OPINIÃO São Paulo 1 (4)x(5) 1 Novorizontino

O ano passado se repetiu no Campeonato Paulista. Mais uma vez o São Paulo é eliminado como mandante nos pênaltis nas quartas de final por uma equipe de menor porte. O Novorizontino fez história para mais de 55 mil pessoas, no Morumbis.

 

Foi um jogo equilibrado, com o Tricolor tentando tomar as rédeas diante uma equipe muito bem montada pelo bom técnico Eduardo Baptista. Chances desperdiçadas por ambos os lados. Conforme os minutos foram passando, o nervosismo foi tomando conta do Tricolor, que viu o adversário se fechar com competência para garantir as cobranças. Deu a equipe de Novoriozonte, mais competente nas penalidades máximas.

 

Minha grande crítica a eliminação não foram as mexidas de Carpini, nem os gols perdidos de Luciano, não foram os pênaltis desperdiçados de Michel Araújo e Diego Costa, tampouco a não não cobrança de James ou a impossibilidade de Galoppo em cobrar por não ter entrado na partida. A maior crítica é o São Paulo como um todo não ter tido o ímpeto coletivo necessário para agredir o Novorizontino por mais tempo na partida. Culpa coletiva e do treinador: o time só jogou com a torcida e em cima do adversário quando tomou o gol ou no abafa dos minutos finais, quando o adversário se propôs a só se defender.

 

Em suma: faltou pressão de mandante dentro de campo.

 

Em relação a Carpini, o personagem da noite pelo lado do Tricolor, é evidente que o seu time não responde ao desejo do Tricolor, mesmo com o tabu quebrado em Itaquera e a Supercopa conquistada em cima do Palmeiras. Por muitos motivos alheios ou não ao técnico, esse São Paulo não joga o que o técnico pretende.

 

Se eu fosse o treinador do Tricolor, daria um passo para trás e montaria a equipe a partir da defesa, que anda tomando muito gol desde a saída de Beraldo e Caio. Para a Libertadores, o segredo é uma defesa segura, coisa que não vemos neste time.

 

A proposta de Carpini hoje é muito “prá frente” e pouco confiável.  Falta equilíbrio. Os próximos dias serão importantes para essa montagem, mas é nítido que muita coisa precisa ser revista no futebol do São Paulo neste ano.

 

Nota dos personagens da partida:

 

Rafael: Fez a parte dele. Uma grande defesa e um pênalti defendido. Nota: 7,0

Rafinha: trabalho defensivo satisfatório. Nota: 5,5

(Igor Vinícius) poucos minutos em campo. Sem nota.

Arboleda: falhou no gol do Novorizontino. Nota: 4,5

Diego Costa: eu não teria entrado com ele. Nota: 4,5

Wellington: partida insuficiente para a lateral. Nota: 4,0

(James Rodríguez) poucos minutos. Sem nota.

Pablo Maia: um dos melhores em campo. Importante. Nota: 7,0

Alisson: boa partida, ao lado de Pablo. Nota: 6,0

Lucas Moura: o melhor do São Paulo. O diferente. Nota: 7,5

Luciano: hoje não fez a diferença. Gol da classificação perdido. Nota: 4,5

Fereirinha: vinha bem até a contusão. Perda grande. Nota: 7,0

(Erick) Sentiu o jogo. Partida frustrante. Nota: 4,0

André Silva: partida discreta. Sentimos falta do Calleri. Nota: 5,0

(Michel Araújo): jogo discreto na armação das jogadas. Nota: 5,5

 

Thiago Carpini: essa escalação com quatro atacantes não vem dando certo. Hoje boa parte do público o xingou de “burro” pelas substituições. É nítida a dificuldade de acertar esse São Paulo mas não é só ele o vilão. Muitas falhas técnicas individuais na partida. Nota: 4,0

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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