Entre tantas perguntas na coletiva pós-jogo da Copa Conmebol Libertadores, uma chamou atenção. Como Luis Zubeldía, técnico do São Paulo, tratou a saída de um jogador de tanta personalidade como Luciano, do time titular.
O técnico respondeu com bom humor, quase incrédulo diante da pergunta, fruto da mística de alguns torcedores, de que o camisa dez seria “dono do elenco” e não aceitaria ir ao banco de reservas devido a sua personalidade.
“O que você quer que eu fale? O que você quer escutar? Você tem medo do Luciano? Não tenho medo de jogador. Pode jogar um ou outro, isso é equipe. Fique tranquilo, Luciano é boa gente, profissional, tem a sua personalidade, mas não será a primeira nem a última vez (que não será titular). Se me pergunta, Luciano é muito importante. Muito importante” – respondeu Zubeldía.
E é isso. Fora do CT e principalmente nas redes sociais, forma-se um falso boato (ou uma falsa impressão) de que técnico X está alinhado com jogador Y e treinadores precisam desmentir. Aconteceu com Nenê, Reinaldo e por aí vai. Com a resposta divertida e dando sentido a palavra “equipe”, sem mesmo saber dos comentários das redes sociais, Zubeldía encerra mais uma mística: a do jogador dono de time.
Todos são importantes, inclusive Luciano, dono da artilharia do São Paulo no Brasileirão. O que o futebol profissional pede hoje é posição, encaixe, trabalho e momento. Luciano fora do meio-campo é a melhor solução para o time hoje em dia mas a ideia de “panela” em um ambiente tão profissional é digno de respostas bem humoradas.
Para acessar outras notícias do Blog São Paulo Sempre clique aqui.
Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
Me siga no Instagram
Me siga no Whatsapp
Me siga no Threads
Me siga no Facebook
Post aberto para comentários.
(3) Comentários
CARLOS
20 de setembro de 2024Time contra o Cruzeiro: Jandrei, Igor Vinicius, Ferraresi, Juan, Sabino e Michel Araújo, Santi Longo, Marcos Antônio, Eric, André Silva e Willian Gomes. Time contra o Botafogo: Rafael, Rafinha, Ferraresi, Arboleda, Sabino e Wellington, Bombadilla, Luiz Gustavo, Lucas, Calleri e Willian Gomes. Mesmo esquema tático, laterais diferentes, volantes diferentes e atacantes de beirada diferentes. Dinâmica de jogo diferentes em relação aos goleiros, em relação aos dois laterais, em relação aos dois volantes e em relação a mais um atacante de beirada. São jogos e adversários diferentes, claro, mas a diferença de fluidez do jogo em cada uma das partidas fica muito evidenciada. Só não enxerga quem não quer!
Arthur
20 de setembro de 2024Eu também achei bem humorado, porém em alguns programas de tv, falaram que ele foi grosso com o repórter. Acredito que mídia não gosta muito do sucesso do São Paulo.
CARLOS
20 de setembro de 2024Muito se tem falado sobre o Luciano, se deveria jogar ou não, se estaria sendo usado em função para qual não reuniria aptidão e competências adequadas, mas o que se tem é que a questão do time não estar conseguindo jogar vai além do Luciano ou de um ou outro jogador em específico, envolvendo muitos outros fatores e aspectos como uma definição adequada do sistema e modelo de jogo que até hoje ninguém sabe ou consegue identificar qual pudesse ser, sequer se o treinador teria sido trazido em consonância com alguma pretensão daqueles que o entrevistaram durante os três últimos processo de escolha de treinadores, envolvendo os processos e metodologias para montagem do elenco e de times com características de jogadores formados ou trazidos sem critério algum, planteis desbalanceados, renovados recorrentemente, ano a ano, nos moldes das baciadas, com contratações subsidiadas por um setor de scout ainda embrionário, definidas sem a participação efetiva da comissão técnica trocada aos montes, já são cinco os treinadores no período desses gestores, jogadores trazidos em negócios de ocasião, sem custo aquisitivo, pagando-se luvas diluídas em meio a salários absolutamente descasados com o tamanho das nossas dívidas, em geral, veteranos já em fase final da carreira, tudo isso, compondo um sistema vicioso desatrelado de qualquer tipo de projeto de recriação e reconstrução, empurrado com a barriga na base de um continuísmo sem fim. O time do Cilinho time identidade e vocação de jogo. O time do Telê, nem se fala, muito bem organizado e estruturado, nosso futebol era bem conduzido e gerido. Os problemas vão muito além dos momentos técnicos e táticos, do Luciano, do Lucas, do Calleri, do Rato, enfim...