Ainda que aos “48 minutos do segundo tempo”, o São Paulo cumpriu seu dever na janela de transferências neste meio de ano. O clube trouxe quatro reforços para as posições mais carentes e ainda está aberto para alguma outra oportunidade no mercado.
De acordo com o Sportv, ao todo foram gastos R$ 12.408 milhões nesta janela. Marcos António, Ruan Tressoldi, Jamal Lewis e Santiago Longo se juntam a Luiz Gustavo, Ferreirinha, Erick, Bobadilla, André Silva e Sabino (contratados no início do ano) e tem a missão de manter o Tricolor nas primeiras posições do Brasileiro e atingir o máximo patamar nas Copas do Brasil e Libertadores.
Os números relativos as contratações são modestos, principalmente comparados com o Botafogo, que investiu cerca de vinte vezes mais somente neste meio de ano, porém são extremamente pontuais, isso é, o clube se reforçou nas posições que o elenco realmente precisava: lateral esquerda e meio-campo, em especial a área dos lesionados Pablo Maia e Alisson, perdas irreparáveis na temporada.
Pela situação financeira do clube, todas as contratações deste ano na minha opinião são boas apostas. Com dinheiro, poderiam ser mais pomposas ou menos arriscadas, claro, mas neste ano minha impressão é que em 2024 o São Paulo atingiu o melhor aproveitamento nas aquisições desde que a gestão Casares entrou.
Para não só falar de flores, ainda falta ao Tricolor um meia que organize jogadas pelo centro do campo. Após a passagem frustrante do “turista” James Rodriguez, ainda vejo essa necessidade, já que Luciano e nem Lucas possuem este perfil.
Ferreirinha conquistou a prevista titularidade, Luiz Gustavo e Bobadilla viraram titulares forçados e terão que disputar vaga com Santiago Longo e Marcos Antônio, Sabino e Ruan vem para dar força a já boa defesa e, por fim, o dedicado porém de saída Wellington terá uma sombra no lado esquerdo.
E pode vir mais: a janela fechou para transferências mas não para atletas livres de contrato. O clube permanece atento a oportunidades de mercado, principalmente no ataque e na própria lateral esquerda, já que Wellington sai em 2025 e o clube tem como norma ter três laterais no elenco para cada lado do campo.
Em sumo, a janela do São Paulo foi modesta, pontual e adequada a realidade do clube. Além de encher o Morumbis, a torcida deve exigir que os diretores avancem na criação do fundo para diminuir a dívida atual ao longo dos próximos anos. Para mim esse ponto é tão ou mais importante que uma eventual reforma do estádio nos próximos anos.
Minha nota para a janela deste meio de ano: 8,0
(qualidade, pontualidade e custo/benefício)
Veja a opinião do Globoesporte.com para esta janela do São Paulo:
O Tricolor do Morumbis tem como principal chegada o volante Marcos Antônio. Muita qualidade na articulação, mas ainda está se adaptando ao clube. Ruan Tressoldi, Jamal Lewis e Sebastian Longo completam as opções de reposição em funções de fato carentes, mas não oferecem muito impacto neste momento. Mesmo com boas entradas de André Silva no time, ainda falta um centroavante mais típico para substituir Calleri em determinados jogos.
Nota do ge.com: 7,8
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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(3) Comentários
Maick
6 de setembro de 2024Vai arranjar um emprego, Carlos.
CARLOS
5 de setembro de 2024Obvio que a estratégia de busca de jogadores trazidos nos moldes adotados é válido e deve ser exaltada, claro que sim, ser criativos faz parte do pacote da boa gestão, o que não cabe de forma alguma e preterir e se desviar dos caminhos principais, adentrando pelo deserto, pautados em um projeto verdadeiro de recrudescimento para recriação e reconstrução de tudo, sem fantasias de glórias e conquistas que solapem o senso da consciência e responsabilidade através de um projeto sustentável com visão de médio e longo prazos, sem imediatismos, sem delírios e devaneios!
CARLOS
5 de setembro de 2024Falta-nos, rumos! Falta-nos, caminhos! Falta-nos, projeto de recriação e reconstrução! Falta-nos, liderança e comando! Falta-nos credibilidade para por em marcha e concretizar as ações e medidas programadas e prometidas nos planos e plataformas eleitorais que elegem quem responde pelos nossos desígnios! Especializando-nos na estratégia de baciadas de contratações nesses moldes, o que de melhor faríamos com as instalações do CFA de Cotia: vendê-la? Alugá-la? Arrendá-la? Ficando apenas no exemplo vivido pelo nosso vizinho de muro, que está com suas dívidas praticamente zeradas e nada em capacidade para investir em grandes contratações, como eles se comportam em relação as suas categorias de base, quanto revelam, quanto usam e quanto vendem seus pratas da casa? Quantos milhões somam com negociações de vendas que brotam a todo instante? Quais desses atletas ora listados, sem entrar no mérito se suas reais qualidades, se encaixariam dentro do projeto e modelo do Palmeiras, em situação diametralmente distinta do círculo vicioso em que nos metemos e a quinze anos não conseguimos mais sair? Não se tratar de olhar o copo meio cheio ou meio vazio. A verdadeira verdadeira é que não se deve viver tocando bumbo pra doido dançar! Olhemos para a catastrófica situação econômico financeira em estamos enfiado! Reflitamos sobre o estado de calamidade em que se encontram nossas categorias de base! Que tipo e tamanho de SPFC almejamos voltar a ser? Um clube semelhante ao Palmeiras da época em que nossos dirigentes riam e ofereciam bananas para o Paulo Nobre? Ou o Palmeiras de agora? Não se chega a lugar algum sem que atravessemos o deserto que nos cumpre atravessar! Chega de tá ruim mas tá bom!