E o pulso ainda pulsa! https://ge.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2024/07/27/socios-do-sao-paulo-barram-mudanca-que-previa-dobrar-mandato-de-conselheiro.ghtml A que gerou mais repercussão era a que ampliava o mandato dos conselheiros de três para seis anos. A mesma alteração já tinha sido barrada em outra assembleia realizada recentemente. Outra alteração incluída na proposta era a que dava ao presidente do clube mais flexibilidade para colocar associados na administração do clube, sem a necessidade de que eles fossem profissionais.

Em algum momento a molecada que está sendo puxada do sub20 e do sub17 será de fato valorizada e usada, não apenas pra fazer número, mas, passando e vivenciando um verdadeiro processo de transição, incorporando o elenco e o time principal e sendo vendido por valores minimamente próximos das fortunas obtidas pelo vizinho de muro?

Sem entrar no mérito se o Moreira ou outros meninos poderiam de fato trilhar essa esteira de maior valorização e utilização da base, seria palpável um clube da nossa grandeza e tradições se prestar a essa epopeia vivida nos últimos tempos na duas laterais dos nossos times? Reflitamos, o Wellington, se é tudo isso que aparentaria ser, teve as chances e valorização devida desde que saiu de Cotia? Usamos o Reinaldo, em duas versões, mandamos embora e buscamos de novo. Trouxemos o Caio Paulista, repetindo esse tipo de solução, por ambos os lados, na direita e na esquerda. Falamos, nós e os próprios manda chuva da Barra Funda, maravilhas sobre o Moreira, pela direita e pela esquerda, polivalência total. Renovamos o contrato do Igor Vinícius, tendo experimentado infinitas outras soluções, muitas baciadas. E trouxemos o Rafinha. Renovamos com o Rafinha, meio que a contragosto, dele mesmo, quase aposentado que estava. Perdemos o Caio, por ineficiência dos controles de gestão de renovações contratuais. E, na mesma recorrência de sempre, perdemos também o próprio Wellington, além do Juan, do Luizão, do Marquinhos, e de tantos outros meninos. Será que desta feita as intenções manifestadas no encarte da eleição e nos três pilares da prorrogação do mandato, se consumarão em diretrizes que serão levadas, efetivamente a cabo?

O encarte da campanha eleitoral de dois anos atrás trazia como uma das grandes bandeiras a exaltação do CFA de Cotia e a promessa de maior atenção, valorização e utilização da base, a exemplo do que vem ocorrendo com excelência no nosso vizinho de muro, como fonte de inspiração pra pavimentar os atalhos da austeridade necessária para, inverter o caminho do endividamento desmedido e irresponsável, retroalimentar a montagem do plantel e do time com jovens valores formados por nós mesmos, fazendo da venda de Made In Cotia, não da esculhambação de perdê-los de graça ou a preço de banana, a mais próspera fonte de rendas pra fazer frente aos nossos combalidos cofres, e como recursos para saneamento da calamitosa situação quase insolvente degradada ao longo dos últimos quinze anos. Não só o encarte eleitoral mas também a fala atual do presidente antes de viajar em missão pela CBF, reforça e renova os desejos dos nossos mandatários de impor as terapias necessárias e adequadas pra curar as moléstias que nos acometem. Prometem, alicerçados nos tais três pilares por eles propagandeados, reestruturar o organograma de comando agindo na profissionalização da gestão, criar um fundo milagroso pra equacionar as dívidas de curtíssimo prazo, alga em torno da bagatela de 250 ou 300 milhões, e, acreditemos se quiser, recriar o modelo e a filosofia do CFA de Cotia, com ênfase para o mapeamento, a garimpagem e atração de jovens valores, numa inversão de papéis, hoje em dia, copiando o vizinho de verde que ontem nos copiou.