Ex-Cotia sugere “São Paulo B” para melhorar transição de atletas da base

O meio-campista Cassio Júnior, ex-São Paulo e hoje jogador do espanhol Leganes, publicou um importante desabafo em suas redes sociais. No Twitter ele reclamou do modo como o Tricolor trata a transição base/profissional e sugeriu a criação de um “São Paulo B”.

 

 

O desabafo foi em relação a possível saída de outro jogador da base, o promissor volante Marcos Junior, para a Ponte Preta. Como o São Paulo extinguiu a categoria Sub23, o jogador com 21 anos completados não teria espaço em Cotia e seria emprestado para adquirir rodagem no ano.

 

“Investe e investe em Cotia para depois despejar os atletas promissores porque não existe uma categoria de transição. E depois reclamam que muitos jovens saíram do São Paulo e despertaram em outro Clube.” – desabafou Cassio no seu Twitter pessoal.

 

O meia, famoso pela frase “Atualizando que os Mlk é foda”, viveu na pele um situação semelhante. Com passagem pela base, Cassio foi emprestado para o Portimonense e agora joga pelo Leganes B, categoria de transição do clube espanhol. Mas Cassio não apenas reclamou da ausência de transição no São Paulo, ele sugeriu melhorias ao seu antigo clube formador.

 

“É muito simples. Categoria transição é a maturação do atleta para o profissional aonde ele tem mais contato com a parte tática, emocional e física do jogo aonde ele amadurece esses três pilares para jogar no time A. Fazer um time B que dispute as outras divisões no Brasil deixaria uma escala de aproveitamento maior para o amadurecimento do atleta até chegar no time de cima. Ou Kaká, como outros saiu dos aspirantes. Por favor São Paulo não regrida.” – disse ele no Twitter

 

 

Há tempos que o São Paulo sofre críticas pela insuficiente transição da base para o profissional. Críticas de torcedores, jornalistas e especialistas do meio. Porém, o fato novo é um ex-atleta da base falar sobre o assunto.

 

Pelo que eu entendi, Muricy comandará essa transição, ao lado de Marcos Biasotto, novo executivo da base, e sua equipe. Portanto, fica a pergunta que vale milhões: como não há mais categoria de aspirantes (sub23), seria produtivo e rentável o São Paulo ter um time B para disputar categorias inferiores e dar rodagem aos garotos ou é melhor e mais lucrativo emprestar os atletas com mais de 21 anos para outros clubes, como a própria Ponte?

 

Eles são os encarregados de equacionar essa dúvida.

 

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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