Entre tantas perguntas na coletiva pós-jogo da Copa Conmebol Libertadores, uma chamou atenção. Como Luis Zubeldía, técnico do São Paulo, tratou a saída de um jogador de tanta personalidade como Luciano, do time titular.
O técnico respondeu com bom humor, quase incrédulo diante da pergunta, fruto da mística de alguns torcedores, de que o camisa dez seria “dono do elenco” e não aceitaria ir ao banco de reservas devido a sua personalidade.
“O que você quer que eu fale? O que você quer escutar? Você tem medo do Luciano? Não tenho medo de jogador. Pode jogar um ou outro, isso é equipe. Fique tranquilo, Luciano é boa gente, profissional, tem a sua personalidade, mas não será a primeira nem a última vez (que não será titular). Se me pergunta, Luciano é muito importante. Muito importante” – respondeu Zubeldía.
E é isso. Fora do CT e principalmente nas redes sociais, forma-se um falso boato (ou uma falsa impressão) de que técnico X está alinhado com jogador Y e treinadores precisam desmentir. Aconteceu com Nenê, Reinaldo e por aí vai. Com a resposta divertida e dando sentido a palavra “equipe”, sem mesmo saber dos comentários das redes sociais, Zubeldía encerra mais uma mística: a do jogador dono de time.
Todos são importantes, inclusive Luciano, dono da artilharia do São Paulo no Brasileirão. O que o futebol profissional pede hoje é posição, encaixe, trabalho e momento. Luciano fora do meio-campo é a melhor solução para o time hoje em dia mas a ideia de “panela” em um ambiente tão profissional é digno de respostas bem humoradas.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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1 comentário
CARLOS
20 de setembro de 2024Muito se tem falado sobre o Luciano, se deveria jogar ou não, se estaria sendo usado em função para qual não reuniria aptidão e competências adequadas, mas o que se tem é que a questão do time não estar conseguindo jogar vai além do Luciano ou de um ou outro jogador em específico, envolvendo muitos outros fatores e aspectos como uma definição adequada do sistema e modelo de jogo que até hoje ninguém sabe ou consegue identificar qual pudesse ser, sequer se o treinador teria sido trazido em consonância com alguma pretensão daqueles que o entrevistaram durante os três últimos processo de escolha de treinadores, envolvendo os processos e metodologias para montagem do elenco e de times com características de jogadores formados ou trazidos sem critério algum, planteis desbalanceados, renovados recorrentemente, ano a ano, nos moldes das baciadas, com contratações subsidiadas por um setor de scout ainda embrionário, definidas sem a participação efetiva da comissão técnica trocada aos montes, já são cinco os treinadores no período desses gestores, jogadores trazidos em negócios de ocasião, sem custo aquisitivo, pagando-se luvas diluídas em meio a salários absolutamente descasados com o tamanho das nossas dívidas, em geral, veteranos já em fase final da carreira, tudo isso, compondo um sistema vicioso desatrelado de qualquer tipo de projeto de recriação e reconstrução, empurrado com a barriga na base de um continuísmo sem fim. O time do Cilinho time identidade e vocação de jogo. O time do Telê, nem se fala, muito bem organizado e estruturado, nosso futebol era bem conduzido e gerido. Os problemas vão muito além dos momentos técnicos e táticos, do Luciano, do Lucas, do Calleri, do Rato, enfim...