“É Copa, se sofre“, relembrou Luis Zubeldía aos jornalistas presentes à entrevista coletiva no Nilton Santos, após o empate comemorado pelo São Paulo contra o Botafogo pela Copa Libertadores.
Compromisso e entrega
Sofre porque, no primeiro tempo, o Tricolor teve, além de sorte, com bola no travessão, na trave, chutes para fora e para muito perto, competência para segurar o resultado. “Tivemos dificuldades de reter a bola por conta da pressão deles. Essa adaptação veio mais no segundo tempo. Os jogadores deles podem driblar e criam jogadas individuais. É Copa, se sofre e é assim. Tivemos compromisso, sofremos e tivemos muita entrega. Felicito a equipe, mesmo não tendo feito um bom primeiro tempo. No segundo estávamos mais organizados e tivemos situações de gol.”.
Substituições
O técnico tricolor analisou a melhora apresentada pelo time no segundo tempo, após suas substituições: “Melhoramos na criação de gols, vejam que contra o Nacional, no jogo de ida, não criamos nenhuma situação. Hoje no segundo tempo tivemos uma melhora clara. Ganhamos do Talleres, empatamos com o Nacional em uma partida difícil. A diferença é que nesses jogos tivemos mais a bola, mas não tivemos chances. Hoje, no segundo tempo, tivemos uma chance clara. Sabia que corrigindo algumas coisas melhoraríamos no segundo tempo.“.
Bom comportamento
Para o capitão Rafinha, que foi um dos substituídos por Zubeldía para dar mais frescor ao time, “a gente estava tentando acertar a saída de bola em um momento de pressão. Foi bom que conseguimos nos portar bem. No segundo tempo, com as substituições, conseguimos melhores jogadas.“.
O lateral exaltou o fato do time bravamente suportar o ataque do Botafogo: “Não decidimos nada, sofremos o que tivemos que sofrer e estamos prontos para o jogo da volta.”
Como saldo positivo, o time não teve nenhuma lesão causada pelo gramado sintético, com o qual tanto o São Paulo perde jogadores.
Agora o campo será o nosso gramado glorioso do MorumBis – e a torcida será a que conduz. Vamos, São Paulo!
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Saudações Tricolores
Mafê Menezes | São Paulo Sempre
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(6) Comentários
CARLOS
20 de setembro de 2024Cada temporada é uma temporada, cada competição é uma competição, cada fase de competição é uma fase de competição, cada jogo é um jogo, cada adversário é um adversário, cada circunstância é uma circunstância específica (plantel, time base disponível, contusões, suspensões, saídas e chegadas, janelas, enfim, ...), tudo se encaixando em ações planejadas e programadas, em controle e acompanhamento, em metodologias aplicadas, em ferramentas, em tecnologias, em estrutura e organograma de comando, em gestão profissionalizada, em gestão de pessoas, de processos, de resultados, principalmente, tudo fora do alcance desse contexto e situação vividos nos últimos quinze anos. A visão é sempre muito pequena, o acaso prevalece, à sustentabilidade de projetos e programas de longo prazo sobrepõem-se o continuísmo de um poder centralizado e carcomido por esse sistema político administrativo com seus conselhos e conselheiros, de braços dados com grupelhos de associados se fartando com o status e benesses que em nada interessa aos 18.000.000 de tricolores que jamais abandonaram o nosso amado clube brasileiro!
CARLOS
20 de setembro de 2024Emblemática a situação vivida nessa linha do tempo entre as duas partidas que nos custaram a eliminação na Copa do BR e o desespero total que foi o jogo contra o Botafogo agora no RJ, entremeados pelo intrigante desempenho e resultado contra o Cruzeiro em BH. Puro acaso, surgido da necessidade de se priorizar a subsistência na Libertadores, mas muito além disso, um circunstancial momento de disruptura invisível os olhos e à incapacidade daqueles que não enxergam um palmo além do nariz. A disposição tática e de alma, a mobilização e entrega em cada um das situações é que fizeram a grande diferença, sinais pouco observados, parcialmente repetidos na partida no RJ, contextos completamente diferentes, vividos pelo nosso time, antes do jogo contra o Cruzeiro, durante o jogo com eles, e no jogo contra o Botafogo, descobertas e aprendizados com tempos mais que suficientes para serem assimilados nessa altura da temporada. Eles não sabem o que fazem!
CARLOS
20 de setembro de 2024Falta ao SP, a muito tempo, desde os idos do saudoso presidente MPG, época que nos diferenciávamos como modelo e exemplo de estrutura e de comando, um projeto que nos recrie e nos reconstrua, falta-nos um rumo determinado onde o futebol dentro de campo reflita o organograma funcional e a gestão com senso e viés de profissionalização, dentro de conceitos de um futebol visto e entendido como um negócio, de um clube liderado e gerido como uma empresa organizada e estruturada para dar resultados sustentáveis, como naquela época, distante, longe, muito longe dessa mesmice que a tanto nos consome e degrada. Por mais boa vontade e boa fé que existam, reconheçamos que sim, padecemos nesse círculo vicioso de um continuísmo sem fim, onde deixar de retroceder no tempo, não nos basta, nossas grandezas e tradições suplicam por rumos e caminhos que nos levem à retomada da prosperidade de outrora. Se vivemos do futebol, e pelo futebol, é através do êxito dos áureos tempos que nos saciaremos! Mesmo no Flamengo, transbordando na boa aventurança financeira, o amadorismo latente em seu comando técnico, dentro e fora de campo, um é consequência do outro, as coisas não prosperam! #RECRIAÇÃOERECONSTRUÇÃOÉOQUEINTERESSAORESTOTAMBÉMTEMPRESSA
CARLOS
19 de setembro de 2024Ontem o Silas na ESPN fez uma observação bem pertinente, comentando que atuando num esquema com três zagueiros haveria a necessidade de os laterais atuarem mais ofensivamente, como alas, o que se complementaria com a atuação de atacantes em cada lado do campo, como ocorrera contra o Cruzeiro, situação não vivida com as atuações do Rafinha que não reúne condições físicas pra desempenhar essa função pela direita e pelo Wellington que a muito tempo não vem mais sendo usado pra desempenhar esse papel pelo lado esquerdo, embora todos saibam que esse seria o seu ponto forte, quando se sobressaia nas passagens em velocidade e chegadas na linha de fundo. Eu acrescentaria que os próprios volantes que atuaram em BH reúnem características e competências que o Luiz Gustavo e o Bombadilla, juntos não conseguem desempenhar. Enfim, somente a troca do Luciano pelo Willian e a entrada de mais um zagueiro no lugar do Rato, não se mostraram suficientes pra repetir o desempenho e performance alcançadas em MG. Aspectos e questões que competiriam ao estafe técnico, comissão técnica conjuntamente com o coordenador técnico que enfim viajou com a delegação ontem, poderiam ou deveriam, facilmente compreender, fez que não se trata apenas e tão somente na montagem e escalação, do uso de jogadores específicos, não somente isso, mas da escolha da disposição e movimentação tática, através do uso de determinado esquema e variação de sistema de jogo, somado, aí sim, com as características e aptidões extraídos da escolha e montagem do time que vá atuar. Se eles se falassem sobre o planejamento e mobilização, apropriados para cada jogo disputado, as coisas fluiriam mais convenientemente.
CARLOS
19 de setembro de 2024Sem se falar em jogadores em final de carreira, que não se encaixariam em nenhum clube de ponta, com capacidade de investimentos, e nem se submeteriam a ganhos salariais factíveis de times com teto salarial e folha de pagamentos com orçamentos restritos, sendo contratados e tendo seus contratos renovados de forma antecipada e além inclusive do próprio tempo de continuidade estabelecidos pelos próprios atletas, que pretendem e insistem em parar mas nossos dirigentes amadores acenam com ganhos que os convencem a permanecer. Medalhões ganhos fortunas e veteranos ganhando em patamar de mercado acima do que nossos falidos cofres conseguem honrar.
CARLOS
19 de setembro de 2024É preciso repensar situações como a do Lucas, salários e luvas completamente fora da realidade e capacidade de um clube com dívidas e orçamentos tão problemáticos quanto o nosso, e custo x benefício que atestam o amadorismo e a irresponsabilidade que a muito nos acomete. O que se gasta com esse pessoal, num projeto de recrudescimento, recriação e reconstrução, acomodariam com responsabilidade e eficácia (fazer bem feito o que deve e precisa ser feito), uma meia dúzia de jogadores do mercado interno que um competente e qualificado setor de scout encontraria, como ocorre em vários clubes médios, abrindo espaço para que uma boa quantidade de molecada da base, com salários de início de carreira, poderiam ter muito mais chances e oportunidades.