Grande partida do São Paulo neste domingo, no Morumbis. Com a presença de quase cinquenta mil pessoas, o Tricolor Paulista despachou o bom Esquadrão de Aço e novamente cola na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro.
Mesmo sem Zubeldía no banco de reservas (o treinador estava suspenso), vimos um São Paulo organizado coletivamente e bastante competitivo. Todos os jogadores deram tudo de si para se imporem diante de um bom adversário, que estava em segundo lugar na tabela do Brasileirão.
Tirando os primeiros cinco minutos da segunda etapa, foi um São Paulo de imposição e muita briga pela posse de bola, algo que poderia ser fatal caso o Bahia tivesse o controle.
Os baianos são bons com a bola no pé mas sem a bola, o time de Rogério Ceni marca mal e foi vítima do ótimo trabalho de Alisson, Luiz Gustavo, Igor Vinícius, Ferreirinha, Luciano, Lucas, Calleri e cia.
Ganhamos o meio, ganhamos o jogo.
Uma pena o gol de Calleri ter sido anulado. Ele coroaria de vez a bela apresentação da equipe que de certa forma redimiu as duas derrotas no Brasileirão com vitórias imprescindíveis em casa contra o Criciúma e agora com o Bahia. No Brasileirão, não se pode bobear.
Para mim, foi um dos melhores primeiros tempos da temporada e, dada a dificuldade do adversário, um dos melhores jogos do ano. Se os jogadores mantiverem essa postura e o foco nas partidas restantes no Morumbis, voltaremos a ser praticamente imbatíveis em casa.
Jandrei: as mãos estão pesadas. Não teve culpa no gol (se repararem, a bola teve leve e importante desvio em Alan Franco) mas nitidamente está sem confiança. Nota: 5,5
Igor Vinícius: muito boa partida. Parece que adquiriu a regularidade necessária para a posição nesta temporada. Nota: 7,5
(Diego Costa) Sem nota
Arboleda: partida segura e quase impecável. Nota: 8,0
Alan Franco: segurança e liderança na defesa. Nota: 8,0
Wellington: partida regular, sem destaque no ataque. Não marcou Gilberto no gol do Bahia. Nota: 5,5
(Patryck) Sem nota
Luiz Gustavo: uma boa partida no meio-campo. Nota: 6,5
Alisson: outro que batalhou bastante na marcação. Nota: 6,5
Lucas: ótima partida tática e de construção de jogadas. vai pra cima, Lucas! Nota: 7,5
(Juan) Sem nota
Luciano: gol e assistência Decisivo! Nota: DEZ
(Wellington Rato) Sem nota
Ferreirinha: detonou o Bahia. Golaço e muita participação. Nota DEZ
Calleri: judiação aquele gol ter sido anulado. Grande participação como pivô e gol. Nota: DEZ
Maxi Cuberas: o auxiliar substituiu Zubeldía no banco e a equipe respondeu muito bem em relação a postura e organização tática. O São Paulo venceu muito bem uma partida MUITO difícil. Nota: DEZ
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Não tem jogo do São Paulo sem emoção. A equipe voltou a fazer as pazes com a vitória ao vencer o Criciúma no Morumbis e sobe na tabela do Campeonato Brasileiro.
Com um gol no primeiro minuto e um jogo visceral do meia Lucas, o São Paulo comandou quase todo o jogo, não dando chances claras ao Criciúma. Luciano, mais uma vez decisivo, fez o segundo tento em uma falta ensaiada e vibrou muito com os companheiros e os reservas, na área destinada ao Tricolor no banco.
O time até conseguiu transmitir uma tranquilidade na segunda etapa com um jogo seguro que, mesmo sem tantas emoções no ataque, não dava chances para o adversário se animar. Porém, quando tudo se encaminhava para uma vitória tranquila, eis que Jandrei resolve colocar emoção no final, entregando um gol de bandeja para o Criciúma e comprovando que as críticas em relação ao seu nome são justas: o goleiro conseguiu enervar o torcedor em uma partida totalmente controlada.
Mesmo com a falha bizarra do goleiro reserva, o Criciúma não teve tempo de expressar aquela que poderia ser uma reação e o jogo terminou com a vitória do Tricolor, para a alegria dos quase trinta mil torcedores presentes.
Gostei do trabalho dos laterais e acho que quando Calleri retomar o caminho das redes, retorna a confiança do camisa nove em seus gols. Dois pontos positivos importantes: o gol relâmpago de Alisson, que fez muita falta no Rio, e a ótima atuação de Lucas. Quando o camisa sete está inspirado, não tem para ninguém.
Enfim, a vitória era o mais importante, para resgatar a tranquilidade perdida, principalmente após a vexatória goleada sofrida diante do Vasco, em São Januário. Seguimos com essa montanha russa de emoções que é o São Paulo.
Nota dos personagens da partida:
Jandrei: participação bizarra no gol tomado. Nota: 1,0
Igor Vinícius: bom trabalho no ataque e na defesa. Nota: 7,0
Arboleda: segurança na volta a zaga. Nota: 7,0
Alan Franco: mais uma boa apresentação. Evitou um gol. Nota: 8,5
Wellington: bom trabalho na esquerda. Nota: 6,5
Luiz Gustavo: boa partida, arriscando diversas vezes ao gol. Nota: 7,5
Alisson: gol importantíssimo e boa participação no jogo. Nota: 8,0
(Galoppo): pouco tempo, sem nota.
Lucas: inspirado e incisivo. Grande partida. Nota: 8,5
(Juan) Sem nota.
Luciano: decisivo num gol bonito de fora da área. Nota: 8,0
(Wellington Rato) Sem nota.
Calleri: muita participação. Nota: 6,5
(Diego Costa) Sem nota.
Ferreirinha: bom jogo, insinuante. Nota: 7,0
(Michel Araújo) sem nota.
Zubeldía: São Paulo com uma outra postura, diferente da de São Januário. Nota: 7,0
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O meio-campista Lucas Moura voltou a se manifestar após a goleada sofrida pelo São Paulo, no último sábado (22) em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro.
Após a coletiva pós-jogo ainda em campo, o camisa sete Tricolor e um dos líderes do elenco escreveu em seu Instagram o sentimento que tem e a solução para a volta por cima do elenco Tricolor.
“Semana difícil, pontos que, com certeza, farão falta. Mas seguimos na luta, e para reencontrar o caminho da vitória a solução é trabalharmos JUNTOS! Ninguém disse que seria fácil. Bora que tem muita coisa pela frente. DEUS no comando!” – escreveu ele em seu Instagram.
Na minha opinião, a postagem é emblemática. Além da palavra DEUS, normalmente escrita em “caixa alta” pelo jogador em suas publicações, Lucas enfatizou a palavra JUNTOS em letras maiúsculas, o que para mim pode ser uma possível pista sobre uma iminente divisão de pensamentos no São Paulo, ora entre alguns jogadores, ora entre alguns jogadores e a comissão técnica.
Desde que retornou ao clube no ano passado, Lucas possui uma liderança positiva sobre o elenco e, creio eu, sabe que há algum problema a ser superado pelo grupo. Repito o que disse em posts anteriores: só quem está no dia a dia do CT sabe os problemas internos que podem afetar o desempenho.
Trabalhar juntos para a conquista do objetivo coletivo é o que todos os jogadores e membros da comissão técnica devem fazer para a criação de um grupo vencedor em uma temporada. Se existe algum “racha” no ou entre o elenco, que isso seja resolvido a tempo do retorno da Libertadores e a continuidade da Copa do Brasil.
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A impiedosa goleada do Vasco da Gama sobre o São Paulo pelo Campeonato Brasileiro na noite do último sábado (22) se desdobrou após o encerramento da partida.
Ainda em São Januário, alguns jogadores falaram sobre a atuação vergonhosa diante de um dos piores clubes da competição. Enquanto Lucas procurava acalmar o torcedor e falar em trabalho, o volante Luiz Gustavo foi na contramão do clichê de entrevistas e falou sobre postura e humildade.
“Hoje foi uma grande lição para nós abrirmos os olhos na questão de humildade, botar os pezinhos no chão, saber que somos todos seres humanos e que temos que fazer por merecer a vitória” – disse o volante após o término do jogo.
Experiente, Luiz Gustavo se referiu ao grupo ao comentar a sua visão do que foi o jogo. O volante, em tese reserva do grupo de Zubeldía, citou também correção interna, sem citar quais seriam os problemas, mas citou “respeito aos princípios”.
Depois de um início fulminante, o São Paulo do argentino Zubeldía vive um momento de instabilidade, com dois empates e duas derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro.
Quanto ao foco do problema, não cabe a mim discutir, até porque nenhum setorista ou jornalista está presente no CT da Barra Funda, por imposição dos clubes pós pandemia. Porém, Luiz Gustavo tocou em uma das feridas mais fortes a postura. É algo que passa pelo vestiário e entre os jogadores.
Há tempo para corrigir a rota para a Copa do Brasil e Libertadores, mas é preciso união e transparência entre o grupo e a comissão técnica, além do importante retorno dos jogadores de suas seleções.
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Noite de terror em São Januário. Sem técnico e bastante pressionado pela torcida, o Vasco da Gama amenizou a crise ao golear com propriedade o São Paulo, com dois gols de meninos recém saídos de sua base, olé e até lei do ex.
Vitória justíssima. O São Paulo só jogou bola nos primeiros vinte minutos de partida quando atuou em uma formação diferente e com Lucas pelo meio-campo, como muitos pediam. Após o golaço de André Silva, fruto de um lindo cruzamento de Rodrigo Nestor, a equipe inexplicavelmente parou e assistiu o adversário jogar.
Resultado: uma grande vitória de um Vasco no limite e na garra, uma resposta a sua torcida e mais uma atuação decepcionante e descompromissada do Tricolor. Faltou técnica, faltou organização tática e principalmente postura em campo. É inconcebível perder desta maneira, diante de um adversário em frangalhos após o gol tomado.
Zubeldía mexeu muito mal na segunda etapa e Alisson fez uma falta absurda no meio mas, na minha visão, essa derrota está muito na conta dos jogadores que estiveram em campo. É o quarto jogo sem vitória e a segunda derrota seguida, após doze jogos invicto nas mãos do argentino. O vinho argentino virou vinagre brasileiro.
Para mim, a primeira coisa que o técnico deve mexer é com a postura dos seus jogadores. Repito é inadmissível perder um jogo como esse, da maneira como a equipe perdeu.
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