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Ederson, como tantos outros, é mais uma história do futebol brasileiro

Ederson Santana de Moraes, futuro titular da seleção brasileira no último jogo das eliminatórias para a Copa do Mundo, relembrou um período difícil de sua carreira no CT da Barra Funda, local onde a seleção treina para a partida diante do Chile.

 

O atual goleiro do Manchester City comentou com emoção a sua dispensa do São Paulo, em 2009. Na época com quinze anos, Ederson recebeu a notícia por telefone e chorou muito em sua casa. Pensou em desistir do futebol mas persistiu na escolinha até a oportunidade em Portugal, que mudou definitivamente sua vida. No Benfica, ele foi pivô de uma das transferências mais caras da história do futebol, e foi para a equipe treinada atualmente por Guardiola.

 

É mais uma história do futebol brasileiro, como tantas outras situações envolvendo atletas que não tiveram espaço nos clubes formadores e fizeram (ou fazem) história em outros países. Há mais oferta que procura no mercado, os empresários brasileiros muitas vezes ditam negociações e os clubes grandes geralmente não tem tempo para apostar em todas as promessas que surgem em suas categorias de base.

 

A história de Ederson é comum na maioria dos clubes daqui. Vale lembrar que, no mesmo período que ele atuava na base do São Paulo, um tal Rogério Ceni conquistara uma Libertadores, um Mundial e um tricampeonato brasileiro consecutivo sem receber sequer uma oportunidade decente de continuidade na seleção brasileira.

 

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Processos e pedido de dinheiro afetam homenagem de ídolos no Morumbi

Recentemente o São Paulo venceu um processo movido por um de seus ex-atletas mais vencedores nos últimos anos. O derrotado é Natanael do Santos Macedo, ou simplesmente Macedo, atleta campeão da Libertadores e do Mundial de 1992 com a camisa do clube.

 

O ex-atacante, presença constante em encontros e eventos relacionados ao São Paulo, reivindicou um suposto uso indevido de imagens, registradas entre 1991 e 1992, época que estava no Morumbi. Foi derrotado em segunda instância.

 

Macedo não é um dos nomes especulados para entrar no projeto que define nomes de ídolos para os setores do Cícero Pompeu de Toledo, mas certamente não teria seu nome estampado num setor do estádio por conta da ação movida contra o clube. Atualmente o Tricolor estuda nomes de seus ídolos para compor setores do estádio do Morumbi e só definirá os escolhidos após cessão completa do uso dos direitos por parte dos convidados. É um trabalho meticuloso, que envolve conversa e elaboração de contratos junto a todos os ex-atletas ou seus herdeiros.

 

O blog tomou conhecimento que alguns ídolos que fizeram ‘chover’ em campo não serão nomeados no estádio justamente por negarem a cessão de direitos. Alguns entendem que o projeto seria de uso comercial do clube e pediram dinheiro para ceder seus nomes ao Morumbi.

 

Esta diferença de visão fará com que possivelmente alguns grandes ídolos do passado não estejam no projeto que homenageia aqueles que dentro de campo ajudaram o São Paulo conquistar a glória e o status que possui no cenário mundial do futebol. Caso concordo com o clube. Se o São Paulo ceder a um ex-atleta, terá que ceder a todos os homenageados e o caso é muito mais um justo reconhecimento de serviços prestados que uma atividade comercial envolvendo os ídolos.

 

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Rogério Ceni é visto na vitória do City sobre o Chelsea, na Inglaterra!

A transmissão da ESPN internacional captou por umas frações de segundo um ilustre conhecido da torcida Tricolor durante a transmissão do clássico entre Chelsea e Manchester City, no estádio Stamford Bridge, em Londres: Rogério Ceni.

 

O ídolo e MITO Tricolor, que está na Inglaterra ampliando seus conhecimentos técnicos, visitou dois centros de treinamento nos últimos dias: o Lille de Marcelo Bielsa e o Tottenham, de Mauricio Pochettino. Curiosamente o técnico dos Spurs foi zagueiro do vice-campeão Newel’s Old Boys em 1992, quando o Tricolor conquistou sua primeira Libertadores.

 

Ceni acompanhou uma bela partida, com amplo domínio do City de Guardiola sobre o Chelsea de Conte. Aliás, na minha opinião seria muito interessante ver um dia Guardiola dirigindo a seleção Brasileira. Com seu estilo sempre ofensivo (não importando onde e quando), o espanhol seria uma atração a mais na seleção canarinho.

 

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Não perder já é um bom indicativo!

Saiu no site oficial: o São Paulo é o segundo time que menos perdeu no returno, ao lado de Botafogo, Cruzeiro, Palmeiras e Santos. Ainda segundo o site oficial do clube, o Tricolor tem a 10ª melhor campanha do returno, com nove pontos conquistados em duas vitórias, três empates e uma derrota.

 

Parar de perder já é um ótimo indicativo para o clube sair da lama que se encontra. Acredito na lenda do futebol que diz que para armar uma equipe competitiva é preciso primeiro “fechar a casinha”, isso é, acertar bem a defesa para depois apurar o ataque. Nos últimos jogos, o ofensivo Dorival Junior conseguiu equilibrar a defesa Tricolor com um coelho tirado da cartola (Éder Militão na lateral direita) e as linhas mais compactas.

 

Se manter o ritmo e padrão, o Tricolor pode sair do incômodo bolo e pensar em outros objetivos. Porém, o foco imediato é somar pontos, principalmente contra os adversários diretos. O Sport é o próximo alvo: o São Paulo nunca perdeu para o Sport jogando no Morumbi. Em 17 confrontos com a equipe pernambucana, foram dezesseis vitórias e um empate. É outro bom indicativo para subir na tabela.

 

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Tricolor sangra em campo para reduzir dívidas de pelo menos 10 anos!

O Globoesporte.com publicou uma matéria detalhada e bastante abrangente sobre a atual situação financeira do São Paulo. Ela conta, além de outros assuntos, que o clube amortizou as suas dívidas pela metade desde que Leco assumiu a presidência, ainda precisa de ao menos R$ 27 milhões para quitar terceiros neste ano (um aperto grande até o fim da temporada) e, segundo seu diretor financeiro, o clube será capaz de zerar por completo a dívida até o final de 2018.

 

Vale ler a matéria criada pelo jornalista Marcelo Prado que conta, além desses tópicos principais, a folha salarial do elenco atual (cerca de dez milhões por mês) e quais são os credores e respectivos valores que o clube deve pagar neste ano. Outro ponto importante é que, com o plano de antecipação de pagamentos para a constante redução da dívida, o São Paulo não precisou mais recorrer a empréstimos bancários e antecipações de cotas de TV, algo comum nas administrações passadas e que considero um dos enormes buracos de pelo menos dez anos de má gestões.

 

Está claro que o sacrifício financeiro resultou no grande sangramento do time em campo. Para cumprir os passos e tirar o clube da lama, os atuais gestores decidiram vender mais atletas que o habitual, comprometendo radicalmente o planejamento do futebol e colocando o clube em posição extremamente arriscada na tabela. Se a falta de uma participação de Libertadores tira do clube uma receita considerável de participação e bilheteria, a já considerada hipótese da participação na série B em 2018 traria ainda menos receitas para o Tricolor.

 

São decisões difíceis na administração de algo muito mais complexo que uma marca ou um produto de prateleira. O plano Sócio Torcedor, que tinha como previsão a receita de R$ 14,5 milhões neste ano, com a má campanha em campo precisou ser reajustado para R$ 11,6 milhões, de acordo com a matéria publicada. Ano que vem essa receita poderá cair muito mais, além de, por exemplo, vendas de camarotes e royalties de produtos, entre outros.

 

Mesmo com as claras informações da matéria do Globoesporte.com aos olhos do torcedor, ainda considero muito difícil criticar ou defender as medidas atuais tomadas por Leco e seus diretores. Entendo que não havia como segurar atletas valiosos com o tamanho do buraco que o clube estava e ainda está. Porém, há um fato a se considerar: o presidente, seus diretores e praticamente todos os conselheiros (com exceções) estavam presentes nos anos e anos de má gestão e degradação financeira que o Tricolor está, incluindo épocas gloriosas como o Tricampeonato Mundial e o Tricampeonato Brasileiro. Todos foram, no mínimo, coniventes com os descasos que resultam nesta atual situação de aperto.

 

Portanto, não há o que se vangloriar. Recuperar o clube deve ser uma obrigação de todos que estão por lá e frequentam o camarote presidencial, as cadeiras dos conselhos deliberativo, consultivo e fiscal. O torcedor, que comparece ao Morumbi, assiste pela TV e chora por esse distintivo de cinco pontas é a única parte isenta de toda a incompetência apresentada nestes últimos anos ou até mesmo décadas.

 

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