O ex-jogador Denílson hoje é um dos comentaristas mais influentes da TV aberta e muitas vezes dá pitaco sobre o São Paulo, clube que se formou e defendeu antes de se transferir para a Europa.
No programa “Jogo Aberto” da última sexta-feira (25), o ex-jogador se mostrou contundente ao avaliar o desempenho do São Paulo na temporada, inclusive dando sua nota para o desempenho até então.
“Nota seis. Não está baixa. Eu acho que é uma nota até aceitável pelo que o São Paulo vem fazendo nessa reta final, eu acho que o Zubeldía erra em algumas coisas, demora em mudar o jeito do time jogar” – justificou Denílson.
Até o momento, concordo com Denílson. Apesar da frustração das eliminações, o São Paulo vem fazendo uma campanha aceitável na temporada. Aceitável nesta condição financeira do clube. Nunca aceitável pela grandeza histórica.
Também concordo com a avaliação sobre Zubeldía, apesar dos maiores responsáveis pelas duas recentes eliminações e a do Paulistão 2024 serem os jogadores, em especial os que decidiram em 2023 e neste ano não conseguiram decidir. Lucas, Calleri e Luciano tiveram chances para mudar essa perspectiva diante de Atlético-MG e Botafogo.
Atualmente em sexto na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, o São Paulo luta por uma vaga direta na Libertadores do ano que vem, além de uma melhor premiação no final do Brasileirão.
O clube pode se beneficiar com uma eventual conquista da Libertadores deste ano pelo Botafogo e não ir para a primeira fase da competição. Com a goleada sobre o Peñarol no Rio, o alvinegro está praticamente classificado para a final.
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Em noite de lambança e golaço, o São Paulo empata com o Criciúma em Santa Catarina e continua a fazer o seu torcedor sofrer em busca da vaga na próxima Libertadores da América.
Diante do contexto, o lindo gol de Liziero no final da partida salvou o São Paulo de um grande prejuízo. Porém, a partida mostrou mais uma vez uma equipe pouco confiável tática e tecnicamente, ressaltando a oscilação que a marcou durante quase toda a temporada, exceto apenas ao primeiro mês de Zubeldía no comando.
Da parte técnica, é o que todos vêem faz tempo: Calleri, Lucas, Luciano e, nesta noite Arboleda, não vivem um bom momento e isso é para mim a maior causa das eliminações nas Copas em jogos disputados diante do Galo e do Botafogo. O São Paulo só crescerá com o crescimento dos seus atletas que fazem a diferença.
Do ponto de vista tático, apesar de Zubeldía ter testado formações diferentes, o que vimos foi mais do mesmo, isso é, o 4-2-3-1 que vira um inócuo 4-2-4 com Lucas “batendo cabeça” com Luciano, pouco avanço dos alas (sim, Jamal e Igor são mais alas que laterais), pouca chegada dos volantes e Calleri isolado, sem receber uma bola boa sequer.
Eu não sei se o 3-5-2 poderia ajeitar a equipe mas tenho convicção que para ontem seria a melhor estratégia. Claro, a furada nível “Os Trapalhões” de Arboleda após a espalmada mal cuidada de Rafael acabou com a estratégia do São Paulo, mas mesmo sem a bizarra jogada, o Tricolor já se mostrava mais uma vez difícil, apesar de nunca faltar entrega.
A boa notícia foi a volta de Ferreirinha. O time muda com ele em campo. Wellington Rato mais uma vez entrou bem e distribuiu bem o jogo no tempo que esteve em campo. Eles e Liziero fizeram a diferença.
Eu creio na classificação a Libertadores mas, após a temporada, é preciso resolver algumas pendências internas no CT, envolvendo jogadores e Comissão Técnica. Calma, não é motivo de demissão de técnico e sim de ajustes técnicos e táticos para a temporada seguinte. Precisamos de laterais, um meia que distribua jogo no meio (parece óbvio mas no São Paulo não é) e que nossos atletas que resolvem estejam aptos a desenvolver o potencial que desenvolveram em 2023.
Vamos São Paulo!
Nota dos personagens da partida:
Rafael: falha no gol do Criciúma. Nota: 4,5
Igor Vinícius: pouco aproveitado como ala. Nota: 5,0
Arboleda: a pior partida do zagueiro na temporada. Nota: 2,0
Alan Franco: partida regular, sem sustos. Nota: 5,5
Jamal: boa iniciativa no começo do jogo, depois caiu. Nota: 5,0
Luiz Gustavo: trabalho regular na frente da zaga. Nota: 5,0
Marcos Antônio: o meio-campo, no geral, foi mal. Nota: 5,0
Lucas: tentou ditar o jogo, sem sucesso. Desconectado. Nota: 4,5
Luciano: partida muito discreta. Chutes no espaço. Nota: 4,0
Calleri: nhaca que não termina mas participou do gol. Nota: 5,0
Erick: discretíssimo no ataque. Nota: 4,0
Destaques: Ferreirinha: 7,0, Liziero (golaço): DEZ e Wellington Rato (ótima participação): 8,0
Zubeldía: formação “mais do mesmo” num jogo onde poderia ter explorado mais os alas que tinha. As suas substituições surtiram efeito e Ferreirinha, Wellington Rato e Liziero foram diretamente responsáveis pela melhora e empate. Nota: 5,0
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Julio Casares, presidente do São Paulo, foi o personagem central de uma entrevista realizada para o ‘Último Lance’, da TNT Sports Brasil.
No programa, o dirigente máximo do Tricolor respondeu perguntas e comentou os últimos e importantes assuntos relacionados ao Tricolor, entre eles o futuro de Zubeldía, a nova direção da gestão após a criação do FDIC e especulações de jogadores para os próximos anos.
A entrevista foi lúcida e importante para afastar especulações em relação por exemplo ao técnico. Casares também falou em cobertor curto e uma atenção mais próxima as finanças, sem que o elenco perca competitividade nos campeonatos.
Vou passar aqui minha opinião sobre os principais pontos da entrevista:
Casares garantiu que, apesar do limite de orçamento, o clube seguirá forte na briga pelos campeonatos. O presidente exemplificou a atual maneira de contratação (empréstimo com opção de compra) como um dos trunfos para a vinda de bons jogadores e bateu na tecla da responsabilidade. “O fundo traz equilíbrio” – disse Julio Casaresem entrevista ao canal TNT Sports.
Diferente dos primeiros anos de mandato, que o São Paulo vendeu poucos atletas, Casares desta vez admitiu a chance de negociar mais atletas nos próximos anos, tendo como fonte de reposição a base, em Cotia. “Hoje estamos no mercado, se aparecer uma boa proposta, podemos vender.” – disse ele.
Julio Casares elogiou o trabalho do argentino, mas disse que não adiantará as decisões. O dirigente refutou o termo “fritura”, falou em lealdade entre todos dentro do CT e disse que a instituição estabelecerá planos para os próximos anos no fim do Brasileirão. “Vejo ele trabalhando e confio muito no trabalho dele” – disse Casares, em entrevista ao canal TNT Sports.
Casares foi direto sobre a possibilidade do São Paulo contar com reforços como Oscar e Thiago Mendes. “Oscar e Thiago são grandes jogadores. Depende de equação financeira. Para entrar um jogador, tem de sair outro em condição de receita, senão vamos estourar (o orçamento)” – disse ele.
Entrevista transparente e essencial. É isso que um presidente de um clube gigante como o São Paulo deve fazer regularmente junto a imprensa, para afastar qualquer tipo de boato em tempos de eliminações, frustrações e lamentos.
“Caímos da Copa do Brasil e da Libertadores, são coisas do futebol, agora temos um campeonato para terminar o ano bem.” – não tem como não discordar desta afirmação. Poderíamos estar na final da Libertadores ou Copa do Brasil neste momento. Não estamos pelas circunstâncias dos jogos. Fomos competitivos.
Vale dizer que Muricy confirmou estratégia para a pré-temporada com Zubeldía e a presença da base Tricolor nos Estados Unidos. Veja aqui.
Vamos lá: se essa gestão conseguir cumprir a tarefa financeira dos próximos anos e a equipe não se apertar em campeonatos que prevêem descenso, já será um feito significativo. Se o clube conseguir de fato ser competitivo para conquistar títulos como foi neste ano, estará acima da média da minha análise e se ainda conquistar títulos com a responsabilidade financeira pregada, será uma das melhores gestões da história do clube.
O tempo dirá e espero que nos responda bem. O importante é cumprir.
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Nem mesmo a quinta colocação e a boa chance de uma vaga direta na Libertadores do ano que vem do São Paulo de Zubeldía acalmaram um dos comentaristas esportivos mais controversos da atual televisão brasileira.
O ex-jogador Müller, hoje comentarista da TV Gazeta, detonou o desempenho do clube neste ano, classificando-o como uma das grandes decepções do futebol brasileiro. Nem o técnico, que chegou nestae ano ao clube, foi poupado:
“O Zubeldía pegou o São Paulo no começo do Campeonato Brasileiro. Clube grande tem que ganhar título. Precisa de resultado” – disparou Müller no programa Mesa Redonda da TV Gazeta do último domingo (21).
Segundo o ídolo do Tricolor nos anos 80 e 90, é mais que obrigação do clube obter uma vaga na Libertadores tendo em vista o tamanho da folha salarial, igual a dos rivais paulistas e uma das maiores do Brasil.
“Com uma folha de pagamento dessa, o mínimo que tem que fazer é conseguir uma vaga na Libertadores” – disse o ex-camisa sete Tricolor.
Müller não esconde a sua torcida pelo São Paulo, clube que o projetou para o mundo desde a época dos Menudos de Cilinho, até o auge em 1993, quando foi dono do gol que deu o bicampeonato mundial ao São Paulo diante do Milan.
Um dos melhores e mais completos atacantes que eu vi jogar com o manto do São Paulo, Müller foi peça-chave na era “Telê”, considerada a era de ouro do Tricolor.
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O São Paulo ainda não fez alarde, mas ampliou o contrato de uma das grandes “espinhas dorsais” do elenco atual: o meio-campista Alisson.
O camisa 25 possuía contrato válido com o SPFC até o final de 2026. Porém, uma extensão de vínculo foi firmada entre as duas partes nos últimos dias e já está no BID, o documento oficial de registros de jogadores da CBF.
Nessa nova renovação, Alisson é atleta do São Paulo até o final de 2027.
O jogador era o principal destaque do time antes de sofrer uma lesão grave diante do Grêmio em julho e ficar fora de ação desde lá. Sua ausência foi muito sentida no meio-campo, sobretudo nas eliminações para o Atlético Mineiro (Copa do Brasil) e Botafogo (Libertadores).
Não tem discussão: a renovação é justa pelo valor que tem o jogador junto ao elenco e a tática da equipe, seja ela com qualquer treinador que seja. Alisson faz o papel de volante e também chega como meia, muitas vezes ajudando a armar o time.
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