Entre tantas perguntas na coletiva pós-jogo da Copa Conmebol Libertadores, uma chamou atenção. Como Luis Zubeldía, técnico do São Paulo, tratou a saída de um jogador de tanta personalidade como Luciano, do time titular.
O técnico respondeu com bom humor, quase incrédulo diante da pergunta, fruto da mística de alguns torcedores, de que o camisa dez seria “dono do elenco” e não aceitaria ir ao banco de reservas devido a sua personalidade.
“O que você quer que eu fale? O que você quer escutar? Você tem medo do Luciano? Não tenho medo de jogador. Pode jogar um ou outro, isso é equipe. Fique tranquilo, Luciano é boa gente, profissional, tem a sua personalidade, mas não será a primeira nem a última vez (que não será titular). Se me pergunta, Luciano é muito importante. Muito importante” – respondeu Zubeldía.
E é isso. Fora do CT e principalmente nas redes sociais, forma-se um falso boato (ou uma falsa impressão) de que técnico X está alinhado com jogador Y e treinadores precisam desmentir. Aconteceu com Nenê, Reinaldo e por aí vai. Com a resposta divertida e dando sentido a palavra “equipe”, sem mesmo saber dos comentários das redes sociais, Zubeldía encerra mais uma mística: a do jogador dono de time.
Todos são importantes, inclusive Luciano, dono da artilharia do São Paulo no Brasileirão. O que o futebol profissional pede hoje é posição, encaixe, trabalho e momento. Luciano fora do meio-campo é a melhor solução para o time hoje em dia mas a ideia de “panela” em um ambiente tão profissional é digno de respostas bem humoradas.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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