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OPINIÃO São Paulo 1×1 Vasco da Gama

Tem dia que não é dia. Com gols de Cano e Luciano , São Paulo e Vasco da Gama ficaram na igualdade no Morumbi e terminam o jogo com sensações distintas: os vascaínos comemoraram o ponto conquistado pelo contexto em que vieram ao ejogo. Já os são-paulinos, lamentaram os dois pontos deixados para trás em sua casa.

 

O São Paulo fez um primeiro tempo ruim, com pouca pressão e espaços para o contra-ataque cruzmaltino. Em um deles, German Cano aproveitou uma bobeada de posicionamento de Bruno Alves. O São Paulo não mostrou perigo na primeira etapa e o gol de empate veio também com uma bobeada do adversário. Luciano não perdoou e fez mais um com a camisa do Tricolor.

 

Já na segunda etapa, uma partida diferente. O São Paulo encurralou o Vasco em seu campo e não deu chances de contra-ataque aos cariocas. O que se vou em 45 minutos foi um jogo de ‘gato e rato’ no campo vascaíno, mas mesmo assim o Tricolor não fez jus a vitória porque não transformou controle de jogo em chances agudas. Apenas um lance cabal de Brenner na frente do goleiro Lucão no comecinho da segunda etapa e mais nenhuma bola que saísse nos melhores momentos da TV.

 

Muito desse fraco desempenho se reflete na atuação de Dani Alves. O camisa dez desta vez não repetiu os grandes jogos diante do Flamengo. Até mudou de posição na segunda etapa, atuando pelo lado direito, mas realmente não foi o seu dia. Além dele, Igor Gomes muito abaixo e Sara atuou de forma discreta.

 

O resultado não é catastrófico mas são pontos importantes perdidos na luta pela ponta da tabela. Para mim faltou atenção e foco ao Tricolor em construir a vitória no Morumbi. Já o Vasco mereceu o ponto conquistado: chegou praticamente dizimado pela COVID19 a capital paulista e mostrou dedicação coletiva e empenho dos seus jovens de base.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Sem culpa no gol. Virou líbero no segundo tempo. Nota: 6,0

Juanfran – Primeiro tempo bem fraco. Nota: 4,5

Bruno Alves – Errou na linha do gol vascaíno. Nota: 4,0

Pelé – O substituto de Diego Cista foi regular e não comprometeu. Nota: 6,0

Reinaldo – Não foi seu dia mas acertou alguns cruzamentos. Nota: 5,5

Luan – Partida ok, saiu por opção tática. Nota: 6,0

Dani Alves – Bem abaixo do seu normal. Chegou a jogar de lateral. Nota: 5,0

Igor Gomes – Partida bem fraca. Nota: 4,0

Gabriel Sara – Correu, lutou mas não se destacou. Nota: 5,5

Brenner – Perdeu uma chance difícil de perder. Nota 5,0

Luciano – O melhor do São Paulo. Mais um gol para a conta. Nota 8,0

 

Pablo, Tchê Tchê, Hernanes, Vítor Bueno e Tréllez O destaque (negativo) ficou por conta de Vítor Bueno, que errou quase todos os lances que participou.

 

Fernando Diniz – O São Paulo não estava no seu dia. O técnico lutou para manter o padrão e na segunda etapa jogou seu time para frente, fazendo substituições para ganhar o jogo. O resultado não passa pelas suas decisões. Manteve a coragem ofensiva. Nota: 6,0

 

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Grupo 100% focado no futebol disponibiliza projeto de 10 anos para o Tricolor

O Nova Força, um dos mais novos grupos políticos formados por sócios do Tricolor, disponibilizou em seu site um plano de gestão de dez anos para o São Paulo Futebol Clube. O PDF do Plano de Gestão possui definições estratégicas e propostas táticas para que o clube resgate seu protagonismo até 2030, data em que o São Paulo completa 100 anos de fundação.

 

Formado em sua grande maioria por jovens sócios que se preocupam 100% com a área de futebol, o Nova Força tem como proposta defender os principais pilares históricos da identidade do Clube:  vanguarda e modernidade. A idéia é reposicionar o clube à frente de seus rivais.

 

O grupo é composto por alguns nomes conhecidos da coletividade Tricolor, como Rogê David, conselheiro que passou por áreas como o Sócio Torcedor e o Marketing e Marcelo M. Portugal Gouvêa, conselheiro e filho do ex-presidente Marcelo Portugal Gouvêa. Além deles, pessoas escolhidas pela veia são-paulina e excelência em suas áreas de atuação. Muitos deles são candidatos a eleição no Conselho Deliberativo.

 

Marcelo Portugal Gouvêa, líder do grupo e candidato a Presidência do Conselho Deliberativo, disse dias atrás em uma live que o plano criado será apresentado para o presidente que vencer a eleição em dezembro, seja ele Roberto Natel ou Júlio Casares. “Marcelinho”, como é conhecido no clube, se mostrou preocupado com o futuro do Tricolor “às vésperas” da década que antecede o centenário do São Paulo.

 

Acho excelente a criação de um grupo formado 100% por pessoas de mente jovem e focadas no futebol da instituição. Somos mais de quinze milhões de torcedores e não podemos ser representados por conselheiros que fizeram nome entre apenas centenas de sócios que nem são-paulinos precisam ser.

 

A instituição e sua torcida são infinitamente maiores que as pessoas que frequentam as dependências do clube social mas o que se vê no Conselho Deliberativo não é nem um pouco essa representatividade.

 

Baixe o Plano de Gestão do Grupo Nova Força aqui.

 

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Como o São Paulo conseguiu segurar Fernando Diniz por mais de um ano?

De todos os clubes da série A do Brasil, o técnico Fernando Diniz só perde em longevidade para Renato Portaluppi, do Grêmio. No clube desde fim de setembro do ano passado, o treinador do São Paulo vive o seu melhor momento na frente do elenco Tricolor.

 

Foram muitos espinhos. Diniz passou por diversas adversidades ao longo de 2020 e chegou a ter a sua cabeça a prêmio por mais de uma vez em jogos ‘tudo ou nada’. Mesmo sob o olhar desconfiado do torcedor, o técnico teve respaldo total da diretoria de futebol, capitaneada por Raí, e aquilo que é mais importante para um técnico: o aval do elenco.

 

Claro, Diniz está aí pela sua competência e pelo tempo que lhe deram para trabalhar, mas entre muitos fatores que determinaram a sua permanência, cito um que considero vital: a invencibilidade do São Paulo nos clássicos em 2020. Fazia muito tempo que o clube não vencia seus rivais mais próximos e isso sempre foi motivo de turbulência na Barra Funda. A invencibilidade deste ano criou uma tolerância junto ao torcedor, mesmo as eliminações doídas no Paulista e Sul-Americana, aliadas a saída precoce da fase de grupos da Libertadores.

 

Diante do Santos, o time venceu pelo Paulista e deixou a vitória escapar por pouco no primeiro turno do Brasileiro. Contra o Corinthians, um empate no Paulista e uma emocionante vitória no primeiro turno do Brasileirão e diante do Palmeiras, também um empate no Paulista e uma vitória de gala no primeiro turno do Brasileiro, acabando com o tabu no campo alviverde. Nenhuma derrota.

 

Vencer seu rival próximo pode não resultar em títulos mas transmite um êxtase necessário para qualquer clube, seja ele grande ou pequeno. No popular: se o São Paulo perdesse os clássicos que ganhou, eu duvido que Leco manteria o Diniz, conhecendo o presidente como nós conhecemos. Não fossem os bons resultados diante dos seus mais próximos rivais, dificilmente Diniz estaria na frente do São Paulo neste momento, ainda mais com a impaciência causada pela longa estiagem de títulos. As vitórias em clássicos deram sobrevida a Diniz.

 

Temos ainda três clássicos pela frente no Brasileirão, fora a possibilidade de decidir a Copa do Brasil em um confronto diante do Palmeiras. Que a invencibilidade Tricolor se mantenha de pé!

 

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Tricolor tem seu primeiro jogo atrasado marcado para quarta, dia 25

Passada a euforia da classificação para a Copa do Brasil, o São Paulo já volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. E na semana que vem ‘pagará’ o primeiro jogo atrasado em Fortaleza, diante do Ceará.

 

Com a marcação da partida ainda do primeiro turno, os próximos compromissos do Tricolor pelo Brasileirão são: Vasco Da Gama (22/11 – domingo, no Morumbi), Ceará (25/11 – quarta, no Castelão – jogo ainda do primeiro turno) e Bahia (28/11 – sábado, em Salvador).

 

Com intervalo curto, a tendência é que o Tricolor permaneça treinando em Fortaleza após a partida diante do Ceará e viaje direto para Salvador, sem voltar a capital paulista.

 

Em terceiro lugar com 36 pontos e três jogos a menos que o líder Atlético (38 pontos), o São Paulo tem tudo para pontuar bem e lutar pela ponta da tabela até o final de novembro. Os jogos da Copa do Brasil acontecerão apenas nos dias 23 e 30 de dezembro.

 

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Depois de um ano de desconfiança, Diniz enfim ganha abraço da torcida!

A classificação para as semifinais da Copa do Brasil com um time copeiro em campo, eliminação de um grande favorito e o apoio da torcida marcam uma nova fase do São Paulo: a consolidação do trabalho de Fernando Diniz.

 

O técnico Tricolor, que está no clube há pouco mais de um ano, passou por poucas e boas durante boa parte do trabalho. Dúvidas, protestos e pedidos de demissão de conselheiros e de torcedores nas redes sociais foram a tônica durante boa parte do percurso do treinador, bancado a toda custa por Raí e sua diretoria.

 

Após a vitória que classificou a equipe para a próxima fase do Brasileiro, uma imagem inimaginável nos últimos meses: o treinador saiu do ônibus da delegação na saída do jogo e comemorou o feito com os torcedores próximo a grade do portão principal, ganhando um abraço simbólico de Baby, presidente da maior organizada do clube. Veja imagem abaixo:

 

 

Nada poderia ser mais emblemático. O técnico, criticado por nove em cada dez torcedores desde a chegada ao Tricolor, enfim mostrou que o elenco absorveu o seu padrão de jogo e corresponde a tudo que o são-paulino mais queria: uma equipe equilibrada, aguerrida e eficiente. Tem defeitos sim, mas as qualidades se sobrepõem. Demorou mas a paciência rende frutos: São Paulo de hoje é bonito de ver e Fernando Diniz, aceitemos ou não, é responsável por grande parte disso.

 

Que essa simbiose entre torcida e elenco não seja desfeita com eventuais insucessos no Brasileirão. Até o início da semifinal, marcada para os dias 23 e 30 de dezembro, o São Paulo jogará “dia sim e dia não” no Brasileirão, pagando os jogos atrasados diante de Goiás, Botafogo e Ceará.

 

Haja fôlego, mas agora é momento de jogar junto com o Tricolor de Fernando Diniz. Todos eles mostraram que são capazes de nos entregar esperanças de títulos para esta e, quem sabe, as próximas temporadas.

 

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