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Tricolor é uma grande incógnita em 2017, mas dá para apostar!

Nação do Maior do Mundo;

 

O São Paulo de 2017 é um grande ponto de interrogação na cabeça do torcedor.

 

O time, que oscilou bons e maus momentos no ano passado e terminou com um saldo negativo o ano de 2016, mexeu bastante no seu elenco. Wellington Nem, Neílton, Sidão e Cícero são bons valores mas, sem nenhum nome protagonista, o torcedor terá que se apoiar na maior contratação do ano, que estará no banco de reservas. Rogério Ceni é a maior esperança. E também a maior aposta.

 

O técnico chega com grande vivência do clube, e com ele uma comissão técnica especializada em metodologia européia. Inicialmente eu apostaria no ídolo como um grande elemento motivacional dentro de um padrão de treinamento e execução ainda a ser implementado. A tendência uma equipe bem mais intensa com o passar dos meses. Será preciso paciência para absorção total dos conceitos em uma elenco certamente mais novo. A aposta mostrará resultados com o tempo.

 

Em termos de elenco, o Tricolor está atrás de Santos, Palmeiras, Flamengo e Atlético Mineiro. Iguala forças com Grêmio, Cruzeiro e Atlético Paranaense e leva vantagem sobre os demais. A dedicação dos jogadores durante o primeiro semestre mostrará as chances reais do clube no Brasileirão e na Copa do Brasil, os principais torneios do ano, mas a princípio as chances de título serão reduzidas aos torneios mata-mata. Infelizmente ainda falta muito para o Tricolor voltar a protagonizar o Brasileirão: gestão, recursos financeiros para investimento em elenco e evolução tática.

 

Em resumo, o Tricolor de 2017 é uma grande incógnita, dentro e fora de campo. Apesar da falta de protagonistas para liderar o time dentro de campo, dá para apostar algumas fichas humano melhor que 2016 e, quem sabe, alguma surpresa dourada.

 

Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Três motivos para acreditar que 2017 será diferente de todos os outros

Três motivos para acreditar que 2017 será diferente de todos os outros

Nação do Maior do Mundo;

 

O São Paulo de 2017 será bem diferente de todos os demais anos de sua história.

 

Não é papo de primeiro de janeiro. É fato. Inevitavelmente, o clube terá um ano muito peculiar e precisará conduzir muito bem as novidades que vem por aí para que não se perca nas transformações.

 

O Novo Estatuto, que estará em vigor em abril (juntamente com as eleições para o novo presidente) foi concebido em longos meses e iniciará um caminho sem volta para um clube que passou boa parte dos seus anos muito bem sucedido sob o regime amador. O futebol mudou, os clubes brasileiros estão evoluindo e o São Paulo precisou se adaptar, começar com a adesão ao Profut, a descentralização do poder do presidente e a extinção dos cargos nomeados, aqueles que qualquer pessoa pode exercer, desde que ela seja aliada ou ‘combinada’. Resumidamente: mais especialização e menos política. O grande desafio será fazer essa nova roda girar, principalmente encontrando consultores profissionais de confiança, isenção, competência e ao mesmo tempo disponibilidade para ingressar no conselho administrativo, que terá elementos vitalícios e viciados na política de clube. Quem quer que seja o novo presidente em abril, a gestão será acompanhada por este futuro conselho administrativo, que terá três consultores isentos entre nove membros. Um passo em falso e os abutres voltarão com seus dedos. “Eu avisei, vamos voltar ao que éramos antes”. Todo cuidado é pouco.

 

Dentro de campo a novidade é Rogério Ceni. O novo treinador do São Paulo é uma doce incógnita, escolhida a dedo para fazer com que 2017 seja realmente peculiar. Rogério vem com gás, novos métodos, experiência de anos e anos nos gramados e a plena confiança do torcedor. Com ele, o jogador que não se dedicar sabe que será massacrado publicamente pela opinião mais voraz do futebol, a de quem paga o ingresso. Isso porque Rogério será o último a ser poupado, pelo menos nos seus primeiros doze primeiros meses.

 

Por último, mais uma grande quebra de paradigma. A Base Tricolor obrigatoriamente mais presente. Cotia é linda, mas não dá tanto resultado quanto o torcedor espera. Isso pode mudar. Em 2017 veremos um São Paulo com muitas caras literalmente novas nos treinamentos e rachões da Barra Funda. Isso porque a nova medida de subir todos os atletas acima de 20 anos entrou em vigor neste ano. Para que isso acontecesse, no ano passado o clube reformou todos os contratos dos seus jovens. O trabalho ‘invisível’ e brilhante do futebol do São Paulo em 2016 fez com que praticamente todos os atletas de 20 anos para baixo fossem agora de propriedade econômica predominante ou total do clube. A pergunta a ser respondida neste ano é: “os jovens, antes inibidos com a vinda de contratações de fora agora inibirão os reforços?” Ainda é cedo para avaliar se será bom ou ruim em questão de glórias e títulos para o torcedor, mas sem dúvida a novidade mexerá muito com a estrutura de transição Cotia/Barra Funda.

 

São novidades para lá de inéditas para um clube que sempre se caracterizou por ser fechado, de regime quase militar. Veremos como Cotia se sairá, assim como a implementação do novo estatuto e o trabalho do novo velho conhecido do torcedor brasileiro. Porém, a mudança é tão certa como a célebre canção de Lulu Santos: “nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia”. 

 

Um bom 2017 para todos nós.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Necessidade pode fazer meia da base ter a mesma trajetória de Kaká

Necessidade pode fazer meia da base ter a mesma trajetória de Kaká

Nação do Maior do Mundo;

 

O São Paulo não deve contratar um camisa dez para o primeiro semestre de 2017.

 

Com poucas e difíceis opções no mercado brasileiro e sul-americano, Rogério Ceni deverá a princípio subir o jovem meia Shaylon para o profissional, inclusive, levando-o com o elenco para os Estados Unidos.

 

Não era essa a previsão inicial do clube. O jovem catarinense de 19 anos, comprado recentemente pelo Tricolor junto a Chapecoense, seria uma das estrelas do São Paulo na Taça São Paulo Futebol Junior. A necessidade de subir o garoto casa com uma boa oportunidade, já que Jean Carlos, contratado junto ao Vila Nova e sem evolução nos treinos, será liberado para o Goiás e Lucas Fernandes está em fase final de recuperação de lesão e ficará no Brasil.

 

Kaká (que levava o nome Cacá no início de sua carreira), teve uma trajetória parecida. O meia era reserva do sub20 (o titular era Harrison) e, por uma questão de necessidade, teve a oportunidade de subir no início de 2001 e despontar após três jogos, sendo peça fundamental na conquista do torneio Rio-São Paulo da época. Longe das comparações entre jogadores, até porque Kaká foi mais veloz e vertical no início da carreira, mas Shaylon pode traçar o mesmo destino. O meia tem uma ótima visão de jogo, facilidade na armação e finalização.

 

Rogério deverá definir nesta sexta os nomes dos atletas que estarão na Flórida para a pré-temporada do Tricolor, na IMG Academy Pro & Team Training, a casa do clube em janeiro. David Neres está fora da lista. Enquanto isso o clube se dedica a aquisição de um atacante de área e um volante de contenção.

 

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Ainda falta um craque na equipe de Rogério Ceni. Por que não Hernanes?

Ainda falta um craque na equipe de Rogério Ceni. Por que não Hernanes?

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Segundo o diretor financeiro Adilson Martins, em entrevista a Rádio Globo na última quarta-feira, o São Paulo terá R$ 17,5 milhões disponíveis em seu orçamento anual para investir no futebol do clube em 2017.

 

Se considerarmos o montante apenas para aquisição de direitos econômicos (o diretor não esclareceu se o dinheiro incluiria salários, comissões e luvas) há um considerável valor para a chegada de alguém que protagonize o time de Rogério Ceni. Sim, o dinheiro deveria ser investido em um craque, ou de dentro da área ou que atue no meio-campo.

 

Hernanes é o nome ideal. O meia, atualmente sem espaço na Juventus, deverá ser emprestado pela “Velha Senhora”. O Genoa, clube mediano da Bota, mostrou-se interessado em contar com o “Profeta” por um ano, com opção de compra e até parte dos salários pagos pela Juve, de acordo com o jornal italiano Gazzetta Dello Sport.

 

Por que não Hernanes no São Paulo, sua casa? O ambidestro foi decisivo em um São Paulo vencedor de outrora, conhece bem o clube e atua numa posição que beneficiaria Cueva e o ataque Tricolor. Além disso, há motivos extra-campo para a aquisição de um protagonista. Em um ano sem Libertadores o São Paulo precisa manter adimplentes seus Sócios Torcedores. Por que não gerar receita com um ‘ídolo’ já aprovado? Não deve ser nada fácil Hernanes abandonar a boa vida na Italia, mas o São Paulo é muito, muito maior que o Genoa. Não custa fazer uma consulta ou até proposta.

 

Com Hernanes, o São Paulo daria um salto enorme de qualidade.

 

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Cícero chega para jogar e tentar apagar má impressão conquistada na “era Ney Franco”

Cícero chega para jogar e tentar apagar má impressão conquistada na “era Ney Franco”

Nação do Maior do Mundo;

 

Vinte e quatro de outubro de 2014, Copa Sul-Americana. O jogo contra a modesta LDU de Loja estava complicado. A equipe equatoriana havia armado um ferrolho que os comandados de Ney Franco não conseguiam transpor. O jogo caminhava para um empate e Rogério Ceni, goleiro na época, pediu para o treinador colocar Cícero em campo. Ney não aceitou a intervenção e Willian José foi o escolhido. O episódio gerou uma crise que em pouco tempo gerou a demissão de Ney Franco, com farpas públicas entre o ex-treinador e o ídolo da torcida do São Paulo.

 

Quatro anos depois, o ‘pivô’ da crise de 2012 está de volta ao Morumbi. Cícero retorna para rodar o meio campo, chegar ao ataque e auxiliar a transição dos garotos de base do clube. Pelo menos essa é a visão de Rogério Ceni, grande defensor do futebol do ex-Flu desde 2011, quando jogaram juntos por duas temporadas.

 

Em números, Cícero jogará dois anos com salários dentro do teto do clube. Receberá menos que Michel Bastos, por exemplo, porque o Flu aceitou pagar 30% dos seus vencimentos. Será mais um jogador chegando a custo zero, como Wellington Nem e Neílton. Apenas Sidão custou ao clube, cerca de 250 mil junto ao Audax.

 

O torcedor do São Paulo não tem boas lembranças da passagem de Cícero pelo clube. A estigma de ‘polivalente’ não funcionou naquela época e o jogador entregou muito menos que o esperado em um time complicado como era o de Ney Franco, diga-se de passagem. Desta vez, sob a batuta de Ceni, o cenário poderá ser diferente. Cícero deverá jogar ao lado de Thiago Mendes e Cueva, até substituindo o peruano em caso de ausência. Tem chance de apagar a má impressão criada na primeira passagem.

 

Se futebol é momento, Cícero teve bom ano no Fluminense em 2016. Capitaneou o time na conquista da Primeira Liga do Brasil e teve boa performance individual no Campeonato Brasileiro. Que ele venha com espírito de vencedor e ajude o velho amigo, agora treinador, a conquistar um título neste ano.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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