Conforme adiantado pelo blog no início de fevereiro, o São Paulo oficializou João Fernando Rossi como novo diretor executivo de marketing. O objetivo principal, como não poderia deixar de ser, é a geração de receitas em diversas frentes de atuação que incluem patrocínios, Sócio Torcedor e licenciamentos, entre outras.
Hoje, trabalhar no São Paulo é a maior bucha do mundo para qualquer profissional de Marketing que se preze. Não pelo clube e sua grandeza e sim pelas pessoas que rondam o setor e a dificuldade em entender que entregar algumas disciplinas para agências especializadas não é vender o clube e sim gerar mais receitas com trabalho especializado.
O novo Diretor de Marketing encontrará um Sócio Torcedor aos frangalhos, com uma percentagem de adimplência beirando o insignificante, um plano de licenciamento defasado, com poucas lojas, poucos produtos e pouca perspectiva (na visão dos licenciados) e uma Adidas que atualmente dá ao clube dez vezes menos que poderia dar. Talvez os patrocínios da camisa e as propriedades do estádio sejam as disciplinas que melhor andam no clube. É muito, muito pouco.
Não bastasse a situação, o clube ainda conta com desserviço de conselheiros que não permitem (ou dificultam) o crescimento natural da pasta. São pessoas que não aceitam a modernização do setor, tampouco a terceirização como alternativa de melhor serviço e, consequentemente, maior receita. Pensam que dá para fazer quase tudo dentro de casa, contando com profissionais que chegam a até um limite dentro das suas possibilidades, expertises e tempo.
Para se ter uma comparação, o Corinthians utiliza a F/Nazca uma das maiores agências de publicidade do mundo, para desenvolver seu conceito de clube. O marketing do Palmeiras, até onde sei, conta com um time de profissionais ‘indoor’ que não fazem feio a muitos times de multinacionais. O nosso, bem, estea engatinhando em comparação ao rivais. Isso porque temos uma história e um conceito (Clube da Fé, O mais Querido, nome da cidade, nome do estado) muito mais forte que eles, na minha opinião.
A boa notícia disso tudo é que Rossi é sênior e do ramo. Espero que ele tenha autonomia total para transformar o setor, do mesmo modo que transformou o basquete brasileiro com um modelo de profissionalização que gerou, segundo o site oficial, dez novos acordos de patrocínios, uma parceria com a NBA que se tornou case de negócios no esporte nacional e um salto de 800% de volume de recursos em pouco mais de dez anos da criação da Liga.
Desejo sorte, coragem e pulso firme para as necessárias mudanças.
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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!
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Post aberto para comentários.
(14) Comentários
Samuel B
28 de fevereiro de 2019marketing ? com esse produto ? kkkkkkkkkkkk piada né !
CHICO
28 de fevereiro de 2019Mais um pra mamar...
Raphael
28 de fevereiro de 2019Que o Rossi tenha muito sucesso no cargo! Nada vai mudar da noite pro dia no SPFC, e por pior que esteja a situação, as mudanças tem que acontecer gradualmente e não serem forçadas para agradar torcedores. Somos o maior ativo do clube, sem dúvida alguma, mas temos que ter paciência. O primeiro passo é colocar nomes certos e dar autonomia para que possam ser os pilares nas mudanças que o clube precisa. O Marketing do SPFC, visto de fora pra dentro me parece bem fraco mesmo. O comentário de licenciamento da marca é perfeito. Encontrar produtos do SPFC é dificil, e as lojas estão em poucos espaços (e nem falo da loja digital... tentei diversas vezes achar camisas pro meu filho quando ele tinha 1,2,3 anos, e não consigo...). Inadimplência do sócio-torcedor é esperado, mas não pode ser tão alta (hipotese do post), uma vez que flutua bastante com o desempenho, apesar das alavancas criadas de desconto e prioridade na compra seguindo presença nos jogos. O que mais me preocupa hoje é o descaso com o digital. Até hoje rezo para que o SPFC separe os direitos digitais do direitos de TV, pois ele deveria ser dono (ou terceirizar para uma empresa competente). Poderíamos, por exemplo, vender sócio torcedor com direito a streaming dos jogos do São Paulo (pra quem não está em São Paulo seria ótimo). O São Paulo poderia criar sua própria TV, ou contratar uma produtora para fazer seus jogos e vender. O Benfica fez muito bem toda sua caminhada digital, e se não me engano hoje mostra jogos até de rivais menores na sua TV. Não sei se já fizeram a conta do Estadio (os borderos dos jogos são publicos - vejam quanto o SPFC leva em cada jogo), mas não ter alguma ferramenta analitica para precificação de ingresso é um absurdo em tempos modernos. Dou exemplo. Botar 10 mil pessoas no Morumbi fica feio até pra TV mostrar. Vale baixar o preço do ingresso, tentando manter a margem, mas pelo menos para o patrocionador fica muito melhor, pois são mais pessoas vendo a marca. Qualquer torcedor do SPFC sabe que se o time está mal, e não tiver campanha alguma, o time não enche metade do Estadio. O Marketing nunca descobriu isso? Fez o que? Enfim, tem um zilhão de alavancas de valor pro Marketing do SPFC que devem ser usadas, e isso só vai acontecer quando tivermos profissionais dedicados e com know-how para fazê-lo! Portanto, novamente, muita sorte Rossi!
Flávio - Pirituba
28 de fevereiro de 2019Está precisando alguém forte nesse marketing, é uma loja e outra, no site não encontrasse nada e no Morumbi só tem acesso que vai de cativa, tem que trabalhar mais no setor do povão, a arquibancada, é um descaso esse setor, só pq é o mais barato ficamos no esquecimento e um plano de sócio melhor, pois o do palmeiras tem o melhor plano que te dá o ingresso de qlq setor.
Zayit
28 de fevereiro de 2019E o esquema de compra e venda (comi$$ões) no SPFC? Esse ano cai, hein!
Geraldo
27 de fevereiro de 2019E que bucha !!!! Tentar vender a imagem de um clube que não ganha nada há quase 10 anos e que já foi eliminado por timaços como Bragantino, Juventude, Penapolense, Ponte Preta, Atlético/PR, Justicia Y Defensa, Talleres, etc....todos em pleno Morumbi, que nesses anos perdemos 80% dos clássicos e que viramos uma piada mundial, tarefa dificil.
Guilherme Carvalho
27 de fevereiro de 2019Difícil. Não tenho boas expectativas. Os velhotes ainda afundam o clube. Só falta a segundona
Heron
27 de fevereiro de 2019a velharada do Morumbi dá trabalho, são dinossauros parados no tempo, por isso tudo é mais difícil para o SPFC.
Sérgio Avila
27 de fevereiro de 2019Infelizmente o SP parou no tempo, enquanto está velharada não deixar o time vamos sofrer !!!
Nei lima
27 de fevereiro de 2019Infelizmente, o São Paulo de hoje, se quer lembra o clube vitorioso do passado;hoje, tudo no clube é problema diretoria, marketing, jogadores que rende em outros clubes, e no São Paulo não consegue jogar. Se o São Paulo fosse uma empresa, teria que parar para recesso mas não é,pois é poresse e outros motivos que é muito difícil trocar as peças do carro, em movimento é muito amadorismo num clube só
Savio Aires
27 de fevereiro de 2019Coloca o nome desses conselheiros, vamos dar nome aos bois. Esse clube tá amarrado nesses conselheiros velhotes. Vamos ter que esperar essas tranqueiras morrerem pra ver modernização no clube.
Diego
27 de fevereiro de 2019Se for bom e honesto, será engolido pelos cardeais!
Zayit
27 de fevereiro de 2019Até que prove o contrário, é mais uma piada de mau gosto da crise dos 10 anos. #ForaLeco #ForaRaí
Roberto Magalhães Costa
27 de fevereiro de 2019Pelo que li em outras matérias, profissional altamente qualificado para o posto e o desafio que lhe espera. Duas considerações a fazer: 1) concordo com o texto quando 8nforma como é difícil trabalhar no SPFC quando sofre interferências internas de conselheiros, diretores, que só prejudicam o SPFC e 2) considerar o marketing da galinhada e da porcada um sucesso vc está de brincadeira. A galinhada tinha um patrocínio estatal e qdo perdeu ficou 02 anos sem, conseguindo um agora que Deus sabe como, nome do estádio a 06 anos não conseguem vender. Ter cota melhor da TV vc sabe como funciona. A porcada tem um excelente patrocínio mas se um dia sair meu Deus, vão ficar devendo até o rabo do porco. Conseguiu um bom acordo no estádio que gera receita mas esse acordo NÃO foi pelo marketing.