofóbicos de sua torcida dentro do Allianz Parque. Erros e provocações de todos os lados.

 

Caio Paulista

Não dá para negar que o episódio Caio Paulista não interferiu nessa série de fatores que levaram a ruptura atual entre os dois clubes. O São Paulo considera que o Palmeiras atravessou a negociação existente com o jogador e com o Fluminense. O empresário alega que Caio Paulista estava no mercado sendo que foi revelado um e-mail do acordo com o Tricolor pelo repórter André Hernan. O lateral é apenas mais um dos diversos casos de pulo de muro entre os dois clubes.

 

Momento atual

Por fim, o momento atual dos dois clubes motiva a acirrada rivalidade. O Palmeiras compete e conquista títulos há alguns anos e o São Paulo recentemente resgatou a competitividade, conquistando troféus passando pelo seu rival, como no Paulista de 2020, as eliminações das Copas do Brasil de 2022 e 2023 e a recente Supercopa 2024.

 

Estes para mim são os motivos das desavenças atuais. O curioso de tudo isso é que exatamente um ano atrás Leila e Casares estavam bem próximos, compartilhando seus estádios e ideias sobre a futura liga entre os clubes brasileiros.

 

Hoje, na minha visão, há uma separação política ruim para as duas instituições. Entre os torcedores é normal nutrir a rivalidade. Entre profissionais do futebol, apesar de cada um querer defender sua instituição, o caminho separado gera menos receita e possibilidades que o caminho em conjunto.

 

Vale também ler esta análise do Erich Beting, do portal Máquina do Esporte.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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