Opinião, postura e credibilidade

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Quem é melhor: Ganso ou Cueva?

Quem é melhor: Ganso ou Cueva?

Nação do Maior do Mundo;

 

Desde ao meio do ano passado até os dias de hoje, a pergunta que se repete quase que em um eterno ‘loop’ entre os grupos de discussão do torcedores do São Paulo é essa: “quem é melhor; Ganso ou Cueva?”

 

Paulo Henrique Ganso surgiu como um furacão no futebol brasileiro. Me lembro até que nos seus primeiros passos como profissional e muita gente na época acreditava que o craque era ele, e não Neymar. De estilo clássico e pouca movimentação com muita distribuição, seu apelido “maestro” pegou desde os primeiros jogos com a camisa do Tricolor. Ditou muitos jogos com diferencial, mas não resolveu quase nenhum clássico. Me lembro apenas de um São Paulo x Santos no Morumbi. Seu estilo introvertido era confundido com apatia, desinteresse e até soberba. De fato Ganso não demonstrava muita emoção nas entrevistas pós-jogo. Está sofrendo com Sampaoli.

 

Christian Cueva veio de surpresa, tomou o lugar do paraense e de cara conquistou a torcida com muita habilidade e rapidez. Além disso, mostrou muita personalidade na goleada sobre o Corinthians ano passado (o empate em Itaquera foi com gol dele, logo após jogos complicados na Libertadores) e agora foi importante contra o Santos na Vila. Tem estilo moderno e não precisou se adaptar para conquistar seu espaço no meio-campo. De quebra, renovou contrato com aditivo de valorização caso seja o cara no Brasileirão 2017, um caso raro de auto-confiança no futebol. Justifica a ‘marra’ na bola.

 

Muitos choram até hoje a perda do paraense, outros tantos sentem enorme alívio com a chegada triunfal do pequeno peruano e a mudança na dinâmica de jogo do Tricolor. Na ‘briga Ganso x Cueva’ sou mais o peruano, mas proponho outra coisa: jogaria com os dois no meio-campo. Sempre achei que Ganso poderia atuar mais recuado, distribuindo mais a bola que chegando ao ataque. Algo como fazia Pirlo na seleção italiana. Seria demais ter ele ao lado de Cueva e um cão de guarda na proteção a zaga. Óbvio, tudo isso no campo da imaginação, até porque o gênio dos dois também poderia ser um problema no vestiário, rs!

 

E para você? É Ganso, Cueva ou os dois?
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Mais detalhes da ‘nova’ contratação de Christian Cueva pelo São Paulo

Mais detalhes da ‘nova’ contratação de Christian Cueva pelo São Paulo

Nação do Maior do Mundo;

 

A última quarta-feira foi marcada por uma grande notícia para todos os são-paulinos: a ampliação de contrato do meia Cueva. O camisa dez da seleção peruana ganhou mais um ano de vínculo com o São Paulo (até junho de 2021) e uma valorização salarial que, incrível, ainda não chegou ao teto do clube.

 

Foi uma ação monstruosa (no melhor sentido) do clube, talvez tão grande como a chegada de Lucas Pratto. Seria, entre outras palavras, como se Cueva começasse do zero o contrato de quatro anos que fez quando chegou ao Tricolor no ano passado. Uma espécie de “re-contratação”, com chancela de já estar adaptado e ter com qualidade comprovada na liderança do meio-campo.

 

Uma cláusula importante chamou a atenção: Cueva pediu a inclusão de um aditivo financeiro contendo uma premiação específica (não divulgada) em caso dele ser eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro deste ano. Que atleta é tão auto-confiante assim a ponto de sugerir uma cláusula de produtividade? A gigante atitude precisa ser vista com ótimos olhos pelo torcedor do Tricolor.

 

Outro fato não pode passar em branco: a contratação de Cueva foi responsabilidade de Gustavo Vieira de Oliveira, dirigente tão criticado quando esteve na gerência do departamento de futebol no ano passado. Gustavo viu o peruano comer a bola na Libertadores de 2016 (em especial uma partida diante do San Lorenzo) e solicitou para o scout do clube o pesquisar. O atleta chegou sem novela, lembrando o velho estilo ‘São Paulo’ de contratação, perdido em uma época tão aberta de redes sociais. Pelo jogador que é, Cueva custou uma mixaria ao clube (cerca de 2 milhões de dólares), mas também foi pivô de um forte entreveiro no setor do futebol, inclusive com a demissão de Luiz Cunha, até então diretor de futebol naquele momento, e meses depois a saída do próprio Gustavo.

 

Conversei com uma pessoa próxima de Cueva (até da mesma nacionalidade) na noite da última quarta-feira. Ele confirmou o desejo do peruano em jogar na Europa, a afirmação do meia em querer ganhar um título importante com o Tricolor e também a forte aproximação de um clube do exterior (provavelmente da China) que contribuiu com que o São Paulo se precavesse com o novo contrato, aumentando ainda mais a multa rescisória (40 milhões de euros – não confirmados). Estimo que para contratar Cueva neste ano um clube teria que pagar cerca de 30 milhões de euros ao Tricolor.

 

Cueva é um cara para ser ainda mais valorizado, ao lado de pilares do elenco de Rogério. Um jogador de muita personalidade, dinâmica e habilidade. Um camisa dez que se alinha muito bem com o futebol moderno dos dias de hoje.

 

Parabéns, São Paulo, pela conquista.

 

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Leco? Pimenta? O torcedor tem que ser São Paulo FC acima de tudo e de todos!

Leco? Pimenta? O torcedor tem que ser São Paulo FC acima de tudo e de todos!

Nação do Maior do Mundo;

 

Leco e Pimenta estão em campanha para a presidência do clube.

 

Basicamente ambos defendem a mesma coisa: implementar gestão profissional no clube, até pouco tempo atrás engessado por um estatuto até então defasado. A estratégia de ataque entre os dois pólos que os representam também é semelhante: o grupo de Pimenta acusa Leco de representar a velha política e o continuísmo das gestões de Juvenal e Aidar. Já o grupo de Leco acusa a oposição de ser manipulada por Abílio Diniz e se apoiar politicamente em nomes que representavam épocas ainda piores de gestão no Tricolor. Gente que também estava até pouco tempo atrás do lado de Aidar e Juvenal, por exemplo.

 

O lado bom de Pimenta é que a sua gestão foi marcada pelas maiores esquadras e os maiores títulos do clube. Raí, Telê e um São Paulo respeitado. A favor de Leco uma clara intenção de avanço, provada pela aprovação do novo estatuto, a iniciativa de usar o sistema SAP de gestão, o combate feroz aos cambistas com os ingressos online e um time competitivo para a temporada 2017, após a falência econômica deixada por Aidar. Na minha opinião os dois nomes de cima são idôneos, por isso não trocarão ataques pessoais entre si. Quem estará a cargo da ‘baixaria política’ é o baixo clero de cada lado: assessores, adjuntos, aspones e os agitadores digitais ou reais. A famosa militância política, de gente que não decidirá nada, mas fará barulho que um gol num clássico no meio do Campeonato Paulista.

 

Até entre os conselheiros da situação e oposição há uma certeza: há muita gente boa e ruim nos dois lados. O que ferra o clube são aqueles que pensam mais em causa própria ou na causa das chapas que na instituição em si. Eu, Daniel Perrone, por respeito ao trabalho que realizo junto ao torcedor, não apoiarei ou ‘farei campanha’ para nenhum dos dois lados. Sou mais que Leco ou Pimenta: sou São Paulo e quem for eleito contará com minha eventual colaboração (se quiser) e integral fiscalização (mesmo se não querer).

 

Neste ano o novo presidente será escolhido em votação pelo Conselho Deliberativo e obedecerá o Novo Estatuto. Essa sim, para mim é a maior conquista do clube até então em muitos anos. Maior até que aquele que estará sentado na cadeira máxima em abril. Quem sabe, em 2020, o sócio poderá escolher diretamente o próximo presidente. Aí são outros quinhentos…

 

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OPINIÃO São Paulo 3×2 São Bento

OPINIÃO São Paulo 3×2 São Bento

Nação do Maior do Mundo;

 

O São Paulo precisou suar bastante a camisa para vencer o São Bento na noite desta última terça-feira. Com dois gols de Lucas Pratto e o pênalti convertido por Cueva no apagar das luzes, a equipe se mantém na liderança de seu grupo no estadual.

 

Mais uma vez a zaga, ponto forte do time no ano passado, saiu atrás do placar e cometeu falhas individuais. Rodrigo Caio não subiu no primeiro gol do adversário e o o que impressionou no segundo gol levado foi o incrível mano a mano que os zagueiros ficaram contra uma das equipes mais fracas da competição. Maicon e Rodrigo são bons, vem falhando mas para mim é mais uma questão de ajuste de sistema defensivo que troca de jogador, como alguns torcedores sugerem no calor das partidas.

 

Rogério Ceni tem uma carta na manga: Jucilei é justamente a peça para dar mais proteção na zaga, mas vai aprendendo a ajustar a equipe jogo a jogo, sem abrir mão de sua filosofia. Afinal, mesmo com três volantes não é comum para um clube grande tomar seis gols em casa em três jogos.

 

Mais uma vez o grande destaque foi o ataque, com o protagonista Lucas Pratto. O argentino, maior contratação do futebol paulista na temporada, já é artilheiro da competição com três gols, todos eles de cabeça. Mas foram muitas chances perdidas contra um adversário muito inferior tecnicamente, o que me faz considerar que esta foi a pior partida do clube no estadual, pela diferença entre as duas equipes. Basta ouvir o que o líder técnico do meio-campo falou após o jogo. Cueva quase se chicoteou de tanto erro. O pênalti redimiu sua apresentação ontem.

 

Bola prá frente, a equipe está tomando corpo e certamente vai crescer com a afinação das peças e mais proteção a zaga. O importante é que, apesar das falhas defensivas, a equipe de Ceni tem algo a mais a mostrar que o usual “o que vale é a vitória”. A torcida está com você, São Paulo.

 

Nota dos personagens da partida:

Sidão Mal posicionado, falhou no segundo gol do São Bento. Nota: 5,5

Buffarini Ainda não fez um bom jogo em 2017. Nota: 5,0

Maicon Exposto, é lento no mano a mano, provado no segundo gol. Nota: 5,0

Rodrigo Caio Falha de posicionamento no primeiro gol do São Bento. Nota: 4,5

Junior Assistência no segundo gol de Pratto. Vai dando conta do setor. Nota: 7,0

João Schmidt Distribuiu bem a bola, mas marcou pouco. Nota: 5,5

Cícero O trabalho é quase invisível, mas marcou e saiu bem com a bola. Nota: 6,0

Thiago Mendes Vem chegando mais no ataque. Falta marcação atrás. Nota: 6,0

Cueva Muitos lances perdidos. Ontem reconheceu a partida estranha. Gol. Nota: 6,0

Luiz Araújo Gosto quando ele joga “meio tempo” mostrando velocidade. Nota: 6,5

Lucas Pratto O nome do jogo. Dois gols, pivô e muita inteligência. Nota: DEZ!

Bruno Entrou na direita, falhou na marcação no segundo gol. Nota: 4,5

Chavez Mostrou importância ao sofrer o pênalti salvador. Nota: 6,0

Araruna Sem nota.

Rogério Ceni O São Paulo não jogou bem contra um adversário bem mais fraco tecnicamente: perdeu muitas chances e teve a defesa exposta em lances que são capitais. Mas é a filosofia ofensiva, que necessita de ajustes. Paciência e trabalho. Nota: 6,0

 

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São Paulo dá um enorme passo rumo a gestão profissional

São Paulo dá um enorme passo rumo a gestão profissional

Nação do Maior do Mundo;

 

Parece pouco, e por enquanto é, mas pode ser um divisor de águas.

 

O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou nesta última segunda-feira o uso do sistema SAP, um software de gestão integrada que poderá ser o grande salto para uma gestão mais eficiente e alinhada com o profissionalismo.

 

O sistema SAP (Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados), integrará áreas como a administração, financeiro, marketing e jurídico, que poderão trabalhar como pastas integradas, tal qual diversas empresas multinacionais. O grupo Atos (empresa de TI que atuou nos Jogos Olímpicos de 2016) será a responsável pela implementação da ferramenta ao longo de um ano.

 

Ponto para o clube: o sistema comprado é referência para empresas com governança séria em todo o mundo. É um sistema auditável de sistematização de processos usada por grandes multinacionais. Para se ter uma ideia, o software SAP 4 Hana, utilizado com sucesso pela Alemanha na Copa de 2014, será implementado na área de análise de desempenho e estatísticas.

 

Para os torcedores mais ‘politizados’, ressalto que esta é uma conquista de toda a instituição e não de uma ou outra diretoria, mas para se obter eficiência plena de gestão é preciso gente qualificada em todos os setores do clube. Quem passou por este tipo de situação em multinacionais sabe que não é um processo rápido. Durante o período de cerca de um ano a Atos ministrará treinamento, capacitação e o clube, cercado pelo novo estatuto, realizará uma seleção natural de pessoas aptas para o nível de exigência que será exigido nos próximos anos.

 

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