Pra quem não assistiu, o sub20 empatou na bacia das almas com o Cuiabá em Cotia, jogando absolutamente nada, fazendo o mesmo que a turma de três que brinca de comandar o clube faz todos os dias na Barra Funda! Coisa alguma! Antes que eles destruam de vez as nossas categorias de base, seria conveniente arrendar o CFA pra reduzir o prejuízo! Será que eles sabiam que teria jogo por lá hoje? Quem preside não consegui gerir aquele complexo, quem dirige não tem a mínima noção do que fazer e quem coordena o nosso futebol, literalmente abrir mão de liderar qualquer processo de tentativa de salvação de tudo que existe por lá!

Vejam a situação vivida com as nossas categorias da base no CFA de Cotia quando dias desses, anunciou-se a subdivisão da função de coordenação das atividades, antes a cargo e sob responsabilidade unificados, sem nada ser informado sobre os desdobramentos dessa decisão! Só pra lembrá-los, vale reproduzir o que eles mesmo anunciaram como medidas efetivadas ao final dos cem primeiros dias do mandato inicial: implantar nova estrutura organizacional (75%), contratar executivos de notório conhecimento para áreas-chave (100%), redesenhar a estrutura do departamento de futebol, incluindo Cotia (75%), ter política para jovens de Cotia que ultrapassem a idade (100%), integrar metodologicamente os centros de treinamentos (50%), estabelecer equipe própria e contratar para as áreas-chave no departamento de futebol (75%), criar critérios mensuráveis para negociação de atletas (75%), estabelecer estrutura de controle interno para acompanhar o cumprimento restrito do orçamento aprovado (75%), entre várias outras propostas e promessas!

Seguisse o SP o projeto de recriação e reconstrução de toda a estrutura organizacional e a profissionalização da gestão do futebol, em todas as frentes, na Barra Funda e em Cotia, pautados em um planejamento estratégico de reorganização e recuperação econômico financeira, alicerçado em pilares de recrudescimento, de valorização e real utilização de suas tradicionais categorias de base, impondo limites orçamentários e contenção de gastos, estabelecidos através de critérios e diretrizes responsavelmente definidas e estipuladas, não estaríamos submetidos a insanidades como o caso do James, a devaneios como as busca por contratações desalinhadas com a realidade vivida, marcada pela precariedade das nossas finanças e as limitações de capacidade para arcar com folha de pagamento muito além do que nos é possível honrar, e situações como o renascimento do Wellington Rato, com o ressurgimento do Lizieiro, como a utilização mais racional do Gallopo, como o melhor aproveitamento dos pratas da casa, não causariam surpresa!