Muita marcação, muita luta e um empate que deixa tudo aberto para a decisão, no Morumbi. Palmeiras e São Paulo não fizeram uma partida de encher os olhos mas mostraram uma disputa forte e equilibrada no Palestra Itália.
Jogo feio de assistir mas um bom resultado, dentro do que o torcedor mais pede: uma equipe aplicada e com muita raça. A defesa do São Paulo só deu chances aos palmeirenses quando cometeu erros individuais. Marcou muito bem o trio Rony, Luiz Adriano e Raphael Veiga, matando a maior arma alviverde. Por outro lado, o ataque Tricolor, formado por Sara e Pablo tiveram muito poucas chances. Apesar disso, Sara e Igor Gomes tiveram duas chances iminentes. A de Sara maldosamente beijou a trave de Weverton.
Gostei da disposição e atitude do time diante de um adversário gigante. O campeão da Libertadores teve muita dificuldade com a marcação Tricolor e desacelerou a velocidade na briga de foice do meio-campo. Destaques para Léo, Luan, Liziero e Sara, com menção honrosa para os dois “Igor”: entraram numa roubada e não fizeram feio.
Disputa aberta, mas no clássico Morumbi. E, talvez com Luciano e Eder à disposição. Agora é recuperar Dani Alves e Benítez para que o time tenha força máxima para a disputa do título. Tudo isso com sete jogos em quatorze dias. Insano!
Nota dos personagens em campo:
Tiago Volpi – Duas grandes defesas. Nota: 9,5
Arboleda – Marcou muito bem Luiz Adriano. E com lealdade. Nota: 9,0
Miranda – Uma grande falha quase pôs tudo a perder. Nota: 6,0
Léo – Muito bem na esquerda. Teve muita atitude contra Rony. Nota: 9,5
Dani Alves – Pouco tempo. Sem nota.
Luan – Não deixou o Raphael Veiga jogar. Nota: 9,0
Liziero – ótimo jogo, com disposição e garra. Nota: 8,0
Benítez – Tomou muita pancada e saiu prematuramente. Sem nota.
Reinaldo – Marcou muito bem, mas faltou mais jogadas ofensivas. Nota: 6,5
Pablo – Sem a bola é bom, com ela é ruim. Nota: 6,0
Gabriel Sara – Jogou bem e quase fez um golaço. Nota: 8,5
Igor Vinícius, Igor Gomes – Destaque para os dois. O São Paulo até melhorou com a entrada deles. Igor Gomes deu mais movimentação e Igor Vinicius segurou a onda e deu até algumas avançadas.
Crespo – O time anulou as principais armas do Palmeiras, teve dificuldades para atacar e com muita luta levou o jogo para o Morumbi. Jogo feio? Sim, mas muito bem disputado. Nota: 7,5
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A Adidas lançou nesta quinta-feira a nova camisa #2 do São Paulo Futebol Clube. A marca utilizou os jogadores Miranda, Rodrigo Nestor e Reinaldo nas imagens de divulgação, além das atletas Micaelly e Yaya, do time feminino do clube.
Diferente da camisa #1, que não me atraiu pela gola com duas cores, a nova listrada do Tricolor é simplesmente maravilhosa e tem tudo que eu esperava: gola careca (branca), listras mais juntas e continuidade das listras na parte de trás do uniforme, como há muito tempo vinha sendo pedido.
É muito difícil mudar o uniforme #2 sem perder a identidade histórica mas neste modelo a Adidas conseguiu unir tradição e modernidade no modelo, me agradando bastante.
Veja algumas imagens de divulgação:
A São Paulo Mania informou que a camisa estará à disposição nesta sexta, dia 21/05.
Essa eu faço questão de ter. E você?
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São Paulo e Palmeiras farão a primeira final do Campeonato Paulista 2021 nesta quinta-feira às 22h, no estádio palestrino. O São Paulo foi o líder geral em quase toda a competição. Já o rival optou por usar a força máxima apenas à partir da semifinal do torneio.
Analisarei as duas equipes no papel, setor por setor, para avaliar qual delas é a melhor. Obviamente, isso não quer dizer que será campeã. É apenas um estudo teórico, baseado na técnica, desempenho e histórico dos atletas envolvidos. Vamos lá:
Goleiros – São Paulo e Palmeiras tem dois ótimos arqueiros mas neste caso Weverton leva vantagem sobre Tiago Volpi. O goleiro alviverde é fora da curva no Brasil e cotado para a Copa do Mundo de 2022, no Qatar. Já Volpi convive com oscilações que deixam parte da torcida com o pé atrás sobre seu desempenho. Vantagem: Palmeiras.
Zaga – A zaga do Palmeiras tem ótimo histórico e um monstro: Gustavo Gomes. Renan e Luan, que completam o setor não são destaque mas jogam em sintonia com o paraguaio. Já pelo lado Tricolor, outro monstro veio para dar a solidez que a defesa precisava: Miranda joga de terno e, ao lado de Arboleda e Léo, tornaram o setor defensivo confiável para a temporada. Vantagem: empate.
Alas – Vejo grande vantagem para o São Paulo neste setor. Dani Alves finalmente começou a se destacar retornando ao setor que domina desde os primórdios tempos de Europa. Reinaldo, que deve ao torcedor atuações dignas de títulos, também cresceu com o sistema de três zagueiros, que o libera para o ataque. Do lado palmeirense: Maike e Victor Luis devem ser os titulares. Vantagem: São Paulo.
Meio-campo – Briga boa e muito equilibrada! Do lado palmeirense, Felipe Mello é o cão de guarda “ame ou odeie” da torcida; Patrick de Paula voltou a ter boas atuações após um período de deslumbre e Raphael Veiga é o craque que pode desequilibrar a qualquer momento. Do lado Tricolor, Luan evoluiu muito e hoje é imprescindível para ajudar o setor defensivo, Liziero voltou bem das seguidas contusões que impediram sua ascensão mas precisa provar num jogo decisivo que merece a confiança do torcedor e, por fim, Benítez chegou com tudo para ser o fator desequilíbrio que a equipe precisava. Neste caso eu somo Gabriel Sara, que teoricamente seria atacante, ao meio-campo e pela dinâmica que o jovem dá ao meio/ataque, dou leve vantagem ao tricampeão mundial neste setor. Vantagem: São Paulo.
Ataque – Vantagem total para o Palmeiras neste quesito. Abel mexeu nas posições de Rony e Luiz Adriano e a dupla cresceu vertiginosamente de produção, mostrando alto poder de fogo na Libertadores. Pelo lado Tricolor Pablo anda fazendo seus gols mas ainda convive com a forte e justa desconfiança da torcida. Não é um centroavante de área: seus gols são fruto de avanços com a bola para o arremate. Com espaço, funciona. Sem espaço, briga com a bola. Vantagem: Palmeiras.
Técnicos – O visceral Abel é realidade no Palmeiras, apesar das injustas pichações nos muros do Palestra Itália após os vices da Recopa e Supercopa, torneios ínfimos para clubes grandes. Já o elegante e comedido Crespo chegou com tudo no Tricolor e mostrou A+B que sua formação e planejamento foram corretos e é a melhor equipe da competição com méritos. Ambos carecem de mais dias de treinamento para melhorar variáveis táticas em seus elencos. Abel tenta fugir um pouco do futebol reativo e Crespo optou por fixar o sistema com três zagueiros enquanto não consegue mexer radicalmente numa formação dentro do pouco tempo que tem de treino. Vantagem: empate ‘técnico’.
Quem é o melhor? – A pergunta mais difícil deste texto. O Palmeiras leva vantagem no momento: tem mais experiências em finais e não carrega o peso da estiagem de títulos. O São Paulo leva vantagem no histórico geral dos confrontos. São duas equipes táticas diferentes e que se encaixam num jogo intenso pois, apesar de uma ser reativa e outra protagonista, ambas gostam da bola e criam diversas chances de gol. Para não ficar em cima do muro, hoje eu daria 51% de vantagem ao Palmeiras pelo momento, e 49% de vantagem ao São Paulo.
Apesar da ínfima vantagem percentual dada ao rival, eu acredito na vitória do São Paulo, tanto no Allianz como no Morumbi. Aí entra o coração de torcedor: faremos jus a liderança do campeonato quase de ponta a ponta e traremos este caneco para o nosso Memorial.
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A derrota do São Paulo para o Racing no Morumbi atrapalhou os planos do São Paulo de garantir a vaga para a próxima fase da Libertadores nesta última terça-feira. Agora, o Tricolor precisará somar pontos diante do eliminado Sporting Cristal, também no Morumbi, com imenso risco de ficar em segundo do grupo.
Crespo classificou como ‘acidente de percurso’ o resultado. De fato, foi um acidente dentro do planejamento traçado que era ao menos um ponto diante do Racing, no Morumbi. A equipe reserva até então havia correspondido no estadual e foi guerreira diante do Rentistas, mas sucumbiu diante de uma equipe mais qualificada, que veio com alguns titulares desde o início da partida e mereceu a vitória pois jogou como a Libertadores exige.
É claro que a derrota despertou sentimentos negativos em muita gente. Parece até que alguns estavam esperando um resultado negativo para detonar a decisão de priorizar circunstancialmente o estadual. Concordo que o Paulista de longe não é mais um campeonato importante como em décadas atrás, mas no caso do São Paulo, um clube que hoje coleciona fracassos e uma incômoda fila sem títulos, ele dá tranquilidade e confiança para o restante da temporada. E o mais importante: termina no domingo.
Já ouvi frases de efeito como “o Paulista não tira o São Paulo da fila” ou “o tabu de não perder para argentinos no Morumbi é mais importante que o título do estadual” por gente importante e absolutamente confiável na TV. Não penso assim. A opção do São Paulo pelo estadual é circunstancial e uma grande oportunidade de entregar a Crespo e a nova diretoria uma tranquilidade há anos não vista. E, de quebra, devolve ao torcedor a esperança de dias ou até anos melhores. Se vier o título, ótimo e se não vier, o trabalho nesta temporada seguirá bem feito.
E você, prefere lamentar o ontem ou acreditar no amanhã?
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Derrota e perda de uma invencibilidade de quatorze jogos na temporada. O São Paulo não conseguiu superar o Racing no Morumbi e permitiu ao adversário a primeira vitória de um argentino no estádio Tricolor pela Libertadores (um tabu de quase cinquenta anos) e, de quebra, a classificação antecipada no grupo.
Os reservas do Tricolor decepcionaram. Não gostei da atuação do time, principalmente no segundo tempo, quando fracassou nas chances agudas de gol quando precisou. A desatenção da defesa resultou no único tento da equipe de Avellaneda que se postou bem na defesa e contou com a colaboração dos jogadores do São Paulo.
Nem a entrada de Luciano e Dani Alves, titulares, mudou o panorama. A equipe travou diante de um adversário que soube se defender muito bem e voltará a Argentina classificado e, muito provavelmente, na primeira colocação. Para isso, basta empatar com o Rentistas em sua casa.
O Tricolor continua numa posição privilegiada no grupo. Precisa vencer o eliminado Sporting Cristal no Morumbi ou contar com um empate entre Racing e Rentistas, em Avellaneda. Mas o jogo evidencia a carência imediata de um centroavante de área, daqueles que quando o jogo fica encardido, possa resolver o jogo com recursos que nenhum dos atacantes deste elenco possui.
Vale lembrar que o clube ainda enfrenta uma maratona insana de jogo sim, jogo não e ainda tem muito torcedor achando que dá para os titulares jogarem todas sem parar nem quebrar.
Nota dos personagens em campo:
Volpi – Sem culpa no gol. Nota: 6,0
Diego Costa – Inseguro, entregou uma bola e se posicionou mal no gol do Racing. Nota: 4,0
Rodrigo Freitas – Falha no gol. Outro atleta que ainda não inspira confiança. Nota: 4,5
Bruno Alves – Obviamente o melhor da zaga. Atuação discreta. Nota: 6,5
Orejuela – Partida muito ruim. Atrapalhado no lance do gol. Nota: 4,0
Rodrigo Nestor – Fez o seu, não foi o suficiente. Nota: 6,0
Igor Gomes – Apagadíssimo. Nota: 4,0
William – Partida muito ruim. Nota: 4,0
Vitor Bueno – Fraco dentro da área. Precisamos de um centroavante. Nota: 4,5
Galeano – Esforçado, mas não deu conta do recado. Nota: 4,5
Dani Alves, Luciano, Shaylon e Hernanes – Dani Alves foi Bem, Luciano perdeu um gol por falta de ritmo, Shaylon entrou com garra mas pouca eficiência e Hernanes jogou pouco tempo.
Crespo – Muito torcedor acha que o técnico teria que tirar zagueiro, mudar formação. Dá tempo de treino para o Crespo que ele fará isso. Equipe reserva sucumbiu mas jogou em cima do adversário, como é a proposta de jogo do clube. Hoje o resultado não veio. Nota: 6,0
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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