O volante Gabriel Neves continua na mira do São Paulo. O volante uruguaio é um dos pedidos de Hernán Crespo pois tem a característica de sair para o jogo que encaixa no sistema de jogo adotado pelo clube nesta temporada.
Entretanto, o Nacional vem dificultando a negociação por entender que não foi consultado na hora apropriada, isso é, antes do staff do jogador. Revelado nas categorias de base do clube, Neves e seu staff tem acerto com o Tricolor mas aparentemente o Nacional procura outras ofertas ou argumentos para valorizar o seu produto.
Uma destas ofertas seria do Internacional, de Porto Alegre. Entretanto, os principais dirigentes do clube gaúcho negaram qualquer oferta em recentes entrevistas locais e não acredito que estejam blefando. A proposta Tricolor já está na mesa do Nacional há algum tempo. O clube propôs compra de 50% dos direitos econômicos do volante e nega ter aumentado o valor inicial. Segundo Muricy, coordenador técnico, em entrevista ao canal do Arnaldo e Tironi, a negociação não se resolveu ainda pelo aspecto financeiro.
A ‘novela’, termo usado quando uma tratativa demora além do normal, neste caso é por parte do Nacional que, convenhamos, está no direito dele. O São Paulo, até que se prove o contrário, não pretende aumentar a oferta aos uruguaios e a verdade é que, apesar do esforço do staff do jogador na transferência para o Morumbi, não há indícios de acerto entre os dois clubes.
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Milton Cruz está de volta ao São Paulo. Demitido pelo desafeto Leco, o profissional retorna ao Tricolor após desistir de processar o clube e fará parte da estrutura fixa de futebol do clube. Segundo o GE.com, ele terá um salário menor do recebia em 2016, quando foi demitido do clube.
A volta do ex-auxiliar mais famoso do clube gerou bastante discussão nas redes e entre grupos de Whatsapp de torcedores do São Paulo. Dá para perceber facilmente o quanto Milton Cruz é tipo um “ame ou odeie” entre a coletividade Tricolor.
Nesta volta, a informação mais importante e apurada é que Milton foi um pedido de Muricy Ramalho antes mesmo de Júlio Casares assumir a presidência do São Paulo, mas não poderia ser contratado por conta dos processos movidos contra a instituição. A desistência era uma exigência para a volta e foi resolvida entre o jurídico do clube e o próprio Milton. Deste modo, o Tricolor também se livra de R$ 1,8 milhões que teria que pagar ao profissional, além de R$ 28 milhões a serem julgados.
Processo é uma coisa bem complicada; ao mesmo tempo que é uma grande rusga, para muitos irreparável, é um direito que qualquer um pode ter se sentir lesado pelo seu empregador. Até Telê Santana, ídolo Tricolor, processou o clube e isso é motivo para não ser tão homenageado como deveria dentro do Morumbi. Eu nunca recontrataria alguém que processasse minha agência mas resignadamente reconheço que o mundo do futebol é muito diferente do mercado profissional. Tá claro que o problema de Milton era com o Leco.
Para acreditar no sucesso desta insólita investida, me atenho a duas coisas: a competência já mostrada por Milton em momentos de glória no clube e principalmente pela indicação de Muricy, que considera o profissional um alicerce dos títulos que participou como técnico e entende que rever a parceria agregará ao clube neste momento.
O fato é que hoje Muricy é o cabeça do futebol e confia no trabalho de Milton Cruz. Deste modo, torço para que o ídolo Tricolor e hoje coordenador de futebol não erre na indicação e que Milton use toda a sua experiência para melhorar o time de profissionais da Barra Funda. Certamente Muricy já acertou os pontos com Crespo e seu staff pois Milton já trata há tempos com o Tricolor.
Muita prudência e boa sorte ao Milton… e boa sorte a nós.
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São Paulo e Banco Inter encerraram uma parceria de quatro anos, a segunda mais duradoura da história de patrocínios do Tricolor, atrás da icônica LG. O banco agradeceu a parceria em suas redes sociais e a diretoria do clube segue procurando um novo patrocinador master para a instituição.
Neste interim, uma informação que não corresponde com a verdade foi propagada, causando mal estar com a torcida do Tricolor. A informação dava conta que o Banco havia ofertado R$ 7 milhões anuais para permanecer com o clube, um valor bem abaixo do pago nos tempos de parceria.
Essa informação é falsa. Segundo o que eu e outros colegas, como o jornalista Ricci Jr (SPFC Digital) e Gabriel Fuh apuramos, o São Paulo pediu algo em torno de R$ 25 milhões pelo seu master, valor que o Banco Inter não pretendia pagar. A solução dada pelo Tricolor foi tentar alocar o patrocínio para outras propriedades. Os novos moldes não agradaram a parceira, que optou por encerrar pois não queria perder a propriedade atual master mas também não queria arcar com os novos valores solicitados.
Enfim, o que ocorreu foi uma dissolução de mercado. Um pediu o que acha que vale o espaço, o outro não pretendia pagar mais. Apenas não ocorreu essa oferta de R$ 7 milhões anuais como alguns veículos propagaram, de acordo com o que apurei. É importante essa correção.
Retiro um trecho de um texto do jornalista Gabriel Fuh sobre o tema: “É bom lembrar que pode existir ação boa, mas não existe boa ação no mercado. Todo mundo visa a mesma coisa: crescer e ganhar dinheiro. O mercado de patrocínio master estava e ainda está em baixa no futebol. Pouquíssimos times no Brasil sequer vão ultrapassar os R$ 15mi anuais, alguns, mesmo do eixo Rio-SP, nem R$ 10mi anuais conseguiram no período. Isso é o quanto a exposição na camisa vale. Só Flamengo e claro, Palmeiras, fogem a essa curva.” – disse ele em seus canais.
Concordo com o jornalista Gabriel Fuh: a parceria ao longo desses quatro anos foi boa para São Paulo e Banco Inter. O patrocinador aproveitou um momento de baixa do mercado do futebol, fez um aporte ousado para o seu tamanho e ganhou muito com isso. Já o São Paulo e sua torcida se beneficiaram de um bom patrocinador por bons anos.
Vale lembrar que o Inter foi o patrocinador que facilitou a descida da logomarca para baixo das listras do uniforme do São Paulo, uma ação que gerou sentimento positivo para todas as partes, principalmente a parte do torcedor.
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Martín Benítez é alvo do São Paulo Futebol Clube. O meia, que pertence ao Independiente e atualmente está no Vasco da Gama, é um pedido de Hernán Crespo e Alejandro Kohan, com quem trabalhou no Rey de Copas em 2017 e 2018.
Benítez foi sugestão do Blog São Paulo Sempre em 02 de março. Veja aqui.
Segundo o jornalista Jorge Nicola, São Paulo e Independiente já iniciaram negociação pelo meia. Pelo que eu apurei ainda está em fase de sondagem das condições mas a ideia seria o Tricolor contar com Benítez até o fim deste ano, com opção de compra a um valor fixo. Seria a melhor opção para o São Paulo, sem dinheiro a curto prazo mas com melhores possibilidades financeiras no final da temporada. O Vasco não pretende se desfazer do jogador e usa o contrato até o meio do ano como escudo ou barganha. Muricy, um dos cabeças do futebol do São Paulo, aprova a contratação do argentino de 26 anos.
O problema de Benítez, meia cerebral clássico e talentoso com a bola nos pés, foram as contusões que o tiraram de muitos jogos da temporada passada. Alejandro Kohan foi um de seus grandes preparadores físicos na carreira e acredita que pode colocar novamente o meia nos cascos. O profissional é considerado um dos melhores da Argentina.
Também vale lembrar que Benítez foi um dos destaques do Diablo Rojo na vencedora campanha da Sul-Americana de 2017, vencendo o Flamengo em pleno Maracanã, no que a imprensa considerou mais um “Maracanazzo”.
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O atacante Pablo esteve ao vivo Sportv na tarde desta segunda-feira. O jogador deu uma pausa na folga de dois dias do elenco e falou com Rizek, Pet, Roger Flores e Alexandre Lozetti em uma entrevista de cerca de 20 minutos.
Gostei bastante das perguntas dos entrevistadores. Rizek e Pet apertaram o calo da derrocada do clube no Brasileirão. Rizek, como muitos torcedores do São Paulo, ainda comentou que não consegue acreditar até hoje na queda vertiginosa que o grupo teve e pediu para o entrevistado tentar explicar o “quase inexplicável”.
Questionado, Pablo não conseguiu encontrar uma explicação lógica para a queda. Falou do encaixe de outros times no sistema, desmentiu a relação entre Diniz e Tchê Tchê como causa da campanha de rebaixado e comentou o atentado contra o ônibus como “assustador”.
O assunto está entalado na garganta de muito são-paulino mas foi uma fala breve no meio de tanta tentativa que me chamou a atenção: “Fomos nós, os jogadores”. Pablo admitiu que estava nas mãos do elenco esse título, que esvaiu como a areia fina de uma ampulheta. Para mim, até que se prove o contrário, a responsabilidade maior foi o elenco. Por mais que fatores externos ou aprendizado dos adversários, o título estava à vista de todos dentro de campo. Eram eles, a bola e alguns adversários para fazer os pontos necessários no sprint final. Inexplicável.
Pablo também contou os motivos do seu renascimento neste início de ano. Um deles é a sequência de jogos. Titular desde a vitória diante do Flamengo, o jogador marcou ou foi assistente em todas as partidas até então. Aí vem o segundo motivo: a confiança. Para um atacante, gols são fundamentais para a manutenção da confiança em arremates. O gol de fora da área, comentado por Lozetti durante o programa, talvez só fosse gol pela atual confiança do jogador.
Por fim, Pablo falou do seu novo posicionamento com Crespo, herói de infância quando atuava no River Plate, Europa e seleção argentina. Com Diniz, a ordem era se movimentar. Já com o novo comandante, o posicionamento dentro da área passa a ser mais importante. “Ele me pede para ficar mais dentro da área que o Luciano faz a movimentação” – explicou.
É fundamental para o São Paulo de 2021 ter um Pablo motivado e confiante, mesmo com o clube procurando outro centroavante, como alardeado por Muricy a Gazeta Esportiva. Pablo custou muito caro para ser um reserva de luxo e tem futebol para mostrar bem mais do que mostrou até o início da era Crespo. Espero que o técnico, profundo conhecedor da posição, possa ser decisivo para o nosso nove no Tricolor.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]