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Coletiva mostra um Zubeldía bem mais alinhado com a realidade brasileira

Coletiva mostra um Zubeldía bem mais alinhado com a realidade brasileira

A vitória do São Paulo sobre o Corinthians no último domingo não foi bem digerida por alguns torcedores. Muitos são-paulinos lamentaram a produção do time diante de um adversário com nove em campo e alguns torcedores mais exaltados até destilaram uma raiva excessiva pelas redes sociais.

 

O técnico Luis Zubeldía esteve na coletiva pós-jogo e mostrou um outro lado que poucos se lembram no futebol de “quarta e domingo”: o dos jogadores e profissionais diante de uma eliminação doída.

 

“Ganhar um clássico depois de uma semana muito difícil é para valorizar e felicitar os jogadores. Sabíamos que precisávamos ganhar, não só por nós, mas pelos torcedores e por nossa família. E apesar de ter uma dor e tristeza importante pela eliminação na Libertadores, que era nosso motor mais importante do ano, soubemos jogar com essa dor e pouco a pouco ir crescendo no Brasileirão. Para isso era importante ganhar hoje e entregar esse clássico aos torcedores e a todos que apoiam o São Paulo” – disse o técnico do São Paulo.

 

Zubeldía expôs a dor ainda latente da eliminação na quarta de forma direta e sem rodeios. Diante de um adversário com moral de ter se classificado para a semi da Sul-Americana, com um dia a mais de descanso e abraçado pela torcida, o São Paulo fez oque tinha que fazer diante de seu torcedor: ganhar.

 

Uma outra resposta do treinador na coletiva pós-jogo mostrou um Zubeldía bem mais alinhado com a realidade do São Paulo. Apesar de valorizar a competitividade do elenco, o técnico reconheceu a grande concorrência para chegar a Libertadores no Brasil, valorizando ainda mais os três pontos conquistados.

 

“Hoje era um clássico depois de uma semana em que eu estou triste e os jogadores também. Mesmo assim, demonstramos que somos muito competitivos. Por isso, estamos entre os cinco primeiros da competição A equipe tem esse espírito que não se vai apagar. Faremos todo o possível para jogar a Libertadores de forma consecutiva. São muitas equipes boas com poder econômico, não é fácil. Mas, vamos jogo a jogo para terminar o melhor possível” – finalizou o técnico.

 

Zubeldía é novo em território brasileiro mas já mostrou bem mais conhecedor do futebol daqui que nos primeiros meses de São Paulo. Se permanecer em 2025, tende a crescer mais com o Tricolor.

 

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Zubeldía revela sentimento inédito após a eliminação na Libertadores

Zubeldía revela sentimento inédito após a eliminação na Libertadores

Como de praxe, o técnico Luis Zubeldía esteve presente na coletiva pós-jogo e respondeu perguntas relativas a partida diante do Botafogo, na última quarta-feira (25), na sala de imprensa do Morumbis.

 

O técnico Luis Zubeldía não escondeu a frustração após a eliminação na disputa de pênaltis, em uma partida em que o Tricolor se apresentou melhor no segundo tempo e perdeu a chance de virar o placar. O resultado, segundo o argentino, poderia ter sido diferente.

 

“Sonhávamos com a Libertadores, mas o futebol tem disso, é difícil controlar o resultado, tem muitas variáveis. Tem que virar a página para ganharmos o clássico e começarmos a lutar pelo Brasileirão” – disse Zubeldía após o empate.

 

O técnico parabenizou o adversário e disse que o São Paulo poderia ser campeão da competição caso se classificasse no tempo normal ou até mesmo na disputa de pênaltis:

 

“Senti que a equipe que passasse desta série poderia ganhar a Libertadores. (Quero) parabenizar ao Botafogo, parabenizar ao São Paulo e ao torcedor que protagonizou um espetáculo antes e durante o jogo.” – completou.

 

Foi a primeira vez que o técnico revelou esse sentimento. O torcedor Tricolor também tinha essa sensação de que, caso avançasse, a equipe estaria muito perto da final dessa edição.

 

O São Paulo agora volta toda a sua atenção ao Campeonato Brasileiro. A equipe está na quinta colocação, a um ponto do G4, e busca uma nova classificação para a Libertadores, além de uma boa colocação no certame nacional.

 

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Libertadores: Zubeldía manda recado e diretoria tem obrigação para quarta

Libertadores: Zubeldía manda recado e diretoria tem obrigação para quarta

A torcida presente no Morumbis na derrota do São Paulo para o Internacional fez coro pela decisão na Copa Libertadores contra o Botafogo, na próxima quarta-feira (26).

 

Cobrança e apoio andaram lado a lado na manifestação pós jogo, ainda dentro do estádio: ‘É, quarta-feira’, ‘Não é mole, não! Libertadores virou obrigação’ e ‘Arerê, São Paulo eu acredito em você’ foram os gritos mais cantados nas arquibancadas.

 

O técnico Zubeldía não fugiu da raia e mandou um recado para o são-paulino. Segundo ele, todos sabem o que significa a competição, tanto no âmbito esportivo quanto o financeiro:

 

“Nós sabemos o que representa a Libertadores. Todos. Eles, jogadores, o staff, os dirigentes, os torcedores e eu. Muito importante a Libertadores, até o momento, a equipe vem competindo bem. Claro, grande desafio é seguir avançando, porque temos o desejo e a fé de que podemos chegar o mais longe possível neste torneio. Energia na semana será toda posta na Libertadores” – disse o técnico Luis Zubeldía.

 

Apesar de ter investido cerca de vinte vezes menos que o seu oponente, o São Paulo não pode nem pensar em ser eliminado nas quartas de finais. Em caso de Saída da Copa Libertadores, nenhuma premiação relacionada ao futebol entraria no clube até Março do ano que vem, atrapalhando a previsão orçamentária.

 

Por este motivo, e também para acentuar a atmosfera da partida, é obrigação da diretoria Tricolor subsidiar e incentivar a tradicional festa realizada pré-jogo nos moldes da feita diante do Corinthians na Copa do Brasil do ano passado. Fogos dentro e fora do estádio, sinalizadores na recepção da delegação e bandeiras para todos os torcedores.

 

O clima “hostil” deve voltar ao Morumbis no jogo diante do Botafogo.

 

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Resposta bem humorada encerra “mística” de rede social em torno de Luciano

Resposta bem humorada encerra “mística” de rede social em torno de Luciano

Entre tantas perguntas na coletiva pós-jogo da Copa Conmebol Libertadores, uma chamou atenção. Como Luis Zubeldía, técnico do São Paulo, tratou a saída de um jogador de tanta personalidade como Luciano, do time titular.

 

O técnico respondeu com bom humor, quase incrédulo diante da pergunta, fruto da mística de alguns torcedores, de que o camisa dez seria “dono do elenco” e não aceitaria ir ao banco de reservas devido a sua personalidade.

 

“O que você quer que eu fale? O que você quer escutar? Você tem medo do Luciano? Não tenho medo de jogador. Pode jogar um ou outro, isso é equipe. Fique tranquilo, Luciano é boa gente, profissional, tem a sua personalidade, mas não será a primeira nem a última vez (que não será titular). Se me pergunta, Luciano é muito importante. Muito importante” – respondeu Zubeldía.

 

E é isso. Fora do CT e principalmente nas redes sociais, forma-se um falso boato (ou uma falsa impressão) de que técnico X está alinhado com jogador Y e treinadores precisam desmentir. Aconteceu com Nenê, Reinaldo e por aí vai. Com a resposta divertida e dando sentido a palavra “equipe”, sem mesmo saber dos comentários das redes sociais, Zubeldía encerra mais uma mística: a do jogador dono de time.

 

Todos são importantes, inclusive Luciano, dono da artilharia do São Paulo no Brasileirão. O que o futebol profissional pede hoje é posição, encaixe, trabalho e momento. Luciano fora do meio-campo é a melhor solução para o time hoje em dia mas a ideia de “panela” em um ambiente tão profissional é digno de respostas bem humoradas.

 

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Zubeldía exalta time em coletiva: “É Copa, se sofre e é assim.”

Zubeldía exalta time em coletiva: “É Copa, se sofre e é assim.”

É Copa, se sofre“, relembrou Luis Zubeldía aos jornalistas presentes à entrevista coletiva no Nilton Santos, após o empate comemorado pelo São Paulo contra o Botafogo pela Copa Libertadores.

 

Compromisso e entrega

 

Sofre porque, no primeiro tempo, o Tricolor teve, além de sorte, com bola no travessão, na trave, chutes para fora e para muito perto, competência para segurar o resultado. “Tivemos dificuldades de reter a bola por conta da pressão deles. Essa adaptação veio mais no segundo tempo. Os jogadores deles podem driblar e criam jogadas individuais. É Copa, se sofre e é assim. Tivemos compromisso, sofremos e tivemos muita entrega. Felicito a equipe, mesmo não tendo feito um bom primeiro tempo. No segundo estávamos mais organizados e tivemos situações de gol.”.

 

Substituições

 

O técnico tricolor analisou a melhora apresentada pelo time no segundo tempo, após suas substituições: “Melhoramos na criação de gols, vejam que contra o Nacional, no jogo de ida, não criamos nenhuma situação. Hoje no segundo tempo tivemos uma melhora clara. Ganhamos do Talleres, empatamos com o Nacional em uma partida difícil. A diferença é que nesses jogos tivemos mais a bola, mas não tivemos chances. Hoje, no segundo tempo, tivemos uma chance clara. Sabia que corrigindo algumas coisas melhoraríamos no segundo tempo.“.

 

Bom comportamento

 

Para o capitão Rafinha, que foi um dos substituídos por Zubeldía para dar mais frescor ao time, “a gente estava tentando acertar a saída de bola em um momento de pressão. Foi bom que conseguimos nos portar bem. No segundo tempo, com as substituições, conseguimos melhores jogadas.“.

 

O lateral exaltou o fato do time bravamente suportar o ataque do Botafogo: “Não decidimos nada, sofremos o que tivemos que sofrer e estamos prontos para o jogo da volta.”

 

Como saldo positivo, o time não teve nenhuma lesão causada pelo gramado sintético, com o qual tanto o São Paulo perde jogadores.

 

Agora o campo será o nosso gramado glorioso do MorumBis – e a torcida será a que conduz. Vamos, São Paulo!

 

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Mafê Menezes | São Paulo Sempre

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